"Não" ao uso de preservativos em filmes pornô lidera votação na Califórnia
Los Angeles (EUA.), 9 nov (EFE).- A rejeição ao uso de preservativos nos filmes pornô filmados na Califórnia lidera nesta quarta-feira a consulta popular realizada no dia anterior, que coincidiu com as eleições nos Estados Unidos, com 93% dos votos apurados.
De acordo com a contagem, 53,9% dos eleitores votaram contra a Proposição 60, iniciativa que obrigaria os atores de filmes pornográficos a usarem preservativos e outras medidas de proteção durante as gravações.
A proposta, liderada por Michael Weinstein, presidente da AIDS Healthcare Foundation, recebeu até o momento o apoio de 46,1% dos votos.
No total, os opositores da medida chegam a 3.806.965 pessoas, enquanto que as pessoas que desejam mais proteção contra doenças sexualmente transmissíveis nos filmes adultos são até o momento 4.459.929 eleitores. O local onde o "sim" recebeu o maior apoio foi Los Angeles, onde está Hollywood.
A Proposição 60 também requer que os produtores dos filmes paguem por exames de saúde e vacinas, entre outros requisitos. Além de incentivar que os consumidores ajam como inspetores e denunciem violações da medida.
A indústria pornográfica é uma das mais rentáveis no Vale de São Fernando, um negócio multimilionário em Los Angeles, mas nos últimos anos se viu golpeada pela controvérsia sobre o uso de preservativos.
Em 2012, os eleitores de Los Angeles aprovaram a Medida B, que requeria o uso de preservativos entre os atores. No entanto, a iniciativa, que também foi impulsionada por Weinstein, entrou em uma batalha legal com opositores e não foi aplicada.
Mike Stabile, diretor de comunicação e porta-voz da campanha Não à Proposição 60, disse em comunicado que a medida coloca os atores produtores em uma corda bamba em nível legal, abrindo o caminho para processos e perseguição.
Os opositores à Proposição 60 sempre alegaram que não estão em desacordo com as regulações de saúde ao destacarem que desde o ano 2004 não foi reportado nenhum caso de contágio do vírus da aids nos sets de filmagem dos filmes para adultos.
Atualmente, os atores de filmes pornográficos devem ser submetidos duas vezes por mês a exames de doenças sexualmente transmissíveis.
De acordo com a contagem, 53,9% dos eleitores votaram contra a Proposição 60, iniciativa que obrigaria os atores de filmes pornográficos a usarem preservativos e outras medidas de proteção durante as gravações.
A proposta, liderada por Michael Weinstein, presidente da AIDS Healthcare Foundation, recebeu até o momento o apoio de 46,1% dos votos.
No total, os opositores da medida chegam a 3.806.965 pessoas, enquanto que as pessoas que desejam mais proteção contra doenças sexualmente transmissíveis nos filmes adultos são até o momento 4.459.929 eleitores. O local onde o "sim" recebeu o maior apoio foi Los Angeles, onde está Hollywood.
A Proposição 60 também requer que os produtores dos filmes paguem por exames de saúde e vacinas, entre outros requisitos. Além de incentivar que os consumidores ajam como inspetores e denunciem violações da medida.
A indústria pornográfica é uma das mais rentáveis no Vale de São Fernando, um negócio multimilionário em Los Angeles, mas nos últimos anos se viu golpeada pela controvérsia sobre o uso de preservativos.
Em 2012, os eleitores de Los Angeles aprovaram a Medida B, que requeria o uso de preservativos entre os atores. No entanto, a iniciativa, que também foi impulsionada por Weinstein, entrou em uma batalha legal com opositores e não foi aplicada.
Mike Stabile, diretor de comunicação e porta-voz da campanha Não à Proposição 60, disse em comunicado que a medida coloca os atores produtores em uma corda bamba em nível legal, abrindo o caminho para processos e perseguição.
Os opositores à Proposição 60 sempre alegaram que não estão em desacordo com as regulações de saúde ao destacarem que desde o ano 2004 não foi reportado nenhum caso de contágio do vírus da aids nos sets de filmagem dos filmes para adultos.
Atualmente, os atores de filmes pornográficos devem ser submetidos duas vezes por mês a exames de doenças sexualmente transmissíveis.
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