Itália vive luto pela morte de Umberto Eco
Personalidades da cultura, da política, da música e da literatura da Itália amanheceram de luto neste sábado após a morte do escritor Umberto Eco nesta sexta-feira (19) em sua casa em Milão, aos 84 anos.
"Umberto Eco nos deixou. Um gigante que levou a cultura italiana para todo o mundo. Jovem e vulcânico até o último dia", escreveu o ministro da Cultura italiano, Dario Franceschini, no Twitter.
O prefeito de Milão, Giuliano Pisapia, utilizou o Facebook, para prestar sua homenagem ao autor de "O nome da rosa".
"Adeus mestre e amigo, gênio do saber, apaixonado de Milão, homem de vasta cultura e de grande paixão política. Milão sem você é triste e pobre. Mas está orgulhosa de ser tua amada cidade. Ter tido você perto nestes anos foi um grande privilégio", publicou Pisapia.
De Bolonha, cidade onde Eco foi professor emérito e presidente da Escola Superior de Estudos Humanísticos da Universidade de Bolonha, o prefeito Virginio Merola expressou seu sentimento.
"Sinto sua falta, Bolonha sente sua falta, sua inteligência e seu espírito livre farão falta. Adeus Umberto", postou Merola no Twitter.
A política e economista italiana Giovanna Melandri lamentou a notícia e destacou que Eco foi "um grandiosíssimo intelectual e escritor, uma pessoa única e especial".
No mundo acadêmico, Roberto Grandi, professor na Universidade de Bolonha e amigo do pensador, lembrou o passado para exaltar os momentos vividos.
"Era 1972. Parece que foi ontem. Você veio a Bolonha. À universidade. E ficou. Obrigado pelos belos momentos que compartilhamos. #UmbertoEco", comentou no Twitter.
A editora italiana Bompiani, que publicou seu último livro, "Numero Zero" (2015), escreveu: "Luto na cultura. Umberto Eco nos deixou: estamos abalados".
As reações também vieram do mundo da música, entre outros, da cantora italiana Noemi.
"#UmbertoEco é parte da nossa cultura e literatura. Seremos capazes de contar tão bem as coisas aos italianos do amanhã?", se questionou.
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