Filme colombiano é grande vencedor nos Prêmios Platino com 7 estatuetas
Punta del Este (Uruguai), 24 jul (EFE).- O filme colombiano "O Abraço da Serpente" (2015), de Ciro Guerra, foi o grande vencedor da 3º festa dos Prêmios Platino, ao ganhar em sete das oito categorias às quais concorria, entre elas as de melhor filme de ficção e direção.
O nome do filme, que narra em preto e branco as aventuras de dois cientistas alemães, em diferentes épocas, pela Amazônia e sua interação com os povos indígenas, foi o mais anunciado como vencedor no Centro de Convenções da cidade uruguaia de Punta del Este, escolhido para receber este evento.
"O Abraço da Serpente" apenas deixou de receber o prêmio de melhor roteiro, que foi o chileno "O Clube", escrito por Pablo Larraín, Guillermo Calderón e Daniel Villalobos.
As demais estatuetas Platino às quais concorria foi colecionando de uma em uma, vencendo nas categorias de trilha sonora, para Nascuy Linares; direção de som, para Carlos García e Marco Salavarría; montagem, para Etienne Boussac e Cristina Gallego; fotografia, para David Galego e direção de arte, para Angelina Perea.
"Compartilho este prêmio com as comunidades amazônicas que nos abriram seu mundo", exclamou o colombiano Guerra quando subiu ao palco para receber o prêmio de melhor diretor.
"Espero que seja o momento da paz (na Colômbia), finalmente, e que todas as histórias que foram sepultadas por tantos anos de violência comecem a surgir e que sejamos nós, os cineastas, que as contemos", acrescentou.
No campo da interpretação, a Argentina foi a grande vencedora da noite com os prêmios para Dolores Fonzi como melhor atriz por seu papel em "Paulina" e para Guillermo Francella em "O Clã".
Além disso, outro gigante da atuação argentina, Ricardo Darín, foi ovacionado pelos cerca de 2.000 espectadores presentes na festa quando subiu ao palco para receber o Platino de Honra por sua carreira.
Darín, que não conseguiu o prêmio por sua interpretação em "Truman", de Cesc Gay, ao qual foi indicado, alegou em seu discurso que o cinema ibero-americano deve ter "talento, vontade, picardia e atrevimento" para superar sua falta de orçamento em relação às superproduções norte-americanas.
Outro dos grandes momentos da noite foi protagonizado pela vencedora do prêmio nobel da Paz de 1992, a guatemalteca Rigoberta Menchú, que apareceu em cena para entregar o Prêmio Platino de Cinema e Educação em Valores ao filme brasileiro "Que Horas Ela Volta?", de Anna Muylaert.
"O cinema é uma arte poderosa que deve ensinar respeito, concórdia e paz, e é por isso que faço honra a esta extraordinária iniciativa que torna possível que se unam as aspirações de paz com a educação e o cinema", expressou Menchú, recebida de pé por todos os presentes no Centro de Convenções.
O outro grande favorito por número de indicações (oito), o guatemalteca "Ixcandul", teve que se conformar com apenas um só prêmio, o de melhor estreia, que recebeu seu diretor, Jayro Bustamante.
A Espanha, que foi para festa com 18 indicações em diferentes categorias, saiu unicamente com um prêmio, o de melhor filme de animação, para "Atrapa la Bandera".
Por último, o prêmio ao melhor documentário foi para o chileno "El Botón de Nácar", de Patrício Guzmán.
O nome do filme, que narra em preto e branco as aventuras de dois cientistas alemães, em diferentes épocas, pela Amazônia e sua interação com os povos indígenas, foi o mais anunciado como vencedor no Centro de Convenções da cidade uruguaia de Punta del Este, escolhido para receber este evento.
"O Abraço da Serpente" apenas deixou de receber o prêmio de melhor roteiro, que foi o chileno "O Clube", escrito por Pablo Larraín, Guillermo Calderón e Daniel Villalobos.
As demais estatuetas Platino às quais concorria foi colecionando de uma em uma, vencendo nas categorias de trilha sonora, para Nascuy Linares; direção de som, para Carlos García e Marco Salavarría; montagem, para Etienne Boussac e Cristina Gallego; fotografia, para David Galego e direção de arte, para Angelina Perea.
"Compartilho este prêmio com as comunidades amazônicas que nos abriram seu mundo", exclamou o colombiano Guerra quando subiu ao palco para receber o prêmio de melhor diretor.
"Espero que seja o momento da paz (na Colômbia), finalmente, e que todas as histórias que foram sepultadas por tantos anos de violência comecem a surgir e que sejamos nós, os cineastas, que as contemos", acrescentou.
No campo da interpretação, a Argentina foi a grande vencedora da noite com os prêmios para Dolores Fonzi como melhor atriz por seu papel em "Paulina" e para Guillermo Francella em "O Clã".
Além disso, outro gigante da atuação argentina, Ricardo Darín, foi ovacionado pelos cerca de 2.000 espectadores presentes na festa quando subiu ao palco para receber o Platino de Honra por sua carreira.
Darín, que não conseguiu o prêmio por sua interpretação em "Truman", de Cesc Gay, ao qual foi indicado, alegou em seu discurso que o cinema ibero-americano deve ter "talento, vontade, picardia e atrevimento" para superar sua falta de orçamento em relação às superproduções norte-americanas.
Outro dos grandes momentos da noite foi protagonizado pela vencedora do prêmio nobel da Paz de 1992, a guatemalteca Rigoberta Menchú, que apareceu em cena para entregar o Prêmio Platino de Cinema e Educação em Valores ao filme brasileiro "Que Horas Ela Volta?", de Anna Muylaert.
"O cinema é uma arte poderosa que deve ensinar respeito, concórdia e paz, e é por isso que faço honra a esta extraordinária iniciativa que torna possível que se unam as aspirações de paz com a educação e o cinema", expressou Menchú, recebida de pé por todos os presentes no Centro de Convenções.
O outro grande favorito por número de indicações (oito), o guatemalteca "Ixcandul", teve que se conformar com apenas um só prêmio, o de melhor estreia, que recebeu seu diretor, Jayro Bustamante.
A Espanha, que foi para festa com 18 indicações em diferentes categorias, saiu unicamente com um prêmio, o de melhor filme de animação, para "Atrapa la Bandera".
Por último, o prêmio ao melhor documentário foi para o chileno "El Botón de Nácar", de Patrício Guzmán.
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