Museu Van Gogh considera falso suposto caderno inédito do pintor
Bruxelas, 15 nov (EFE).- O Museu de Van Gogh de Amsterdã afirmou que é falso o chamado "caderno perdido de Arles", apresentado nesta terça-feira por uma editora francesa como uma série inédita de desenhos do mestre impressionista, que seria na realidade uma simples cópia.
"Este álbum de desenhos é uma imitação dos desenhos de Van Gogh", declarou em comunicado a pinacoteca dedicada ao mestre holandês, cujos especialistas já rejeitaram a autenticidade das obras entre 2008 e 2012, com base na análise de fotografias de 56 dos 65 desenhos do caderno.
Em 2013 os estudiosos analisaram também peças originais e "não mudaram de opinião".
"Os especialistas examinaram seu estilo, técnica e iconografia" e assinalaram que "entre suas conclusões encontraram distintivos erros topográficos e que seu autor se baseou em desenhos desbotados de Van Gogh (1853-1890)", sentenciou o museu.
Segundo esses analistas, os rascunhos estão datados entre a primavera de 1888 e 1890, mas estes "não refletem de modo algum o desenvolvimento de Van Gogh como desenhista nesse momento" e estão executados em um tom "monótono, trôpego e sem espírito" que difere claramente do "refinamento característico de Van Gogh".
"Outro dado revelador é que os desenhos do caderno de desenho foram executados em tinta café, e este tipo de tinta nunca foi encontrado nos desenhos de Van Gogh dos anos 1888-1890", pois o pintor desenhava nessa época com tinta negra ou roxa que só adquiria um tom marrom ao descolorir-se com o tempo, algo que o imitador parecia ignorar.
Além disso, os especialistas encontraram na suposta obra inédita do impressionista erros tipográficos que demonstram que o autor não está familiarizado com as cidades francesas de Arles e Saint-Rémy onde Van Gogh morou e onde supostamente os desenhos foram feitos.
A história de como o caderno foi entregue por Van Gogh ao casal Ginoux de Arles - que gerenciava o café e hotel onde se alojava - e como esteve desaparecido durante 60 anos também parece "altamente improvável", acrescentaram os especialistas.
A editora francesa Seuil apresentou hoje o caderno como uma descoberta excepcional mais de um século depois da morte do artista, e o publicará na França, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Holanda e Japão a um preço de US$ 75.
"Este álbum de desenhos é uma imitação dos desenhos de Van Gogh", declarou em comunicado a pinacoteca dedicada ao mestre holandês, cujos especialistas já rejeitaram a autenticidade das obras entre 2008 e 2012, com base na análise de fotografias de 56 dos 65 desenhos do caderno.
Em 2013 os estudiosos analisaram também peças originais e "não mudaram de opinião".
"Os especialistas examinaram seu estilo, técnica e iconografia" e assinalaram que "entre suas conclusões encontraram distintivos erros topográficos e que seu autor se baseou em desenhos desbotados de Van Gogh (1853-1890)", sentenciou o museu.
Segundo esses analistas, os rascunhos estão datados entre a primavera de 1888 e 1890, mas estes "não refletem de modo algum o desenvolvimento de Van Gogh como desenhista nesse momento" e estão executados em um tom "monótono, trôpego e sem espírito" que difere claramente do "refinamento característico de Van Gogh".
"Outro dado revelador é que os desenhos do caderno de desenho foram executados em tinta café, e este tipo de tinta nunca foi encontrado nos desenhos de Van Gogh dos anos 1888-1890", pois o pintor desenhava nessa época com tinta negra ou roxa que só adquiria um tom marrom ao descolorir-se com o tempo, algo que o imitador parecia ignorar.
Além disso, os especialistas encontraram na suposta obra inédita do impressionista erros tipográficos que demonstram que o autor não está familiarizado com as cidades francesas de Arles e Saint-Rémy onde Van Gogh morou e onde supostamente os desenhos foram feitos.
A história de como o caderno foi entregue por Van Gogh ao casal Ginoux de Arles - que gerenciava o café e hotel onde se alojava - e como esteve desaparecido durante 60 anos também parece "altamente improvável", acrescentaram os especialistas.
A editora francesa Seuil apresentou hoje o caderno como uma descoberta excepcional mais de um século depois da morte do artista, e o publicará na França, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Holanda e Japão a um preço de US$ 75.
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