Gabrielle Berlatier: a dona da orelha de Van Gogh, segundo jornal
Londres, 21 jul (EFE).- O jornal britânico "The Art Newspaper" publicou nesta quinta-feira a resposta para uma pergunta que existe há quase 130: quem era a pessoa que recebeu orelha que o pintor Vincent Van Gogh cortou e eis que ela atendia pelo nome de Gabrielle Berlatier, uma jovem filha de agricultores.
Após cortar a própria orelha esquerda em dezembro de 1888, Van Gogh (1853-1890), a deu à jovem francesa, que tinha 18 anos e trabalhava em um bordel, provavelmente como empregada.
Para identificar à moça, cuja identidade permaneceu oculta por exatos 127 anos, a revista seguiu as pistas que apareciam no livro "Van Gogh's Ear: The True Story" (ainda sem versão para o Brasil), lançado na semana passada e no qual a autora se refere a uma mulher como a pessoa que recebeu a orelha do pintor.
A escritora e historiadora irlandesa Bernadette Murphy afirma na obra que decidiu esconder o nome da mulher por conta de um pedido da família dela para não revelá-lo. Ela também descobriu que Van Gogh cortou a orelha esquerda em vez de apenas o lóbulo, como se acreditava até agora.
Após os estudos da escritora, o "The Art Newspaper" contou que deu início a uma pesquisa minuciosa que os levou a rastrear os arquivos do Institut Pasteur, em Paris, onde esteve uma paciente chamada Gabrielle Berlatier, que contraiu raiva depois de ser mordida por um cachorro em janeiro de 1888.
O nome "Gaby" apareceu pela primeira vez em um artigo de 1936, que citava Alphonse Robert, o policial que em 23 de dezembro de 1888 recebeu a ligação do bordel no qual Van Gogh se cortou. Após fazer isso, o pós-impressionista entregou o órgão à jovem, que decidiu não contar o caso a ninguém, segundo a revista.
A publicação também descobriu que Gabrielle, já recuperada, trabalhou como faxineira no Café de la Gare, em Arles, no sul da França e que era propriedade de amigos de Van Gogh, local que o pintor frequentou entre maio e setembro de 1888 e onde pintou "Le Café de nuit".
O fato de que a jovem conhecer os donos do local levou à revista a concluir que Gaby era alguém com que Van Gogh via regularmente. EFE
rsm/cdr
Após cortar a própria orelha esquerda em dezembro de 1888, Van Gogh (1853-1890), a deu à jovem francesa, que tinha 18 anos e trabalhava em um bordel, provavelmente como empregada.
Para identificar à moça, cuja identidade permaneceu oculta por exatos 127 anos, a revista seguiu as pistas que apareciam no livro "Van Gogh's Ear: The True Story" (ainda sem versão para o Brasil), lançado na semana passada e no qual a autora se refere a uma mulher como a pessoa que recebeu a orelha do pintor.
A escritora e historiadora irlandesa Bernadette Murphy afirma na obra que decidiu esconder o nome da mulher por conta de um pedido da família dela para não revelá-lo. Ela também descobriu que Van Gogh cortou a orelha esquerda em vez de apenas o lóbulo, como se acreditava até agora.
Após os estudos da escritora, o "The Art Newspaper" contou que deu início a uma pesquisa minuciosa que os levou a rastrear os arquivos do Institut Pasteur, em Paris, onde esteve uma paciente chamada Gabrielle Berlatier, que contraiu raiva depois de ser mordida por um cachorro em janeiro de 1888.
O nome "Gaby" apareceu pela primeira vez em um artigo de 1936, que citava Alphonse Robert, o policial que em 23 de dezembro de 1888 recebeu a ligação do bordel no qual Van Gogh se cortou. Após fazer isso, o pós-impressionista entregou o órgão à jovem, que decidiu não contar o caso a ninguém, segundo a revista.
A publicação também descobriu que Gabrielle, já recuperada, trabalhou como faxineira no Café de la Gare, em Arles, no sul da França e que era propriedade de amigos de Van Gogh, local que o pintor frequentou entre maio e setembro de 1888 e onde pintou "Le Café de nuit".
O fato de que a jovem conhecer os donos do local levou à revista a concluir que Gaby era alguém com que Van Gogh via regularmente. EFE
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