Hitler teve irmão deficiente que morreu pouco após nascer, diz historiador
Viena, 30 mai (EFE).- Quando Adolf Hitler tinha três anos, sua mãe deu à luz um menino com hidrocefalia que morreu em seis dias, um detalhe desconhecido até então contido na biografia do ditador nazista e que pode mudar as teorias sobre sua personalidade, segundo informou nesta segunda-feira o historiador responsável pelo achado.
Aos três anos de idade, Adolf Hitler "viveu como sua mãe (Klara Hitler) ficou grávida e como deu à luz um menino que não morreu de uma das diversas doenças infantis, mas de hidrocefalia", relatou por telefone Florian Kotanko, historiador da cidade austríaca de Braunau am Inn, onde em 1989 nasceu a pessoas que 44 anos mais tarde se tornaria um ditador alemão.
Segundo Kotanko, esta vivência de Hitler, desconhecida até então pelos historiadores, não foi levada em consideração nas análises e descrições de sua personalidade escritas até agora.
"Sou historiador e não psicólogo infantil, não sei se isto teve uma influência, embora seja subconsciente, em suas medidas políticas. Mas a biografia foi escrita partindo de suposições falsas", afirmou.
Kotanko inclusive se referiu à possível influência dessa experiência na doutrina nazista de que os deficientes deveriam ser eliminados, com o objetivo de melhorar e purificar a raça.
O historiador explicou que o nascimento e a morte desse irmão são documentados certidões de nascimento e óbito achadas no arquivo da casa paroquial da cidade e em exemplares do antigo jornal local, que não existe mais.
Até o momento, a biografia situava Hitler como o quarto de seis irmãos. Os dois irmãos mais velhos, um menino e uma menina, morreram antes do nascimento de Hitler, o dia 20 de abril de 1889. Depois, teria nascido um terceiro, Otto.
No entanto, os novos documentos provam que Adolf foi o terceiro, antes que Otto viesse ao mundo no 17 de junho de 1892 e morresse seis dias depois. No arquivo paroquial de Braunau, a causa da morte da criança é assinalada como "hidrocefalia".
Kotanko também descobriu que a família Hitler teve uma segunda residência em Braunau, além da casa na qual nasceu o ditador e cuja utilização é ainda hoje motivo de polêmica.
O historiador não descarta que ainda possam aparecer mais documentos até então desconhecidos sobre a vida de Hitler.
Aos três anos de idade, Adolf Hitler "viveu como sua mãe (Klara Hitler) ficou grávida e como deu à luz um menino que não morreu de uma das diversas doenças infantis, mas de hidrocefalia", relatou por telefone Florian Kotanko, historiador da cidade austríaca de Braunau am Inn, onde em 1989 nasceu a pessoas que 44 anos mais tarde se tornaria um ditador alemão.
Segundo Kotanko, esta vivência de Hitler, desconhecida até então pelos historiadores, não foi levada em consideração nas análises e descrições de sua personalidade escritas até agora.
"Sou historiador e não psicólogo infantil, não sei se isto teve uma influência, embora seja subconsciente, em suas medidas políticas. Mas a biografia foi escrita partindo de suposições falsas", afirmou.
Kotanko inclusive se referiu à possível influência dessa experiência na doutrina nazista de que os deficientes deveriam ser eliminados, com o objetivo de melhorar e purificar a raça.
O historiador explicou que o nascimento e a morte desse irmão são documentados certidões de nascimento e óbito achadas no arquivo da casa paroquial da cidade e em exemplares do antigo jornal local, que não existe mais.
Até o momento, a biografia situava Hitler como o quarto de seis irmãos. Os dois irmãos mais velhos, um menino e uma menina, morreram antes do nascimento de Hitler, o dia 20 de abril de 1889. Depois, teria nascido um terceiro, Otto.
No entanto, os novos documentos provam que Adolf foi o terceiro, antes que Otto viesse ao mundo no 17 de junho de 1892 e morresse seis dias depois. No arquivo paroquial de Braunau, a causa da morte da criança é assinalada como "hidrocefalia".
Kotanko também descobriu que a família Hitler teve uma segunda residência em Braunau, além da casa na qual nasceu o ditador e cuja utilização é ainda hoje motivo de polêmica.
O historiador não descarta que ainda possam aparecer mais documentos até então desconhecidos sobre a vida de Hitler.
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