Relatório destaca papel-chave das redes sociais em terremoto no Equador
Quito, 10 jun (EFE).- O Twitter, o Skype e o Facebook, entre outras redes sociais e plataformas digitais, desempenharam um papel fundamental na gestão da informação após o terremoto que castigou o Equador em abril deste ano, uma situação na qual a rapidez e a precisão na transmissão dos dados era decisiva diante da emergência.
O relatório "Terremoto no Equador - A importância da informação em catástrofes", da consultoria de comunicação Llorente e Cuenca, revela que após o tremor de terra de 16 de abril, instrumentos como o Twitter e o Skype "provaram sua utilidade" ao possibilitar a difusão de informação "em poucos minutos" sobre o que ocorria, incluindo a transmissão de fotos e vídeos.
O Twitter serviu para os cidadãos divulgarem imagens de familiares desaparecidos, organizar campanhas de solidariedade e ativar alguns TTs ("Trending Topics", os assuntos mais comentados) que foram se consolidando com o passar dos dias "e que geraram milhões de impressões", afirma o estudo, elaborado pela diretora de Llorente e Cuenca no Equador, Alejandra Rivas, e pelo diretor da área Crise da empresa, Luis Serrano.
Após a catástrofe, que deixou mais de 660 mortos e cerca de 80 mil afetados, segundo o governo, "foi a via ideal para não saturar as comunicações", afirma o estudo, ao destacar que as linhas fixas e as ADSL aguentaram melhor a avalanche de comunicação.
A baixa banda consumida pelo Twitter é uma das vantagens desta plataforma, que serviu como "Muro das Lamentações social para pedir ajuda", algo para o qual o Facebook também mostrou ser útil, segundo o trabalho, que cita o resgate de uma cidadã e suas filhas oito horas depois de o marido emitir o primeiro pedido de socorro através dessa rede.
O relatório menciona também o Skype como "meio ideal para informar que alguém está a salvo", além de ferramentas como "Google Crisis Response"; "Twitter Alerts"; "Family Links", da Cruz Vermelha e o buscador de desaparecidos dessa organização humanitária.
Os analistas indicam que neste tipo de emergência "as empresas tecnológicas costumam ser as primeiras ajudar, uma solidariedade que deveria impregnar" a ação de Responsabilidade Social Corporativa do empresariado da região afetada para "devolver à sociedade" parte do que esta lhe entrega "com sua licença para operar".
As empresas, assinalam os especialistas, deveriam se alinhar as políticas públicas de proteção civil, ajudar a divulgar mensagens de solidariedade e envolver seus funcionários nisso, além de pôr à disposição das administrações seus ativos digitais. Outras ações das companhias deveriam ser articular canais internos de comunicação e estratégias de ajuda a seu pessoal, apoiar ações de recuperação da ordem social e mostrar que a solidariedade e os valores são parte de sua filosofia empresarial.
O trabalho faz também recomendações gerais perante este tipo de emergência, entre elas obter ajuda nos lugares estabelecidos para isso; não saturar as comunicações com chamadas de voz, videoconferências, vídeos ou fotos; optar pela comunicação por SMS, Twitter ou Facebook, se for possível, se informar pela rádio e não compartilhar informação falsa nas redes sociais.
Quanto às autoridades, aconselham que estas divulguem rapidamente telefones de informação, colocarem cartazes ou distribuam folhetos com informações básicas para "garantir o fornecimento constante de dados que ofereçam certezas".
O relatório "Terremoto no Equador - A importância da informação em catástrofes", da consultoria de comunicação Llorente e Cuenca, revela que após o tremor de terra de 16 de abril, instrumentos como o Twitter e o Skype "provaram sua utilidade" ao possibilitar a difusão de informação "em poucos minutos" sobre o que ocorria, incluindo a transmissão de fotos e vídeos.
O Twitter serviu para os cidadãos divulgarem imagens de familiares desaparecidos, organizar campanhas de solidariedade e ativar alguns TTs ("Trending Topics", os assuntos mais comentados) que foram se consolidando com o passar dos dias "e que geraram milhões de impressões", afirma o estudo, elaborado pela diretora de Llorente e Cuenca no Equador, Alejandra Rivas, e pelo diretor da área Crise da empresa, Luis Serrano.
Após a catástrofe, que deixou mais de 660 mortos e cerca de 80 mil afetados, segundo o governo, "foi a via ideal para não saturar as comunicações", afirma o estudo, ao destacar que as linhas fixas e as ADSL aguentaram melhor a avalanche de comunicação.
A baixa banda consumida pelo Twitter é uma das vantagens desta plataforma, que serviu como "Muro das Lamentações social para pedir ajuda", algo para o qual o Facebook também mostrou ser útil, segundo o trabalho, que cita o resgate de uma cidadã e suas filhas oito horas depois de o marido emitir o primeiro pedido de socorro através dessa rede.
O relatório menciona também o Skype como "meio ideal para informar que alguém está a salvo", além de ferramentas como "Google Crisis Response"; "Twitter Alerts"; "Family Links", da Cruz Vermelha e o buscador de desaparecidos dessa organização humanitária.
Os analistas indicam que neste tipo de emergência "as empresas tecnológicas costumam ser as primeiras ajudar, uma solidariedade que deveria impregnar" a ação de Responsabilidade Social Corporativa do empresariado da região afetada para "devolver à sociedade" parte do que esta lhe entrega "com sua licença para operar".
As empresas, assinalam os especialistas, deveriam se alinhar as políticas públicas de proteção civil, ajudar a divulgar mensagens de solidariedade e envolver seus funcionários nisso, além de pôr à disposição das administrações seus ativos digitais. Outras ações das companhias deveriam ser articular canais internos de comunicação e estratégias de ajuda a seu pessoal, apoiar ações de recuperação da ordem social e mostrar que a solidariedade e os valores são parte de sua filosofia empresarial.
O trabalho faz também recomendações gerais perante este tipo de emergência, entre elas obter ajuda nos lugares estabelecidos para isso; não saturar as comunicações com chamadas de voz, videoconferências, vídeos ou fotos; optar pela comunicação por SMS, Twitter ou Facebook, se for possível, se informar pela rádio e não compartilhar informação falsa nas redes sociais.
Quanto às autoridades, aconselham que estas divulguem rapidamente telefones de informação, colocarem cartazes ou distribuam folhetos com informações básicas para "garantir o fornecimento constante de dados que ofereçam certezas".
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