Unesco critica resolução que ignora tradição judaica Jerusalém
Paris, 14 out (EFE).- A diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, inflamou ainda mais nesta sexta-feira a polêmica gerada pela adoção de uma resolução do Conselho Executivo de sua organização, apresentada pela Palestina, que omitia a tradição judaica de alguns dos lugares históricos de Jerusalém.
Em comunicado, Irina afirmou que "o patrimônio de Jerusalém é indivisível e que cada uma de suas comunidades (judeus, muçulmanos e cristãos) tem direito ao reconhecimento explícito de sua história e do vínculo com a cidade".
"Negar, omitir ou querer apagar as tradições judaica, cristã e muçulmana põe em perigo a integridade do lugar", acrescentou a diretora-geral da Agência da ONU para Educação, Ciência e Cultura (Unesco).
Assim, Irina manifestou seu desacordo, mas sem nomear explicitamente, com a resolução adotada ontem por 24 votos a favor, essencialmente do mundo árabe, e seis contra, além da abstenção de 26 países.
A resolução criticava a gestão que Israel faz da Esplanada das Mesquitas, citada o tempo todo no texto como complexo de al-Aqsa, e nunca como Monte do Templo, como o local é conhecido na tradição judaica, já que a seus pés se encontra o Muro das Lamentações (também chamado de Muro Ocidental), o lugar mais sagrado do judaísmo.
Esse fato foi considerado em Israel como uma negação do vínculo desse lugar com a religião judaica, o que levou o país a suspender sua colaboração com a Unesco.
Irina criticou implicitamente a utilização apenas da denominação em árabe do local sagrado na resolução adotada pelo Comitê Executivo e considerou que "o reconhecimento, o uso e o respeito" dos diferentes nomes "são essenciais".
A diretora-geral da Unesco afirmou que o complexo de al-Aqsa "também é o Monte do Templo, cujo Muro Ocidental é o lugar mais sagrado do judaísmo, a poucos metros do Santo Sepulcro e do Monte das Oliveiras venerados pelos cristãos".
"O valor excepcional universal da cidade, que lhe rendeu sua inclusão na Lista do Patrimônio Mundial da Unesco, se baseia nesta síntese, que é uma chamada para o diálogo, não para o confronto", disse Irina, que acrescentou que sua organização deve "fortalecer a coexistência cultural e religiosa com ações e palavras".
Irina Bokova se comprometeu a trabalhar para restabelecer o consenso em sua organização porque, para ela, "quando as divisões imperam, não é possível exercer sua missão de diálogo e busca pela paz".
Em comunicado, Irina afirmou que "o patrimônio de Jerusalém é indivisível e que cada uma de suas comunidades (judeus, muçulmanos e cristãos) tem direito ao reconhecimento explícito de sua história e do vínculo com a cidade".
"Negar, omitir ou querer apagar as tradições judaica, cristã e muçulmana põe em perigo a integridade do lugar", acrescentou a diretora-geral da Agência da ONU para Educação, Ciência e Cultura (Unesco).
Assim, Irina manifestou seu desacordo, mas sem nomear explicitamente, com a resolução adotada ontem por 24 votos a favor, essencialmente do mundo árabe, e seis contra, além da abstenção de 26 países.
A resolução criticava a gestão que Israel faz da Esplanada das Mesquitas, citada o tempo todo no texto como complexo de al-Aqsa, e nunca como Monte do Templo, como o local é conhecido na tradição judaica, já que a seus pés se encontra o Muro das Lamentações (também chamado de Muro Ocidental), o lugar mais sagrado do judaísmo.
Esse fato foi considerado em Israel como uma negação do vínculo desse lugar com a religião judaica, o que levou o país a suspender sua colaboração com a Unesco.
Irina criticou implicitamente a utilização apenas da denominação em árabe do local sagrado na resolução adotada pelo Comitê Executivo e considerou que "o reconhecimento, o uso e o respeito" dos diferentes nomes "são essenciais".
A diretora-geral da Unesco afirmou que o complexo de al-Aqsa "também é o Monte do Templo, cujo Muro Ocidental é o lugar mais sagrado do judaísmo, a poucos metros do Santo Sepulcro e do Monte das Oliveiras venerados pelos cristãos".
"O valor excepcional universal da cidade, que lhe rendeu sua inclusão na Lista do Patrimônio Mundial da Unesco, se baseia nesta síntese, que é uma chamada para o diálogo, não para o confronto", disse Irina, que acrescentou que sua organização deve "fortalecer a coexistência cultural e religiosa com ações e palavras".
Irina Bokova se comprometeu a trabalhar para restabelecer o consenso em sua organização porque, para ela, "quando as divisões imperam, não é possível exercer sua missão de diálogo e busca pela paz".
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