Produção cinematográfica e financiamento crescem na região ibero-americana
Mariana González
Guadalajara (México), 5 mar (EFE).- Brasil, Colômbia e México são os países que mais aumentaram sua produção cinematográfica e as leis e incentivos para fortalecer suas indústrias, afirmou neste sábado Elvi Cano, diretora da Entidade Espanhola de Gestão de Direitos Audiovisuais (EGEDA) nos Estados Unidos.
Isto se refletiu em uma maior presença de filmes ibero-americanos em prêmios como o Oscar e nos festivais de Cannes, de Berlim e de Veneza, que voltaram à vista para diretores, produtores e atores latinos, disse Cano à Agência Efe na sua visita ao Festival Internacional de Cinema de Guadalajara (FICG), que se desenvolve nesta cidade do oeste mexicano até 13 de março.
"O que é indiscutível é que o talento esteve aí. Nos prêmios Oscar se viu, nos últimos três anos nas indicações, como houve talento ibero-americano", afirmou.
Cano fará parte do grupo que apresentará no domingo os filmes pré-selecionados e os detalhes da terceira edição do Prêmio Platino, no qual mais de 800 filmes que estrearam em 2015 de 23 países ibero-americanos concorrem.
A diretora afirmou que, perante a falta de promoção dos filmes latinos, este prêmio, que começa a ser conhecido como o "Oscar latino", busca ser uma plataforma para as produções e o talento da região.
"Nos falta a promoção que existem com os filmes da indústria americana, que é uma indústria forte", disse Cano, para quem este prêmio têm "um valor muito grande" que pode ajudar à divulgação internacional das produções que foram feitos na região ibero-americana.
Cano afirma que em apenas duas edições os números cresceram: milhões de telespectadores em mais de 60 países viram a cerimônia de premiação de 2015, no dobro de canais televisivos que trasmitiram a primeira entrega.
A presença de talento como os espanhóis Antonio Banderas e Javier Bardem, e o mexicano Eugenio Derbez, assim como de dezenas de diretores e produtores, fizeram com que este prêmio se transformasse em "um dos mais importantes".
Neste ano, cresceu o número de pessoas que integram o júri que vota no prêmio, e a ideia é ter, em um futuro, uma Academia de Cinema Ibero-americano ou pelo menos conseguir que a maior quantidade de especialistas votem nos ganhadores.
Depois do anúncio dos pré-selecionados ao Prêmio Latino deste domingo, as indicações serão reveladas em maio e, finalmente, a realização do festival será em julho em Punta del Este (Uruguai).
A primeira edição do Prêmio Platino foi realizada em abril de 2014 no Panamá com o triunfo do chileno "Gloria", que recolheu três estatuetas, enquanto a segunda aconteceu em julho do ano passado em Marbella (Espanha), onde o filme "Relatos Selvagens" arrasou.
Guadalajara (México), 5 mar (EFE).- Brasil, Colômbia e México são os países que mais aumentaram sua produção cinematográfica e as leis e incentivos para fortalecer suas indústrias, afirmou neste sábado Elvi Cano, diretora da Entidade Espanhola de Gestão de Direitos Audiovisuais (EGEDA) nos Estados Unidos.
Isto se refletiu em uma maior presença de filmes ibero-americanos em prêmios como o Oscar e nos festivais de Cannes, de Berlim e de Veneza, que voltaram à vista para diretores, produtores e atores latinos, disse Cano à Agência Efe na sua visita ao Festival Internacional de Cinema de Guadalajara (FICG), que se desenvolve nesta cidade do oeste mexicano até 13 de março.
"O que é indiscutível é que o talento esteve aí. Nos prêmios Oscar se viu, nos últimos três anos nas indicações, como houve talento ibero-americano", afirmou.
Cano fará parte do grupo que apresentará no domingo os filmes pré-selecionados e os detalhes da terceira edição do Prêmio Platino, no qual mais de 800 filmes que estrearam em 2015 de 23 países ibero-americanos concorrem.
A diretora afirmou que, perante a falta de promoção dos filmes latinos, este prêmio, que começa a ser conhecido como o "Oscar latino", busca ser uma plataforma para as produções e o talento da região.
"Nos falta a promoção que existem com os filmes da indústria americana, que é uma indústria forte", disse Cano, para quem este prêmio têm "um valor muito grande" que pode ajudar à divulgação internacional das produções que foram feitos na região ibero-americana.
Cano afirma que em apenas duas edições os números cresceram: milhões de telespectadores em mais de 60 países viram a cerimônia de premiação de 2015, no dobro de canais televisivos que trasmitiram a primeira entrega.
A presença de talento como os espanhóis Antonio Banderas e Javier Bardem, e o mexicano Eugenio Derbez, assim como de dezenas de diretores e produtores, fizeram com que este prêmio se transformasse em "um dos mais importantes".
Neste ano, cresceu o número de pessoas que integram o júri que vota no prêmio, e a ideia é ter, em um futuro, uma Academia de Cinema Ibero-americano ou pelo menos conseguir que a maior quantidade de especialistas votem nos ganhadores.
Depois do anúncio dos pré-selecionados ao Prêmio Latino deste domingo, as indicações serão reveladas em maio e, finalmente, a realização do festival será em julho em Punta del Este (Uruguai).
A primeira edição do Prêmio Platino foi realizada em abril de 2014 no Panamá com o triunfo do chileno "Gloria", que recolheu três estatuetas, enquanto a segunda aconteceu em julho do ano passado em Marbella (Espanha), onde o filme "Relatos Selvagens" arrasou.
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