Manuscritos inéditos de Borges são expostos em Buenos Aires
Buenos Aires, 15 jul (EFE).- Manuscritos inéditos, "misteriosos" e dados por perdidos do escritor argentino Jorge Luis Borges fazem parte da mostra que inaugurada nesta sexta-feira na Biblioteca Nacional, em Buenos Aires.
A exposição "Uma lógica simbólica" é baseada em 16 manuscritos originais e inéditos de Borges, pertencentes a coleções públicas e privadas.
Germán Álvarez, curador da mostra junto a Laura Rosato, explicou que o nome da exposição remete à lógica matemática e se deve à minuciosidade dos textos do escritor.
A mostra conta com duas versões do livro "Emma Zunz", a final e uma inédita, que pertence à filha do escrivão pessoal do escritor. Álvarez explicou que é muito comum que na obra do argentino haja duas ou até três versões de seus contos, já que sempre corrigia o que produzia.
O principal artigo da exposição é um manuscrito do conto "Pierre Menard, autor do Quixote", pertencente ao livreiro americano John Wronoski, que achava que tinha perdido o texto, avaliado em milhões de dólares. De acordo com o curador, esta peça não se destaca apenas pela "importância", mas também pela "singularidade".
"Uma lógica simbólica" faz parte de uma mostra maior, chamada "Borges o mesmo, outro", que será concluída no dia 21 de julho com a inauguração da "História universal da fama", uma segunda proposta que aborda a relação do escritor com a cultura popular dos anos 60, 70 e 80.
Nela será possível ver um Borges que foi capa de revistas no início dos anos 60, quando se casou com a primeira esposa, e que fazia aparições em programas televisivos de tango.
"Borges o mesmo, outro" poderá ser visitada até o dia 15 de dezembro com entrada gratuita.
A exposição "Uma lógica simbólica" é baseada em 16 manuscritos originais e inéditos de Borges, pertencentes a coleções públicas e privadas.
Germán Álvarez, curador da mostra junto a Laura Rosato, explicou que o nome da exposição remete à lógica matemática e se deve à minuciosidade dos textos do escritor.
A mostra conta com duas versões do livro "Emma Zunz", a final e uma inédita, que pertence à filha do escrivão pessoal do escritor. Álvarez explicou que é muito comum que na obra do argentino haja duas ou até três versões de seus contos, já que sempre corrigia o que produzia.
O principal artigo da exposição é um manuscrito do conto "Pierre Menard, autor do Quixote", pertencente ao livreiro americano John Wronoski, que achava que tinha perdido o texto, avaliado em milhões de dólares. De acordo com o curador, esta peça não se destaca apenas pela "importância", mas também pela "singularidade".
"Uma lógica simbólica" faz parte de uma mostra maior, chamada "Borges o mesmo, outro", que será concluída no dia 21 de julho com a inauguração da "História universal da fama", uma segunda proposta que aborda a relação do escritor com a cultura popular dos anos 60, 70 e 80.
Nela será possível ver um Borges que foi capa de revistas no início dos anos 60, quando se casou com a primeira esposa, e que fazia aparições em programas televisivos de tango.
"Borges o mesmo, outro" poderá ser visitada até o dia 15 de dezembro com entrada gratuita.
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