Carnaval de São Paulo começa com ode aos indígenas da floresta tropical
Otávio Nadaleto.
São Paulo, 6 fev (EFE).- A escola de samba "Pérola Negra" abriu na noite de sexta-feira os desfiles de Carnaval de São Paulo com uma homenagem às riquezas naturais do bairro de Vila Madalena, antigamente coberto por floresta tropical e habitado por indígenas.
Mas os carros alegóricos tiveram que suar até conseguir atravessar os 530 metros do Sambódromo do Anhembi, já que um problema elétrico escureceu a avenida do samba antes mesmo de começar.
Por isso a escola demorou mais de 20 minutos a entrar, tempo suficiente para que o público começasse a gritar, impaciente: "queremos som!".
Muitos culparam a forte chuva que castigou à capital paulista durante a tarde, mas depois a escola entrou na avenida com um enredo que exaltou a Vila Madalena, o bairro mais boêmio de São Paulo.
"Nas ruas o povo espalha alegria, a boêmia encontra sua santa casa, de portas abertas à cultura, dando ritmo à mistura da arte popular", cantava a Pérola Negra.
Uma das novidades da escola foi a presença da empresária angolana Carmen Moro, a primeira "rainha da bateria" estrangeira do Carnaval de São Paulo, homenageando a influência do país africano na música e na dança brasileira.
Os espectadores, menos do que nos outros anos, mas mais animados a cada minuto, não pararam de pular com a energia do samba.
A "Pérola Negra" encerrou sua apresentação com esqueletos dançantes, metáforas dos "inquilinos" do Cemitério São Paulo, que fica ao lado da sede da agremiação
Após 56 minutos de festa, já passada a meia-noite, o espetáculo foi de "Unidos de Vila Maria", que fez outra apologia à natureza, desta vez, Ilhabela, o arquipélago do litoral paulista.
Os desfiles continuaram até depois de 7h da manhã. Passaram pela avenida a "Águias de Ouro", que homenageou as grandes mulheres da história, e a "Rosas de Ouro", que repassou a história das tatuagens.
Depois foi a vez da "Gaviões da Fiel", que falou sobre a origem da vida e seu esplendor. A "Nenê de Vila Matilde" homenageou a atriz, cantora e dançarina Cláudia Raia, que há mais de 30 anos desfila na escola.
Já com sol forte, a "Acadêmicos do Tatuapé" fechou o primeiro dia de desfiles lembrando a "Beija-flor de Nilópolis", a vencedora do ano passado do Carnaval do Rio de Janeiro.
Apesar da imensa quantidade de luz, cores e purpurina, a atual campeã do carnaval paulistano, a "Vai-Vai", só passará pelo sambódromo neste sábado. E no domingo começam os desfiles no Rio de Janeiro.
Além do desfiles oficiais das escolas de samba, o Carnaval começou para muitos na semana passada, com os "blocos" de rua, que são gratuitos e passam pelas avenidas da cidade reunindo milhares de pessoas.
Tradicional o Rio, em Salvador, em Recife e em Minas Gerais, os blocos têm ganhado popularidade em São Paulo, e seguirão alegrando as ruas até dia 14 de fevereiro, e há muito tempo já se atreveram a abandonar a tradicional Vila Madalena para adentrar no centro da capital paulista.
São Paulo, 6 fev (EFE).- A escola de samba "Pérola Negra" abriu na noite de sexta-feira os desfiles de Carnaval de São Paulo com uma homenagem às riquezas naturais do bairro de Vila Madalena, antigamente coberto por floresta tropical e habitado por indígenas.
Mas os carros alegóricos tiveram que suar até conseguir atravessar os 530 metros do Sambódromo do Anhembi, já que um problema elétrico escureceu a avenida do samba antes mesmo de começar.
Por isso a escola demorou mais de 20 minutos a entrar, tempo suficiente para que o público começasse a gritar, impaciente: "queremos som!".
Muitos culparam a forte chuva que castigou à capital paulista durante a tarde, mas depois a escola entrou na avenida com um enredo que exaltou a Vila Madalena, o bairro mais boêmio de São Paulo.
"Nas ruas o povo espalha alegria, a boêmia encontra sua santa casa, de portas abertas à cultura, dando ritmo à mistura da arte popular", cantava a Pérola Negra.
Uma das novidades da escola foi a presença da empresária angolana Carmen Moro, a primeira "rainha da bateria" estrangeira do Carnaval de São Paulo, homenageando a influência do país africano na música e na dança brasileira.
Os espectadores, menos do que nos outros anos, mas mais animados a cada minuto, não pararam de pular com a energia do samba.
A "Pérola Negra" encerrou sua apresentação com esqueletos dançantes, metáforas dos "inquilinos" do Cemitério São Paulo, que fica ao lado da sede da agremiação
Após 56 minutos de festa, já passada a meia-noite, o espetáculo foi de "Unidos de Vila Maria", que fez outra apologia à natureza, desta vez, Ilhabela, o arquipélago do litoral paulista.
Os desfiles continuaram até depois de 7h da manhã. Passaram pela avenida a "Águias de Ouro", que homenageou as grandes mulheres da história, e a "Rosas de Ouro", que repassou a história das tatuagens.
Depois foi a vez da "Gaviões da Fiel", que falou sobre a origem da vida e seu esplendor. A "Nenê de Vila Matilde" homenageou a atriz, cantora e dançarina Cláudia Raia, que há mais de 30 anos desfila na escola.
Já com sol forte, a "Acadêmicos do Tatuapé" fechou o primeiro dia de desfiles lembrando a "Beija-flor de Nilópolis", a vencedora do ano passado do Carnaval do Rio de Janeiro.
Apesar da imensa quantidade de luz, cores e purpurina, a atual campeã do carnaval paulistano, a "Vai-Vai", só passará pelo sambódromo neste sábado. E no domingo começam os desfiles no Rio de Janeiro.
Além do desfiles oficiais das escolas de samba, o Carnaval começou para muitos na semana passada, com os "blocos" de rua, que são gratuitos e passam pelas avenidas da cidade reunindo milhares de pessoas.
Tradicional o Rio, em Salvador, em Recife e em Minas Gerais, os blocos têm ganhado popularidade em São Paulo, e seguirão alegrando as ruas até dia 14 de fevereiro, e há muito tempo já se atreveram a abandonar a tradicional Vila Madalena para adentrar no centro da capital paulista.
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