Morre aos 84 anos o cineasta italiano Ettore Scola
Roma, 19 jan (EFE).- O diretor e roteirista italiano Ettore Scola, responsável por filmes como "Um Dia Muito Especial" e "A Família", morreu nesta terça-feira no Hospital Policlínico de Roma, aos 84 anos de idade, informou a imprensa local.
O cineasta foi um dos produtores mais destacados do cinema italiano e o primeiro-ministro, Matteo Renzi, declarou que sua morte "deixa um enorme vazio na cultura italiana".
Scola, ganhador do prêmio de melhor roteiro no Festival de Cannes em 1980 por "O Terraço", trabalhou com alguns dos mais destacados representantes do cinema do país, como Marcello Mastroianni, Vittorio Gassman, e Sophia Loren, e foi reconhecido como um dos criadores da moderna comédia italiana.
Logo após a divulgação da notícia de sua morte, o mundo da cultura e da arte da Itália se uniu em demonstrações de afeto e condolências.
O ministro da Cultura italiano, Dario Franceschini, descreveu Scola no Twitter como "um grande mestre, um homem extraordinário, jovem até o último dia de sua vida".
"Participei do filme 'A Família' e foi uma grande experiência profissional e de vida estar ao lado de um homem de grandíssima inteligência e ironia", ressaltou, por sua vez, o produtor e ator Andrea Occhipinti.
"Com ele, perdemos um grande homem, um homem curioso sobre tudo o que acontecia, nunca hipócrita e sempre com uma mente aberta", acrescentou.
Nascido na cidade de Trevico em 10 de maio de 1931, Scola começou muito cedo a colaborar com a revista de humor "Marc'Aurelio", onde entrou em contato com figuras destacadas como Federico Fellini, Furio Scarpelli e Steno.
Nos anos 50, começou a escrever cenas para filmes como "Um americano em Roma" (1954), "A grande guerra" (1959) e "Crime" (1960).
Uma das datas mais marcantes na vida deste gênio inesquecível do cinema italiano foi 1964, quando estreou na direção com "Fala-se de mulheres", com Vittorio Gassman como protagonista.
A partir daí sua filmografia presentou o mundo com joias como "O Comissário Pepe", "Nós que nos amávamos tanto", "Feios, sujos e malvados", "O Baile" e "O Jantar", entre outros.
Um de seus últimos filmes foi "Que Estranho Chamar-se Federico", um documentário em homenagem a Federico Fellini que realizou em 2013 para lembrar o 10º aniversário da morte do diretor de grandes obras como "Oito e meio" (1963).
O cineasta foi um dos produtores mais destacados do cinema italiano e o primeiro-ministro, Matteo Renzi, declarou que sua morte "deixa um enorme vazio na cultura italiana".
Scola, ganhador do prêmio de melhor roteiro no Festival de Cannes em 1980 por "O Terraço", trabalhou com alguns dos mais destacados representantes do cinema do país, como Marcello Mastroianni, Vittorio Gassman, e Sophia Loren, e foi reconhecido como um dos criadores da moderna comédia italiana.
Logo após a divulgação da notícia de sua morte, o mundo da cultura e da arte da Itália se uniu em demonstrações de afeto e condolências.
O ministro da Cultura italiano, Dario Franceschini, descreveu Scola no Twitter como "um grande mestre, um homem extraordinário, jovem até o último dia de sua vida".
"Participei do filme 'A Família' e foi uma grande experiência profissional e de vida estar ao lado de um homem de grandíssima inteligência e ironia", ressaltou, por sua vez, o produtor e ator Andrea Occhipinti.
"Com ele, perdemos um grande homem, um homem curioso sobre tudo o que acontecia, nunca hipócrita e sempre com uma mente aberta", acrescentou.
Nascido na cidade de Trevico em 10 de maio de 1931, Scola começou muito cedo a colaborar com a revista de humor "Marc'Aurelio", onde entrou em contato com figuras destacadas como Federico Fellini, Furio Scarpelli e Steno.
Nos anos 50, começou a escrever cenas para filmes como "Um americano em Roma" (1954), "A grande guerra" (1959) e "Crime" (1960).
Uma das datas mais marcantes na vida deste gênio inesquecível do cinema italiano foi 1964, quando estreou na direção com "Fala-se de mulheres", com Vittorio Gassman como protagonista.
A partir daí sua filmografia presentou o mundo com joias como "O Comissário Pepe", "Nós que nos amávamos tanto", "Feios, sujos e malvados", "O Baile" e "O Jantar", entre outros.
Um de seus últimos filmes foi "Que Estranho Chamar-se Federico", um documentário em homenagem a Federico Fellini que realizou em 2013 para lembrar o 10º aniversário da morte do diretor de grandes obras como "Oito e meio" (1963).
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.