"A melhor forma para medir o sucesso é a longevidade", diz Tom Hanks em Roma
Roma, 13 out (EFE).- O ator americano Tom Hanks, que foi premiado nesta quinta-feira no Festival de Cinema de Roma por sua trajetória, disse em uma conferência na capital italiana que a "melhor forma de medir o sucesso de um ator é a longevidade".
"Posso dizer que, ao revisar minha carreira, me sinto o ator mais sortudo do mundo. A melhor forma para medir o sucesso de um ator é a longevidade física e artística", destacou Hanks, que depois confessou que não costuma pensar sobre seus filmes passados.
O ator, reconhecido especialmente por papéis em "Forrest Gump" (1994) e "Náufrago" (2000), afirmou que "sempre existe o risco de ser vinculado com um personagem até o ponto de não poder representar outro" no futuro.
No entanto, disse reconhecer "instintivamente" os personagens que lhe interessam e afirmou que nunca se arrependeu de rejeitar um papel.
"É mais difícil dizer 'não' do que 'sim'. Dizer que sim é muito fácil porque te pagam bem, talvez você possa beijar uma bela mulher, cortam seu cabelo e pode rodar em Dubai ou Roma", explicou.
Porém "é preciso estar atento porque algumas vezes, sobretudo em certos filmes, há aspectos que não interessam e que não requerem uma paixão absoluta e, se isto faltar, é preciso dizer que não".
Hanks exerce tanto a função de ator como de produtor, porém confessou que realmente prefere atuar.
"O ator não deve explicar nunca nada a ninguém, unicamente deve compreender o que deve fazer e ir lá. É protegido, faz o que quer, não tem responsabilidades. O produtor deve ligar, cobrar gente, seguir tudo e a todos", afirmou.
Neste sentido, Hanks destacou o filme "Náufrago", que produziu além de protagonizar e no qual começou a trabalhar sete anos antes de sua estreia, em dezembro do ano 2000.
Hanks manifestou seu carinho por Clint Eastwood, que o dirigirá no filme "Sully" (2016) e a quem qualificou de "lenda".
"Eastwood fez alguns dos filmes mais sofisticados vistos", disse, usando como exemplo "Sobre Meninos e Lobos" (2003) e "Invictus" (2009).
O ator lembrou entre risos o método de rodagem de Eastwood, "sem testes e sem discussões sobre o personagem".
"Ele não quer desperdiçar o tempo. Te faz gravar e se não funcionar, refaz a cena. Sua direção é assim. É necessário estar sempre preparado (...) Eastwood não diz 'ação'. Não há gritos, só poucas, mas boas palavras", disse.
O XI Festival de Cinema de Roma premiou em cerimônia a trajetória profissional de Hanks, a quem o evento dedica uma seção para revisar toda sua filmografia.
"Posso dizer que, ao revisar minha carreira, me sinto o ator mais sortudo do mundo. A melhor forma para medir o sucesso de um ator é a longevidade física e artística", destacou Hanks, que depois confessou que não costuma pensar sobre seus filmes passados.
O ator, reconhecido especialmente por papéis em "Forrest Gump" (1994) e "Náufrago" (2000), afirmou que "sempre existe o risco de ser vinculado com um personagem até o ponto de não poder representar outro" no futuro.
No entanto, disse reconhecer "instintivamente" os personagens que lhe interessam e afirmou que nunca se arrependeu de rejeitar um papel.
"É mais difícil dizer 'não' do que 'sim'. Dizer que sim é muito fácil porque te pagam bem, talvez você possa beijar uma bela mulher, cortam seu cabelo e pode rodar em Dubai ou Roma", explicou.
Porém "é preciso estar atento porque algumas vezes, sobretudo em certos filmes, há aspectos que não interessam e que não requerem uma paixão absoluta e, se isto faltar, é preciso dizer que não".
Hanks exerce tanto a função de ator como de produtor, porém confessou que realmente prefere atuar.
"O ator não deve explicar nunca nada a ninguém, unicamente deve compreender o que deve fazer e ir lá. É protegido, faz o que quer, não tem responsabilidades. O produtor deve ligar, cobrar gente, seguir tudo e a todos", afirmou.
Neste sentido, Hanks destacou o filme "Náufrago", que produziu além de protagonizar e no qual começou a trabalhar sete anos antes de sua estreia, em dezembro do ano 2000.
Hanks manifestou seu carinho por Clint Eastwood, que o dirigirá no filme "Sully" (2016) e a quem qualificou de "lenda".
"Eastwood fez alguns dos filmes mais sofisticados vistos", disse, usando como exemplo "Sobre Meninos e Lobos" (2003) e "Invictus" (2009).
O ator lembrou entre risos o método de rodagem de Eastwood, "sem testes e sem discussões sobre o personagem".
"Ele não quer desperdiçar o tempo. Te faz gravar e se não funcionar, refaz a cena. Sua direção é assim. É necessário estar sempre preparado (...) Eastwood não diz 'ação'. Não há gritos, só poucas, mas boas palavras", disse.
O XI Festival de Cinema de Roma premiou em cerimônia a trajetória profissional de Hanks, a quem o evento dedica uma seção para revisar toda sua filmografia.
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