Naná Vasconcelos morre aos 71 anos
São Paulo, 9 mar (EFE).- O reconhecido percussionista Naná Vasconcelos, ganhador de oito prêmios Grammy, morreu nesta quarta-feira aos 71 anos de idade após lutar por vários meses contra um câncer de pulmão.
Considerado como o melhor percussionista do mundo pela revista americano "Down Beat", Vasconcelos construiu uma sólida carreira internacional ao lado de artistas como B.B. King, Paul Simon, Oliver Nelson e Miles Davis.
No Brasil, foi considerado um dos embaixadores do "maracatu".
Foi o mestre da percussão, especialmente do berimbau e se distinguiu na mistura dos ritmos africanos e brasileiros.
Vasconcelos trabalhou ao lado de Milton Nascimento em seus primeiros anos no Rio de Janeiro, cidade para onde se mudou após tocar durante vários anos em casas de Recife.
Na década de 70, Naná cruzou o Atlântico junto com o saxofonista argentino Gato Barbieri, apresentou seu talento na Europa e viveu cinco anos em Paris, onde gravou vários discos, entre eles seu primeiro álbum, "Africadeus".
O percussionista, nascido no seio de uma família humilde de Pernambuco, residiu em Nova York, onde integrou o grupo de jazz "Codona", junto com Don Cherry e Colin Walcott.
Em seu retorno ao Brasil, o percussionista voltou a gravar ao lado de grandes nomes da música brasileira, como Caetano Veloso, Marisa Montes e Nascimento.
O pernambucano foi um dos autores da trilha sonora de "O Menino e o Mundo", um filme de animação brasileira que foi indicado ao Oscar neste ano.
Em setembro de 2015, Naná foi diagnosticado com um câncer de pulmão, uma doença contra a qual lutou até hoje, quando o coração do músico tocou pela última vez.
Considerado como o melhor percussionista do mundo pela revista americano "Down Beat", Vasconcelos construiu uma sólida carreira internacional ao lado de artistas como B.B. King, Paul Simon, Oliver Nelson e Miles Davis.
No Brasil, foi considerado um dos embaixadores do "maracatu".
Foi o mestre da percussão, especialmente do berimbau e se distinguiu na mistura dos ritmos africanos e brasileiros.
Vasconcelos trabalhou ao lado de Milton Nascimento em seus primeiros anos no Rio de Janeiro, cidade para onde se mudou após tocar durante vários anos em casas de Recife.
Na década de 70, Naná cruzou o Atlântico junto com o saxofonista argentino Gato Barbieri, apresentou seu talento na Europa e viveu cinco anos em Paris, onde gravou vários discos, entre eles seu primeiro álbum, "Africadeus".
O percussionista, nascido no seio de uma família humilde de Pernambuco, residiu em Nova York, onde integrou o grupo de jazz "Codona", junto com Don Cherry e Colin Walcott.
Em seu retorno ao Brasil, o percussionista voltou a gravar ao lado de grandes nomes da música brasileira, como Caetano Veloso, Marisa Montes e Nascimento.
O pernambucano foi um dos autores da trilha sonora de "O Menino e o Mundo", um filme de animação brasileira que foi indicado ao Oscar neste ano.
Em setembro de 2015, Naná foi diagnosticado com um câncer de pulmão, uma doença contra a qual lutou até hoje, quando o coração do músico tocou pela última vez.
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