Mais de 10 províncias da Turquia, a maioria do povo curdo, estão sem internet
Istambul, 26 out (EFE).- As redes de internet deixaram de funcionar nesta quarta-feira em 11 províncias do sudeste da Turquia, a maioria de população curda, sem que haja informações sobre os motivos, informa o jornal "Hürriyet".
A incidência, que começou a ser notada a partir das 7h30 GMT (5h30, em Brasília), ocorre em um dia no qual são esperados possíveis protestos pela detenção ontem à noite de Gültan Kisanak, prefeita de Diyarbakir, capital extra-oficial das regiões curdas da Turquia.
Kisanak, ex-deputada e importante figura do movimento político esquerdista curdo, foi detida junto ao vice-prefeito da cidade, Firat Anli.
Por enquanto parecem afetadas pelo corte de internet as províncias de Diyarbakir, Mardin, Batman, Siirt, Vão e Tunceli, todas elas com um grande maioria de eleitores do HDP, o partido da esquerda pró-curda.
A incidência também se estende às vizinhas províncias de Elazig, Sanliurfa, Gaziantep, Kilis e Adiyaman, onde o movimento curdo esquerdista é minoritário.
Ainda não foram dadas explicações sobre o caso, mas o jornal lembrou que uma incidência similar ocorreu em 11 de setembro, dia no qual o Ministério do Interior destituiu 28 prefeitos, 24 deles membros do partido esquerdista curdo, para pôr gerentes à frente de seus municípios.
A incidência, que começou a ser notada a partir das 7h30 GMT (5h30, em Brasília), ocorre em um dia no qual são esperados possíveis protestos pela detenção ontem à noite de Gültan Kisanak, prefeita de Diyarbakir, capital extra-oficial das regiões curdas da Turquia.
Kisanak, ex-deputada e importante figura do movimento político esquerdista curdo, foi detida junto ao vice-prefeito da cidade, Firat Anli.
Por enquanto parecem afetadas pelo corte de internet as províncias de Diyarbakir, Mardin, Batman, Siirt, Vão e Tunceli, todas elas com um grande maioria de eleitores do HDP, o partido da esquerda pró-curda.
A incidência também se estende às vizinhas províncias de Elazig, Sanliurfa, Gaziantep, Kilis e Adiyaman, onde o movimento curdo esquerdista é minoritário.
Ainda não foram dadas explicações sobre o caso, mas o jornal lembrou que uma incidência similar ocorreu em 11 de setembro, dia no qual o Ministério do Interior destituiu 28 prefeitos, 24 deles membros do partido esquerdista curdo, para pôr gerentes à frente de seus municípios.
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