Diretor de "O segredo de seus olhos" elogia novo governo da Argentina
Buenos Aires, 4 mai (EFE).- O diretor de cinema argentino Juan José Campanella afirmou nesta quarta-feira que, após a mudança de governo em dezembro do ano passado, a Argentina "é outro país e melhorou notavelmente" em muitos sentidos, sobretudo no âmbito das liberdades.
Em uma entrevista à emissora "Radio con Vos", Campanella, que em 2010 ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro por "O segredo de seus olhos", reconheceu sentir-se orgulhoso de ter pedido votos para o atual presidente da Argentina, Mauricio Macri, durante a campanha eleitoral e reiterou que em muitos sentidos o país está "melhor".
"Sei que é duro para os que estão sofrendo", admitiu o cineasta sobre o ajuste econômico efetuado pelo atual governo, mas comparou essas medidas com as do ex-presidente Eduardo Duhalde (2002-2003), que, lembrou, "desvalorizou o dólar em 300% colocando 20% de pessoas na pobreza de um dia para o outro".
Para o cineasta, a gestão de Macri "não é neoliberal", já que "não está usando o mercado como o último dos juízes", razão pela qual insistiu que o balanço do novo mandato é, até agora, "positivo".
Neste sentido, Campanella aplaudiu o aumento das liberdades individuais nesta nova etapa e felicitou, por exemplo, os novos conteúdos da televisão pública, onde, em sua opinião, "agora você vê até críticas ao governo".
Em uma entrevista à emissora "Radio con Vos", Campanella, que em 2010 ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro por "O segredo de seus olhos", reconheceu sentir-se orgulhoso de ter pedido votos para o atual presidente da Argentina, Mauricio Macri, durante a campanha eleitoral e reiterou que em muitos sentidos o país está "melhor".
"Sei que é duro para os que estão sofrendo", admitiu o cineasta sobre o ajuste econômico efetuado pelo atual governo, mas comparou essas medidas com as do ex-presidente Eduardo Duhalde (2002-2003), que, lembrou, "desvalorizou o dólar em 300% colocando 20% de pessoas na pobreza de um dia para o outro".
Para o cineasta, a gestão de Macri "não é neoliberal", já que "não está usando o mercado como o último dos juízes", razão pela qual insistiu que o balanço do novo mandato é, até agora, "positivo".
Neste sentido, Campanella aplaudiu o aumento das liberdades individuais nesta nova etapa e felicitou, por exemplo, os novos conteúdos da televisão pública, onde, em sua opinião, "agora você vê até críticas ao governo".
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