Picasso cruza o Atlântico e desembarca com exposição inédita no Brasil
São Paulo, 19 mai (EFE).- Um Pablo Picasso ainda inédito para o olhar dos brasileiros cruzou o Atlântico e desembarcou no país com uma mostra que foi apresentada nesta quinta-feira em São Paulo e resume a carreira do famoso pintor e escultor malaguenho.
A exposição "Picasso: Mão Erudita, Olho Selvagem", com 116 obras do artista espanhol e 37 de outros autores, abrirá suas portas ao público no próximo domingo e ficará até o dia 14 de agosto no Instituto Tomie Ohtake.
A exposição, patrocinada pela concessionária de estradas Arteris, filial do grupo espanhol Abertis, teve hoje sua cerimônia de gala com a participação das autoridades diplomáticas espanholas e representantes do setor cultural e artístico brasileiro.
Durante a cerimônia de abertura para autoridades, o presidente do Instituto Tomie Ohtake, Ricardo Ohtake, recebeu das mãos do embaixador espanhol no Brasil, Manuel De la Cámara Hermoso, a Ordem de Isabel La Católica, distinção outorgada pelo governo da Espanha a figuras ilustres de diversos países.
"Eu me sinto muito honrado porque não esperava tudo isto. Trabalhei todo este período para divulgar a boa arte", afirmou Othake à Agência Efe, lembrando que pelo instituto já passaram obras de outros gênios da arte espanhola, como Joan Miró e Salvador Dalí.
Cerca de 90% das obras da nova exposição nunca foram exibidas no Brasil, que no ano passado acolheu "Picasso e a Modernidade Espanhola", uma mostra com 90 obras de vários artistas do Museu Reina Sofía, de Madri, e que recebeu mais de 800.000 visitantes em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Desta vez as obras fazem parte do acervo do Museu Picasso de Paris e, segundo David Díaz, presidente da Arteris, a "promoção da cultura e do acesso a grandes nomes da arte mundial" fazem parte da "estratégia de responsabilidade social" da companhia.
"Para o grupo a cultura é um pilar importantíssimo da estratégia de responsabilidade social e corporativa", afirmou Díaz à Efe.
O presidente da Arteris afirmou ainda que o grupo quer que a "cultura seja acessível aos brasileiros" e por isso apostaram em trazer ao Brasil "artistas de renome internacional".
"Queremos que a cultura seja acessível para os brasileiros e aproximar nosso público de artistas espanhóis muito importantes", acrescentou.
Desde 2004, quando foi realizada uma exposição exclusiva de Picasso na Oca do Ibirapuera, o Brasil não recebia uma mostra tão completa com obras do influente artista universal do século XX.
A curadoria da mostra está a cargo de Emilia Philippot, também curadora do Museu Nacional Picasso de Paris e que apostou em uma proposta de fazer um percurso cronológico das obras, dispostas em conjuntos que resumem as fases do artista desde seus anos de formação até o final de sua produção artística.
As seções são "O primeiro Picasso. Formação e influências"; "Picasso exorcista. As senhoritas de Avignon"; "Picasso cubista. O violão"; "Picasso clássico. A máscara da antiguidade"; "Picasso surrealista. As banhistas"; ""Picasso engajado. Guernica" e ""Picasso na resistência. Interiores e vanitas".
"Picasso múltiplo. A alegria da experimentação", "Picasso trabalhando. O Mistério de Picasso" e "O último Picasso: o triunfo do desejo", completam as áreas temáticas.
Das 116 obras de autoria de Picasso, 34 são pinturas, 42 desenhos, 20 esculturas e as outras 20 gravuras; além de 22 fotogramas do fotógrafo francês André Villers (1930-2016) realizados junto ao artista malaguenho.
A exibição é completada com 12 fotografias de Dora Maar (1907-1977), três de Pierre Manciet e filmes sobre a vida de Picasso.
Além disso, a mostra conta com peças selecionadas e conservadas pelo próprio Picasso, razão pela qual guardam uma relação muito especial com o artista.
A mostra de Picasso continuará em agosto seu périplo brasileiro no Rio de Janeiro e depois está previsto que viaje ao Chile com o grupo Abertis, que também trouxe ao Brasil as exposições de Dalí e Miró.
A exposição "Picasso: Mão Erudita, Olho Selvagem", com 116 obras do artista espanhol e 37 de outros autores, abrirá suas portas ao público no próximo domingo e ficará até o dia 14 de agosto no Instituto Tomie Ohtake.
A exposição, patrocinada pela concessionária de estradas Arteris, filial do grupo espanhol Abertis, teve hoje sua cerimônia de gala com a participação das autoridades diplomáticas espanholas e representantes do setor cultural e artístico brasileiro.
Durante a cerimônia de abertura para autoridades, o presidente do Instituto Tomie Ohtake, Ricardo Ohtake, recebeu das mãos do embaixador espanhol no Brasil, Manuel De la Cámara Hermoso, a Ordem de Isabel La Católica, distinção outorgada pelo governo da Espanha a figuras ilustres de diversos países.
"Eu me sinto muito honrado porque não esperava tudo isto. Trabalhei todo este período para divulgar a boa arte", afirmou Othake à Agência Efe, lembrando que pelo instituto já passaram obras de outros gênios da arte espanhola, como Joan Miró e Salvador Dalí.
Cerca de 90% das obras da nova exposição nunca foram exibidas no Brasil, que no ano passado acolheu "Picasso e a Modernidade Espanhola", uma mostra com 90 obras de vários artistas do Museu Reina Sofía, de Madri, e que recebeu mais de 800.000 visitantes em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Desta vez as obras fazem parte do acervo do Museu Picasso de Paris e, segundo David Díaz, presidente da Arteris, a "promoção da cultura e do acesso a grandes nomes da arte mundial" fazem parte da "estratégia de responsabilidade social" da companhia.
"Para o grupo a cultura é um pilar importantíssimo da estratégia de responsabilidade social e corporativa", afirmou Díaz à Efe.
O presidente da Arteris afirmou ainda que o grupo quer que a "cultura seja acessível aos brasileiros" e por isso apostaram em trazer ao Brasil "artistas de renome internacional".
"Queremos que a cultura seja acessível para os brasileiros e aproximar nosso público de artistas espanhóis muito importantes", acrescentou.
Desde 2004, quando foi realizada uma exposição exclusiva de Picasso na Oca do Ibirapuera, o Brasil não recebia uma mostra tão completa com obras do influente artista universal do século XX.
A curadoria da mostra está a cargo de Emilia Philippot, também curadora do Museu Nacional Picasso de Paris e que apostou em uma proposta de fazer um percurso cronológico das obras, dispostas em conjuntos que resumem as fases do artista desde seus anos de formação até o final de sua produção artística.
As seções são "O primeiro Picasso. Formação e influências"; "Picasso exorcista. As senhoritas de Avignon"; "Picasso cubista. O violão"; "Picasso clássico. A máscara da antiguidade"; "Picasso surrealista. As banhistas"; ""Picasso engajado. Guernica" e ""Picasso na resistência. Interiores e vanitas".
"Picasso múltiplo. A alegria da experimentação", "Picasso trabalhando. O Mistério de Picasso" e "O último Picasso: o triunfo do desejo", completam as áreas temáticas.
Das 116 obras de autoria de Picasso, 34 são pinturas, 42 desenhos, 20 esculturas e as outras 20 gravuras; além de 22 fotogramas do fotógrafo francês André Villers (1930-2016) realizados junto ao artista malaguenho.
A exibição é completada com 12 fotografias de Dora Maar (1907-1977), três de Pierre Manciet e filmes sobre a vida de Picasso.
Além disso, a mostra conta com peças selecionadas e conservadas pelo próprio Picasso, razão pela qual guardam uma relação muito especial com o artista.
A mostra de Picasso continuará em agosto seu périplo brasileiro no Rio de Janeiro e depois está previsto que viaje ao Chile com o grupo Abertis, que também trouxe ao Brasil as exposições de Dalí e Miró.
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