Assentamento aborígine mais antigo da Austrália é descoberto no deserto
Sydney (Austrália), 3 nov (EFE).- Uma equipe de pesquisadores encontrou o assentamento aborígine mais antigo no deserto do centro da Austrália e que antecipa a história em cerca de 10 mil anos, para 49 mil anos, segundo um estudo publicado na revista "Nature" esta semana.
O arqueólogo australiano Giles Hamm, da Universidade de La Trobe, indicou na investigação que têm provas que demonstram que a migração do norte para o sul foi anterior ao que se pensava e que estas comunidades desenvolveram tecnologias-chave em uma idade anterior à estabelecida.
A descoberta aconteceu a cerca de 550 quilômetros ao norte de Adelaide, capital do estado da Austrália do Sul, em um cânion da área conhecida como Flinders Ranges.
Os arqueólogos lá descobriram cerca de 4.300 artefatos e 200 fragmentos de ossos que correspondem a um réptil e 16 mamíferos.
O exame destes objetos revelou que as agulhas feitas com ossos têm entre 40 mil e 38 mil anos de idade, que usavam o gesso por volta de 40 mil e 33 mil anos, que aprenderam a fazer cabos para machados há 38 mil e que há 24 mil fabricavam ferramentas de pedra com cabos de madeira.
Chamou atenção dos cientistas o fato de descobrir pinturas de ocre de cerca de 49 mil ou 46 mil anos, o que transforma esses trabalhos nos mais antigos que se conhece na Austrália e no Sudeste Asiático.
O assentamento aborígine mais antigo até então era o de Puritjarra, na Austrália Central, de cerca de 38 mil anos de antiguidade.
O paleontólogo Gavin Prideaux, da Universidade Flinders e coautor do estudo, destacou que os ossos, alguns do extinto mamífero Diprotodon optatum, são uma prova mais que os humanos interagiram com os animais gigantes (megafauna).
O Diprotodon é um gênero extinto recentemente que povoou Austrália, parente dos coalas e wombats modernos, e entre cujos membros havia o maior marsupial da história, que chegou a medir tanto como um rinoceronte.
Prideaux disse que a descoberta trará luz sobre a extinção dos grandes animais, como os dinossauros.
O arqueólogo australiano Giles Hamm, da Universidade de La Trobe, indicou na investigação que têm provas que demonstram que a migração do norte para o sul foi anterior ao que se pensava e que estas comunidades desenvolveram tecnologias-chave em uma idade anterior à estabelecida.
A descoberta aconteceu a cerca de 550 quilômetros ao norte de Adelaide, capital do estado da Austrália do Sul, em um cânion da área conhecida como Flinders Ranges.
Os arqueólogos lá descobriram cerca de 4.300 artefatos e 200 fragmentos de ossos que correspondem a um réptil e 16 mamíferos.
O exame destes objetos revelou que as agulhas feitas com ossos têm entre 40 mil e 38 mil anos de idade, que usavam o gesso por volta de 40 mil e 33 mil anos, que aprenderam a fazer cabos para machados há 38 mil e que há 24 mil fabricavam ferramentas de pedra com cabos de madeira.
Chamou atenção dos cientistas o fato de descobrir pinturas de ocre de cerca de 49 mil ou 46 mil anos, o que transforma esses trabalhos nos mais antigos que se conhece na Austrália e no Sudeste Asiático.
O assentamento aborígine mais antigo até então era o de Puritjarra, na Austrália Central, de cerca de 38 mil anos de antiguidade.
O paleontólogo Gavin Prideaux, da Universidade Flinders e coautor do estudo, destacou que os ossos, alguns do extinto mamífero Diprotodon optatum, são uma prova mais que os humanos interagiram com os animais gigantes (megafauna).
O Diprotodon é um gênero extinto recentemente que povoou Austrália, parente dos coalas e wombats modernos, e entre cujos membros havia o maior marsupial da história, que chegou a medir tanto como um rinoceronte.
Prideaux disse que a descoberta trará luz sobre a extinção dos grandes animais, como os dinossauros.
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