Lollapalooza se despede com espírito indie e resgate do DNA roqueiro
Alba Gil.
São Paulo, 13 mar (EFE).- O Lollapalooza zarpou neste domingo do Brasil embarcado no espírito indie dos britânicos do Florence + The Machine, os encarregados de apagar as luzes de um festival que resgatou o DNA roqueiro com o qual nasceu e que neste ano somou à programação uma boa dose de hip-hop e música eletrônica.
A banda britânica começou sua apresentação com "What the water gave me", o single de seu álbum "Ceremonials", que criou uma maratona entre os fãs para ver quem conseguia se aproximar mais.
A delicadeza de Florence Welch foi como uma flechada do cupido para seus fãs, que não deixaram de cantar que a amavam. Como resposta, a cantora lhes dedicou "How big, how blue, how beautiful", a canção que dá nome a seu terceiro trabalho de estúdio.
Os ingleses fecharam com ar místico e aura de conto de fadas o festival pelo qual neste ano circularam 160.000 pessoas e que acabou por render-se à cortina de chuvisco que caiu nas últimas horas.
O Florence + The Machine teve que competir, no entanto, com o Planet Hemp, liderado por Marcelo D2, que teve a vantagem de jogar em casa.
A banda do Rio de Janeiro substituiu o rapper Snopp Dogg, outro dos mais esperados pelos fãs, que cancelou sua apresentação dias antes do festival.
O segundo e último dia esteve marcado pela ressurreição do rock alternativo, depois que nos últimos tempos o Lollapalooza tenha embarcado em uma onda comercial que fez torcer os narizes de vários admiradores da música independente.
Nesse sentido, o guitarrista do Strokes foi a cabeça da tripla equação roqueira. Albert Hammond Jr. apresentou, perante um público muito mais numeroso que o de sábado, seu álbum "Momentary Masters"; para muitos, seu melhor trabalho.
O músico, filho do reconhecido compositor Albert Hammond, deixou para trás as canções da banda nova-iorquina e presenteou seus admiradores com uma prova do êxito de sua carreira solo.
O banho de rock, blues e soul do Alabama Shakes, banda que já havia passado pelo Lollapalooza há três anos, foi a confirmação que a pegada indie do festival continua viva.
A dilaceradora voz de Brittany Howard invadiu o palco antes que Hammond deixasse sua guitarra, e fez isso abusando da força e da sensualidade que incorporou em seu último projeto, apesar da vocalista considerar esta mudança um simples acidente.
O oceano alternativo se propagou também pelas mãos de Noel Gallagher, que veio ao Brasil com melodias experimentais de sua nova banda, a High Flying Birds.
O ex-guitarrista do Oasis apareceu em cena bastante mais solto do que seus fãs estão acostumados e lhes apresentou seu eclético "Chasing Yesterday", com o qual conseguiu uma aclamação que não se esperava. Todo um paradoxo para quem ocupa um lugar destacado na enciclopédia do rock.
Do outro lado do universo musical, o duo DJ Jack Ü se encarregou de fazer enlouquecer os que já jaziam exaustos com um dos shows mais vibrantes da noite.
Skrillex, o grande imperador do dubstep, voltou a fazer estrago, mas desta vez acompanhado de seu colega Diplo nas picapes.
Com mais de 50 shows e dois dias de música, o Lollapalooza pôs fim a sua quinta edição em solo brasileiro, seu primeiro destino antes de aterrissar no próximo fim de semana em Buenos Aires e em Santiago do Chile.
Depois, o evento, que completa 25 anos desde que foi criado nos Estados Unidos, onde foi batizado com um nome que evoca "algo incomum e extraordinário", voará para Chicago, Berlim e Bogotá.
São Paulo, 13 mar (EFE).- O Lollapalooza zarpou neste domingo do Brasil embarcado no espírito indie dos britânicos do Florence + The Machine, os encarregados de apagar as luzes de um festival que resgatou o DNA roqueiro com o qual nasceu e que neste ano somou à programação uma boa dose de hip-hop e música eletrônica.
A banda britânica começou sua apresentação com "What the water gave me", o single de seu álbum "Ceremonials", que criou uma maratona entre os fãs para ver quem conseguia se aproximar mais.
A delicadeza de Florence Welch foi como uma flechada do cupido para seus fãs, que não deixaram de cantar que a amavam. Como resposta, a cantora lhes dedicou "How big, how blue, how beautiful", a canção que dá nome a seu terceiro trabalho de estúdio.
Os ingleses fecharam com ar místico e aura de conto de fadas o festival pelo qual neste ano circularam 160.000 pessoas e que acabou por render-se à cortina de chuvisco que caiu nas últimas horas.
O Florence + The Machine teve que competir, no entanto, com o Planet Hemp, liderado por Marcelo D2, que teve a vantagem de jogar em casa.
A banda do Rio de Janeiro substituiu o rapper Snopp Dogg, outro dos mais esperados pelos fãs, que cancelou sua apresentação dias antes do festival.
O segundo e último dia esteve marcado pela ressurreição do rock alternativo, depois que nos últimos tempos o Lollapalooza tenha embarcado em uma onda comercial que fez torcer os narizes de vários admiradores da música independente.
Nesse sentido, o guitarrista do Strokes foi a cabeça da tripla equação roqueira. Albert Hammond Jr. apresentou, perante um público muito mais numeroso que o de sábado, seu álbum "Momentary Masters"; para muitos, seu melhor trabalho.
O músico, filho do reconhecido compositor Albert Hammond, deixou para trás as canções da banda nova-iorquina e presenteou seus admiradores com uma prova do êxito de sua carreira solo.
O banho de rock, blues e soul do Alabama Shakes, banda que já havia passado pelo Lollapalooza há três anos, foi a confirmação que a pegada indie do festival continua viva.
A dilaceradora voz de Brittany Howard invadiu o palco antes que Hammond deixasse sua guitarra, e fez isso abusando da força e da sensualidade que incorporou em seu último projeto, apesar da vocalista considerar esta mudança um simples acidente.
O oceano alternativo se propagou também pelas mãos de Noel Gallagher, que veio ao Brasil com melodias experimentais de sua nova banda, a High Flying Birds.
O ex-guitarrista do Oasis apareceu em cena bastante mais solto do que seus fãs estão acostumados e lhes apresentou seu eclético "Chasing Yesterday", com o qual conseguiu uma aclamação que não se esperava. Todo um paradoxo para quem ocupa um lugar destacado na enciclopédia do rock.
Do outro lado do universo musical, o duo DJ Jack Ü se encarregou de fazer enlouquecer os que já jaziam exaustos com um dos shows mais vibrantes da noite.
Skrillex, o grande imperador do dubstep, voltou a fazer estrago, mas desta vez acompanhado de seu colega Diplo nas picapes.
Com mais de 50 shows e dois dias de música, o Lollapalooza pôs fim a sua quinta edição em solo brasileiro, seu primeiro destino antes de aterrissar no próximo fim de semana em Buenos Aires e em Santiago do Chile.
Depois, o evento, que completa 25 anos desde que foi criado nos Estados Unidos, onde foi batizado com um nome que evoca "algo incomum e extraordinário", voará para Chicago, Berlim e Bogotá.
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