China recebe ano do "macaco de fogo" com a esperança de que traga boa sorte
Pequim, 8 fev (EFE).- A China recebeu nesta segunda-feira o ano do "macaco de fogo" com vários festejos na capital e no resto do país, que espera que o novo signo lunar traga boa sorte, de acordo com sua definição no zodíaco.
Desde cedo, dezenas de budistas chegavam ao Templo Lama em Pequim para rezar junto aos monges tibetanos que lideram a cerimônia no primeiro dia Lunar, quando os devotos de diferentes credos na China enchem os centros religiosos.
Perto dali, no Templo da Terra, a espiritualidade dava passagem a uma mistura de tradição e pura celebração, com rituais da época imperial e danças clássicas, como a do leão, representadas em meio a um parque cheio de variadas barracas, com todos os tipos de alimentos e jogos para crianças.
Um amplo repertório do qual desfrutaram dezenas de milhares de pequineses e visitantes que estiveram hoje em massa para celebrar, quase sempre em família, a entrada de um novo ano lunar, também entre fortes medidas de segurança perante as aglomerações e a fixação da população de lançar fogos de artifício em dias permitidos.
Desde a noite de ontem, os cidadãos do país soltam fogos de artifício de forma incessante, inclusive pela noite, um hábito que tem suas raízes na teoria de que o fogo afugenta a má sorte, segundo a lenda, e que costuma disparar os índices de poluição.
Além de utilizar a pólvora para afastar o azar, os chineses costumam repartir sorte entre seus seres queridos introduzindo dinheiro nos "hongbao" ("envelope vermelho"), uma tradição adaptada já à era tecnológica, com a possibilidade de enviar versões digitais através de aplicativos.
Mas se há um elemento decorativo onipresente na China durante a semana mais festiva do ano é, nesta ocasião, o "macaco de fogo", com o valor agregado de que trata-se de um alinhamento astral que ocorre a cada 60 anos e que considera-se que traz boa sorte.
Por isso, há figuras do "macaco de fogo" em seus mais diversos formatos nos lugares tanto públicos como privados do país, com a tradição de pendurar uma figura do sinal imperante, neste caso o macaco, nas portas das casas para manter a sorte durante todo o ano.
No entanto, desta vez será difícil que a influência do "macaco de fogo" seja suficiente na hora de canalizar um ano que, pelo contrário, se apresenta bem mais turbulento para o gigante asiático.
E a China se despede da "cabra", um dos mais injurados dos 12 signos do zodíaco lunar, digerindo ainda que em 2015 registrou o pior número de crescimento econômico em 25 anos (6,9%) e com a previsão de que em 2016 seja inferior.
Talvez um dos frutos mais plausíveis do ano do "macaco" é que ajude a trazer mais nascimentos ao país graças a ser considerado um signo propício para isso, uma necessidade de primeira ordem para a China, que enfrenta graves obstáculos demográficos, como o envelhecimento da população e a desproporção entre gêneros.
A China espera que estes problemas, em parte consequência da política do filho único do anos 80 e que Pequim foi eliminando paulatinamente, sejam aliviados com uma sorte de "baby boom", ao permitir desde janeiro dois descendentes a todos os casais.
Ao ano do "macaco" também se deparam vários desafios no setor meio ambiental: embora a poluição do ar monopolize manchetes, com o "smog" transformado em um símbolo de Pequim e outras cidades chinesas, a de água no país não é menos grave.
Apesar dos fogos de artifício costumarem agravar nestes dias a poluição na capital e outras cidades, os ventos e maiores restrições oficiais sobre os mesmos mantêm a poluição em baixos níveis ainda, encorajando ainda mais a população a sair para celebrar a maior festa do ano nas ruas.
Desde cedo, dezenas de budistas chegavam ao Templo Lama em Pequim para rezar junto aos monges tibetanos que lideram a cerimônia no primeiro dia Lunar, quando os devotos de diferentes credos na China enchem os centros religiosos.
Perto dali, no Templo da Terra, a espiritualidade dava passagem a uma mistura de tradição e pura celebração, com rituais da época imperial e danças clássicas, como a do leão, representadas em meio a um parque cheio de variadas barracas, com todos os tipos de alimentos e jogos para crianças.
Um amplo repertório do qual desfrutaram dezenas de milhares de pequineses e visitantes que estiveram hoje em massa para celebrar, quase sempre em família, a entrada de um novo ano lunar, também entre fortes medidas de segurança perante as aglomerações e a fixação da população de lançar fogos de artifício em dias permitidos.
Desde a noite de ontem, os cidadãos do país soltam fogos de artifício de forma incessante, inclusive pela noite, um hábito que tem suas raízes na teoria de que o fogo afugenta a má sorte, segundo a lenda, e que costuma disparar os índices de poluição.
Além de utilizar a pólvora para afastar o azar, os chineses costumam repartir sorte entre seus seres queridos introduzindo dinheiro nos "hongbao" ("envelope vermelho"), uma tradição adaptada já à era tecnológica, com a possibilidade de enviar versões digitais através de aplicativos.
Mas se há um elemento decorativo onipresente na China durante a semana mais festiva do ano é, nesta ocasião, o "macaco de fogo", com o valor agregado de que trata-se de um alinhamento astral que ocorre a cada 60 anos e que considera-se que traz boa sorte.
Por isso, há figuras do "macaco de fogo" em seus mais diversos formatos nos lugares tanto públicos como privados do país, com a tradição de pendurar uma figura do sinal imperante, neste caso o macaco, nas portas das casas para manter a sorte durante todo o ano.
No entanto, desta vez será difícil que a influência do "macaco de fogo" seja suficiente na hora de canalizar um ano que, pelo contrário, se apresenta bem mais turbulento para o gigante asiático.
E a China se despede da "cabra", um dos mais injurados dos 12 signos do zodíaco lunar, digerindo ainda que em 2015 registrou o pior número de crescimento econômico em 25 anos (6,9%) e com a previsão de que em 2016 seja inferior.
Talvez um dos frutos mais plausíveis do ano do "macaco" é que ajude a trazer mais nascimentos ao país graças a ser considerado um signo propício para isso, uma necessidade de primeira ordem para a China, que enfrenta graves obstáculos demográficos, como o envelhecimento da população e a desproporção entre gêneros.
A China espera que estes problemas, em parte consequência da política do filho único do anos 80 e que Pequim foi eliminando paulatinamente, sejam aliviados com uma sorte de "baby boom", ao permitir desde janeiro dois descendentes a todos os casais.
Ao ano do "macaco" também se deparam vários desafios no setor meio ambiental: embora a poluição do ar monopolize manchetes, com o "smog" transformado em um símbolo de Pequim e outras cidades chinesas, a de água no país não é menos grave.
Apesar dos fogos de artifício costumarem agravar nestes dias a poluição na capital e outras cidades, os ventos e maiores restrições oficiais sobre os mesmos mantêm a poluição em baixos níveis ainda, encorajando ainda mais a população a sair para celebrar a maior festa do ano nas ruas.
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