Seres humanos ocupam Cone Sul há 14 mil anos, diz estudo
Washington, 28 set (EFE).- Os seres humanos ocuparam o Cone Sul das Américas há 14 mil anos, conforme um estudo científico publicado nesta quarta-feira e que cita como provas dessa presença ferramentas antigas e animais extintos.
O estudo, que sairá na edição desta semana da revista americana "PLOS ONE", foi feito pelo arqueólogo argentino Gustavo Politis, do Centro Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (CONICET), da Argentina, e pesquisadores da Universidade Nacional do Centro da Província de Buenos Aires. A pesquisa se baseia nas ferramentas e ossadas achadas no sítio arqueológico conhecido como Arroyo Seco 2, situado perto da cidade de Tres Arroyos, na província de Buenos Aires, onde foram encontrados 50 esqueletos humanos, alguns outros de mamíferos do período Pleistoceno e instrumentos líticos.
Entre os restos de animais extintos há ossos quebrados que contêm as fraturas provocadas por ferramentas humanas, conclusão possível a partir de análise microscópicas, enquanto as técnicas de datação por radiocarbono determinaram que eles têm 14 mil anos.
"Os materiais achados foram datados entre 14.064 e 13.068 anos, e por isso os autores colocam a hipótese de que o sítio Arroyo Seco 2 pode ter sido ocupado por seres humanos durante esse tempo", defende o estúdio.
Esta datação indica que os seres humanos chegaram ao Cone Sul antes dos Clovis, mas depois da aparição do último período glacial, que aconteceu de 19 mil a 20 mil anos atrás, segundo a pesquisa. A cultura Clovis, identificada na região do Novo México, no sul dos Estados Unidos, data de 10.600 a 11.250 anos atrás, e durante muito tempo foi considerada a cultura indígena mais antiga do continente americano, embora investigações recentes revelaram povos ameríndios mais antigos.
Em áreas específicas do sítio arqueológico de Arroyo Seco 2, os pesquisadores encontraram ossos das extremidades dos mamíferos extintos, o que pode indicar que os humanos as transportavam e depositavam para o consumo em um acampamentos temporários.
"Enquanto as características de alguns destes materiais arqueológicos poderiam ser explicadas sem a intervenção humana, a combinação de evidências sugere fortemente o envolvimento humano. A chegada dos seres humanos no Cone Sul há 14 mil anos pode representar o último passo na expansão do Homo sapiens no mundo todo e a colonização final continental", conclui o texto.
O estudo, que sairá na edição desta semana da revista americana "PLOS ONE", foi feito pelo arqueólogo argentino Gustavo Politis, do Centro Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (CONICET), da Argentina, e pesquisadores da Universidade Nacional do Centro da Província de Buenos Aires. A pesquisa se baseia nas ferramentas e ossadas achadas no sítio arqueológico conhecido como Arroyo Seco 2, situado perto da cidade de Tres Arroyos, na província de Buenos Aires, onde foram encontrados 50 esqueletos humanos, alguns outros de mamíferos do período Pleistoceno e instrumentos líticos.
Entre os restos de animais extintos há ossos quebrados que contêm as fraturas provocadas por ferramentas humanas, conclusão possível a partir de análise microscópicas, enquanto as técnicas de datação por radiocarbono determinaram que eles têm 14 mil anos.
"Os materiais achados foram datados entre 14.064 e 13.068 anos, e por isso os autores colocam a hipótese de que o sítio Arroyo Seco 2 pode ter sido ocupado por seres humanos durante esse tempo", defende o estúdio.
Esta datação indica que os seres humanos chegaram ao Cone Sul antes dos Clovis, mas depois da aparição do último período glacial, que aconteceu de 19 mil a 20 mil anos atrás, segundo a pesquisa. A cultura Clovis, identificada na região do Novo México, no sul dos Estados Unidos, data de 10.600 a 11.250 anos atrás, e durante muito tempo foi considerada a cultura indígena mais antiga do continente americano, embora investigações recentes revelaram povos ameríndios mais antigos.
Em áreas específicas do sítio arqueológico de Arroyo Seco 2, os pesquisadores encontraram ossos das extremidades dos mamíferos extintos, o que pode indicar que os humanos as transportavam e depositavam para o consumo em um acampamentos temporários.
"Enquanto as características de alguns destes materiais arqueológicos poderiam ser explicadas sem a intervenção humana, a combinação de evidências sugere fortemente o envolvimento humano. A chegada dos seres humanos no Cone Sul há 14 mil anos pode representar o último passo na expansão do Homo sapiens no mundo todo e a colonização final continental", conclui o texto.
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