Academia de Hollywood pretende aumentar diversidade de membros até 2020
Los Angeles (EUA), 22 jan (EFE).- A Academia de Hollywood anunciou nesta sexta-feira que aprovou uma série de mudanças para aumentar a diversidade de seus membros até 2020, uma medida que pretende amenizar a polêmica pela ausência de negros entre os indicados ao Oscar neste ano.
De acordo com um comunicado da entidade, a decisão foi tomada de forma unânime pela direção da Academia em uma votação que aconteceu ontem à noite. O objetivo é realizar "mudanças substanciais" para conseguir que os filiados, seus membros eleitores e os que fazem parte das ramificações das direções sejam "significativamente mais diversos".
"A Academia vai liderar a mudança e não vai esperar que a indústria reaja. Estas novas medidas terão um impacto imediato e iniciarão o processo de uma mudança significativa na composição da Academia", indicou a presidente da organização, Cheryl Boone Isaacs.
Segundo ela, cada novo membro da Academia ficará por um período de dez anos e a renovação no cargo acontecerá se essa pessoa se mantiver ativa na indústria cinematográfica durante esse tempo. Além disso, o integrante terá direito ao voto depois de três décadas no grupo, ou se tiver sido indicado ou recebido um Oscar. Quem não cumprir esses requisitos se tornará membro emérito e não poderá votar no Oscar.
No texto, a Academia informou ainda que lançará uma campanha para identificar e recrutar novos participantes que representem melhor a diversidade. Por último, na direção serão criados três novos cargos que serão propostos pela presidente e se acrescentarão novos associados aos comitês executivos, onde são tomadas decisões-chave sobre os que integram a Academia.
Em 2012, segundo o jornal "Los Angeles Times", 93% dos membros da Academia eram brancos, 76% eram homens e a média de idade era de 63 anos. O grupo todo é composto por mais de 6 mil pessoas.
A polêmica sobre a falta de diversidade começou logo depois da divulgação dos nomes dos indicados ao Oscar, na semana passada. Dos 20 candidatos nas categorias de atuação, pelo segundo ano consecutivo, nenhum é negro.
De acordo com um comunicado da entidade, a decisão foi tomada de forma unânime pela direção da Academia em uma votação que aconteceu ontem à noite. O objetivo é realizar "mudanças substanciais" para conseguir que os filiados, seus membros eleitores e os que fazem parte das ramificações das direções sejam "significativamente mais diversos".
"A Academia vai liderar a mudança e não vai esperar que a indústria reaja. Estas novas medidas terão um impacto imediato e iniciarão o processo de uma mudança significativa na composição da Academia", indicou a presidente da organização, Cheryl Boone Isaacs.
Segundo ela, cada novo membro da Academia ficará por um período de dez anos e a renovação no cargo acontecerá se essa pessoa se mantiver ativa na indústria cinematográfica durante esse tempo. Além disso, o integrante terá direito ao voto depois de três décadas no grupo, ou se tiver sido indicado ou recebido um Oscar. Quem não cumprir esses requisitos se tornará membro emérito e não poderá votar no Oscar.
No texto, a Academia informou ainda que lançará uma campanha para identificar e recrutar novos participantes que representem melhor a diversidade. Por último, na direção serão criados três novos cargos que serão propostos pela presidente e se acrescentarão novos associados aos comitês executivos, onde são tomadas decisões-chave sobre os que integram a Academia.
Em 2012, segundo o jornal "Los Angeles Times", 93% dos membros da Academia eram brancos, 76% eram homens e a média de idade era de 63 anos. O grupo todo é composto por mais de 6 mil pessoas.
A polêmica sobre a falta de diversidade começou logo depois da divulgação dos nomes dos indicados ao Oscar, na semana passada. Dos 20 candidatos nas categorias de atuação, pelo segundo ano consecutivo, nenhum é negro.
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