Uso de idioma estrangeiro influencia na tomada de decisões, diz estudo
Barcelona, 11 set (EFE).- O uso de um idioma estrangeiro influencia na tomada de decisões, pois afeta como as pessoas percebem e atuam diante dos riscos, de acordo com um estudo publicado na "Trends in Cognitive Sciences", que constatou que estes parecem menores em uma língua que não é materna.
O estudo foi assinado por pesquisadores do Centro de Cognição e Cérebro da Universidade Pompeu Fabra de Barcelona e psicólogos da Universidade de Chicago (EUA).
Até agora, a crença mais estendida entre os pesquisadores era que ao tomar decisões, nos fixamos "no contexto da situação, nas conquistas e perdas a partir do que decidimos fazer, mais do que na língua, que se transforma meramente em instrumental, um apoio através do qual flui a informação".
No entanto, este enfoque foi revertido quando os psicólogos começaram a entender a importância da língua em relação com o pensamento racional.
Embora parecesse que as decisões que tomamos deveriam ser independentes da língua, o estudo aponta que o uso de um idioma estrangeiro influencia na escolha de uma determinada opção.
O trabalho faz um reflexão sobre o impacto do uso de uma língua estrangeira diante da percepção do risco, da inferência e da moral, e inclui uma possível explicação sobre as causas, como a diminuição da emoção, a distância psicológica e o aumento do tempo de deliberação, aspectos que aparecem quando uma língua que não é a materna é utilizada.
Segundo os pesquisadores, o uso de um idioma estrangeiro afeta como as pessoas percebem e atuam em situações de risco e, de fato, foi constatado que os riscos parecem menores em um idioma estrangeiro.
Por exemplo, quando as pessoas consideram os perigos potenciais de atividades como viajar de avião ou de aspectos relacionados com a "biotecnologia", percebem os riscos associados a estes fatores como menores quando se utiliza um idioma estrangeiro.
Esta redução na percepção do risco também é patente nas transações monetárias.
A diferente percepção do risco se encontra também em outros contextos e "isto sugere que os riscos em uma língua estrangeira são avaliados de maneira diferente pelas pessoas", segundo os pesquisadores da UPF, Albert Costa e Alice Foucart.
O estudo foi assinado por pesquisadores do Centro de Cognição e Cérebro da Universidade Pompeu Fabra de Barcelona e psicólogos da Universidade de Chicago (EUA).
Até agora, a crença mais estendida entre os pesquisadores era que ao tomar decisões, nos fixamos "no contexto da situação, nas conquistas e perdas a partir do que decidimos fazer, mais do que na língua, que se transforma meramente em instrumental, um apoio através do qual flui a informação".
No entanto, este enfoque foi revertido quando os psicólogos começaram a entender a importância da língua em relação com o pensamento racional.
Embora parecesse que as decisões que tomamos deveriam ser independentes da língua, o estudo aponta que o uso de um idioma estrangeiro influencia na escolha de uma determinada opção.
O trabalho faz um reflexão sobre o impacto do uso de uma língua estrangeira diante da percepção do risco, da inferência e da moral, e inclui uma possível explicação sobre as causas, como a diminuição da emoção, a distância psicológica e o aumento do tempo de deliberação, aspectos que aparecem quando uma língua que não é a materna é utilizada.
Segundo os pesquisadores, o uso de um idioma estrangeiro afeta como as pessoas percebem e atuam em situações de risco e, de fato, foi constatado que os riscos parecem menores em um idioma estrangeiro.
Por exemplo, quando as pessoas consideram os perigos potenciais de atividades como viajar de avião ou de aspectos relacionados com a "biotecnologia", percebem os riscos associados a estes fatores como menores quando se utiliza um idioma estrangeiro.
Esta redução na percepção do risco também é patente nas transações monetárias.
A diferente percepção do risco se encontra também em outros contextos e "isto sugere que os riscos em uma língua estrangeira são avaliados de maneira diferente pelas pessoas", segundo os pesquisadores da UPF, Albert Costa e Alice Foucart.
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