Transgênero brilha no 4º dia da São Paulo Fashion Week
São Paulo, 26 out (EFE).- O quarto dia da São Paulo Fashion Week celebrou em grande estilo a filosofia que impulsionou os conceitos de 'transformação, transição e transgressão' da 42ª edição do evento, este ano chamado de 'SPFWTrans42'.
O ponto alto do dia foi o desfile de modelos transgênero que brilharam na coleção estilista Ronaldo Fraga, quem reuniu o público no Theatro Dom Pedro.
Fraga apresentou uma coleção de releitura da moda mais glamourosa dos anos 20, 30 e 40, composta sempre pelo mesmo vestido, com o propósito de assinalar que a história do desfile não estava focada nas roupas, mas nas modelos que as vestiam.
Em um desdobramento de ousadia, orgulho e graça sutil, 28 modelos transexuais e travestis desfilaram com as criaçõs de Fraga, que em entrevista à imprensa ressaltou que "a história do desfile era a da moda libertando o corpo aprisionado".
Com este princípio, o estilista conseguiu que todas as modelos se apresentassem em roupa interior em um impactante final. Para Fraga, a moda é magia, e "o que vai libertar é a primeira saia, o primeiro batom, a primeira sandália, é o que justifica a existência da moda".
"Ronaldo teve coragem e foi criativo o suficiente para ter essa ousadia necessária. Então é importantíssimo. Se eu já gostava dele, agora estou apaixonado por ele", destacou Patrick, que desfilou para o estilista.
O dia também contou com a nova coleção de inverno Iódice, que, inspirada na Índia e com aroma de punk, conseguiu misturar os estilos com a tradição e a transgressão.
Esses conceitos foram apresentados na passarela sob a ousadia chique da mulher Iódice, mas de maneira mais misteriosa, com sobreposições e cortes mais amplos como os vestidos midi em seda e veludo e um magnífico trabalho em lã e crochê.
A grife Água de Coco reuniu admiradores e fashionistas no espaço e aproveitou o jardim para apresentar uma sofisticada coleção de roupa de banho, com modelos de renome como Carol Trentini, Isabeli Fontana e Marlon Texeira.
A passarela esteve repleta de flores e referências tropicais que contrastaram com os cortes esportivos de biquinis e as aplicações de neoprene em saias e tops.
O pavilhão Arena, o principal do evento situado no Parque Ibirapuera, recebeu nesta tarde Vitorino Campos - também estilista da Animale -, que apresentou sua marca homônima com roupa casual e baseada no 'sem gênero', de inspiração minimalista focada nas cores preto e branco, predominantes nesta edição.
O quarto dia tem como encerramento as coleções de banho de Amir Slama e a sempre esperada Osklen, que apresentará uma proposta em tons terra, grená e verde.
A São Paulo Fashion Week terminará na sexta-feira, após seis dias carregados de propostas apresentadas pelos principais estilistas e marcas do país.
O ponto alto do dia foi o desfile de modelos transgênero que brilharam na coleção estilista Ronaldo Fraga, quem reuniu o público no Theatro Dom Pedro.
Fraga apresentou uma coleção de releitura da moda mais glamourosa dos anos 20, 30 e 40, composta sempre pelo mesmo vestido, com o propósito de assinalar que a história do desfile não estava focada nas roupas, mas nas modelos que as vestiam.
Em um desdobramento de ousadia, orgulho e graça sutil, 28 modelos transexuais e travestis desfilaram com as criaçõs de Fraga, que em entrevista à imprensa ressaltou que "a história do desfile era a da moda libertando o corpo aprisionado".
Com este princípio, o estilista conseguiu que todas as modelos se apresentassem em roupa interior em um impactante final. Para Fraga, a moda é magia, e "o que vai libertar é a primeira saia, o primeiro batom, a primeira sandália, é o que justifica a existência da moda".
"Ronaldo teve coragem e foi criativo o suficiente para ter essa ousadia necessária. Então é importantíssimo. Se eu já gostava dele, agora estou apaixonado por ele", destacou Patrick, que desfilou para o estilista.
O dia também contou com a nova coleção de inverno Iódice, que, inspirada na Índia e com aroma de punk, conseguiu misturar os estilos com a tradição e a transgressão.
Esses conceitos foram apresentados na passarela sob a ousadia chique da mulher Iódice, mas de maneira mais misteriosa, com sobreposições e cortes mais amplos como os vestidos midi em seda e veludo e um magnífico trabalho em lã e crochê.
A grife Água de Coco reuniu admiradores e fashionistas no espaço e aproveitou o jardim para apresentar uma sofisticada coleção de roupa de banho, com modelos de renome como Carol Trentini, Isabeli Fontana e Marlon Texeira.
A passarela esteve repleta de flores e referências tropicais que contrastaram com os cortes esportivos de biquinis e as aplicações de neoprene em saias e tops.
O pavilhão Arena, o principal do evento situado no Parque Ibirapuera, recebeu nesta tarde Vitorino Campos - também estilista da Animale -, que apresentou sua marca homônima com roupa casual e baseada no 'sem gênero', de inspiração minimalista focada nas cores preto e branco, predominantes nesta edição.
O quarto dia tem como encerramento as coleções de banho de Amir Slama e a sempre esperada Osklen, que apresentará uma proposta em tons terra, grená e verde.
A São Paulo Fashion Week terminará na sexta-feira, após seis dias carregados de propostas apresentadas pelos principais estilistas e marcas do país.
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