Julgamento de ex-guarda de Auschwitz começa na Alemanha
Berlim, 11 fev (EFE).- A Audiência Provincial de Detmold, na Alemanha, abriu nesta quinta-feira o processo contra um antigo guarda do campo de concentração de Auschwitz, que atualmente tem 94 anos e é acusado de cumplicidade em 170 mil casos de assassinato.
Segundo a promotoria, o acusado esteve em Auschwitz entre janeiro de 1943 e julho de 1944, quando ele fazia parte de um comandado das SS.
Na primeira audiência, um dos sobreviventes presentes, León Schwarzbaum, lembrou detalhes do horror de Auschwitz. Ele, que também tem 94 anos, pediu diretamente ao ex-guarda que contasse o que tinha acontecido no campo de extermínio, mas este não reagiu.
O acusado - que hoje permaneceu em silêncio - já tinha admitido sua presença em Auschwitz entre 1943 e 1944, quando 92 comboios de presos chegaram ao campo, mas nega toda participação nas mortes de prisioneiros. A promotoria considera, no entanto, que com seu trabalho ele contribuiu para o funcionamento do que o texto acusatório chama de "a maquinaria da morte".
No ano passado, outro antigo membro das SS foi condenado a quatro anos de prisão por cumplicidade em 300 mil casos de assassinato. A sentença foi recorrida perante a Corte Suprema, cuja decisão está pendente.
Para o processo de Detmold estão previstas 12 audiências e, considerando à idade e o estado de saúde do acusado, não poderão durar mais de duas horas cada uma.
Auschwitz-Birkenau é considerado o símbolo do Holocausto. Nesse campo, na Polônia ocupada, 1 milhão de pessoas morreram.
Segundo a promotoria, o acusado esteve em Auschwitz entre janeiro de 1943 e julho de 1944, quando ele fazia parte de um comandado das SS.
Na primeira audiência, um dos sobreviventes presentes, León Schwarzbaum, lembrou detalhes do horror de Auschwitz. Ele, que também tem 94 anos, pediu diretamente ao ex-guarda que contasse o que tinha acontecido no campo de extermínio, mas este não reagiu.
O acusado - que hoje permaneceu em silêncio - já tinha admitido sua presença em Auschwitz entre 1943 e 1944, quando 92 comboios de presos chegaram ao campo, mas nega toda participação nas mortes de prisioneiros. A promotoria considera, no entanto, que com seu trabalho ele contribuiu para o funcionamento do que o texto acusatório chama de "a maquinaria da morte".
No ano passado, outro antigo membro das SS foi condenado a quatro anos de prisão por cumplicidade em 300 mil casos de assassinato. A sentença foi recorrida perante a Corte Suprema, cuja decisão está pendente.
Para o processo de Detmold estão previstas 12 audiências e, considerando à idade e o estado de saúde do acusado, não poderão durar mais de duas horas cada uma.
Auschwitz-Birkenau é considerado o símbolo do Holocausto. Nesse campo, na Polônia ocupada, 1 milhão de pessoas morreram.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.