Unesco revela saque do outro galeão San José, o naufragado no Panamá
Paris, 11 dez (EFE).- A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) denunciou nesta sexta-feira o saque do galeão San José, naufragado em águas panamenhas no século XVII, e a comercialização de sua valiosa carga.
O primeiro galeão também chamado San José, mas encontrado recentemente no litoral colombiano, é objeto de polêmica por sua propriedade, que a Espanha reivindica, enquanto a Colômbia mantém que uma lei nacional lhe permite conservar em suas águas a embarcação e seu conteúdo de ouro, prata e esmeraldas, e inclusive comercializar algumas partes. No San José do Panamá, o problema é que a exploração puramente mercantil, centrada somente na busca de bens de valor, causou danos particularmente importantes nesse sítio arqueológico, segundo as conclusões de um relatório da Unesco.
Ao contrário da Colômbia, o Panamá, ratificou a convenção da Unesco para a proteção do patrimônio subaquático. A Direção Nacional do Patrimônio Histórico panamenho, inclusive, confiscou, em julho, objetos procedentes dessas escavações que seriam exportados ilegalmente.
A pedido do governo panamenho, o Conselho Consultivo Cientista e Técnico da Convenção da Unesco enviou uma missão de especialistas para avaliar as ações realizadas nesse embarcação desde 2003. Eles concluíram que a metodologia arqueológica "não foi usada" com os padrões corretos.
Segundo os técnicos, esses métodos "são contrários às regras internacionalmente reconhecidas no anexo da Convenção" do patrimônio subaquático. Outro fato é que algumas peças apresentadas como procedentes do San José pela empresa que explora o lugar parecem posteriores ao naufrágio.
Este navio espanhol encontrado em Las Perlas foi construído em 1611 e tinha zarpado do porto do Callao, no Peru, rumo ao Panamá, em 17 de junho de 1631, mas naufragou após esbarrar com um terreno baixo.
O primeiro galeão também chamado San José, mas encontrado recentemente no litoral colombiano, é objeto de polêmica por sua propriedade, que a Espanha reivindica, enquanto a Colômbia mantém que uma lei nacional lhe permite conservar em suas águas a embarcação e seu conteúdo de ouro, prata e esmeraldas, e inclusive comercializar algumas partes. No San José do Panamá, o problema é que a exploração puramente mercantil, centrada somente na busca de bens de valor, causou danos particularmente importantes nesse sítio arqueológico, segundo as conclusões de um relatório da Unesco.
Ao contrário da Colômbia, o Panamá, ratificou a convenção da Unesco para a proteção do patrimônio subaquático. A Direção Nacional do Patrimônio Histórico panamenho, inclusive, confiscou, em julho, objetos procedentes dessas escavações que seriam exportados ilegalmente.
A pedido do governo panamenho, o Conselho Consultivo Cientista e Técnico da Convenção da Unesco enviou uma missão de especialistas para avaliar as ações realizadas nesse embarcação desde 2003. Eles concluíram que a metodologia arqueológica "não foi usada" com os padrões corretos.
Segundo os técnicos, esses métodos "são contrários às regras internacionalmente reconhecidas no anexo da Convenção" do patrimônio subaquático. Outro fato é que algumas peças apresentadas como procedentes do San José pela empresa que explora o lugar parecem posteriores ao naufrágio.
Este navio espanhol encontrado em Las Perlas foi construído em 1611 e tinha zarpado do porto do Callao, no Peru, rumo ao Panamá, em 17 de junho de 1631, mas naufragou após esbarrar com um terreno baixo.
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