Índia se ilumina para guiar seus deuses outra vez pelo Diwali
Alberto Peña.
Nova Délhi, 12 nov (EFE).- A Índia se ilumina com velas, lâmpadas coloridas e todos os tipos de elementos visuais para celebrar o Diwali, o ano novo segundo o calendário hindu, uma festa que fomenta os laços familiares e entre amigos sem se esquecer da tradição religiosa que simboliza a vitória do bem contra o mal.
Presentes, rezas e oferendas aos deuses e muita, mas muita luz. Esses são os elementos protagonistas durante estes cinco dias de festa na Índia.
O sentido de que a luz é o centro desta celebração se deve à antiga lenda que conta que o deus Rama voltou à Índia após passar 14 anos no exílio, durante os quais teve que lutar para vencer Ravana, o diabo, na ilha de Lanka (atual Sri Lanka), e que os habitantes do subcontinente iluminaram com velas o caminho do deus outra vez para casa.
Com base nessas crenças, cada uma das casas, dos negócios e das ruas da Índia se ilumina durante estas datas, seja com uma pequena vela ou com milhares de lâmpadas nas fachadas.
"Diwali é o festival da felicidade e das luzes, as pessoas celebram todas juntas", disse à Agência Efe Shiv Kumar Saluja, de 42 anos, enquanto apressava-se para comprar bombinhas para as crianças no dia anterior à celebração.
Como disse Saluja, a felicidade é uma das bases de Diwali, por isso as famílias e os amigos se reúnem para jantar e trocar presentes e doces entre todos.
No centro de Délhi, os grandes bazares da cidade, já repletos de pessoas durante o ano, são tomados nestes dias por um frenesi que mistura compradores em busca dos últimos presentes para seus parentes e merceeiros que vendem candeias, figuras e fotos de deuses aos quais orar e coloridas flores.
"Se houver uma comparação com os meses anteriores, seguramente estamos vendendo muito mais durante o Diwali, as pessoas gostam de comprar roupa para vestir na festividade", comentou à Agência Efe Satish Vasudeva, dono de uma loja de jaquetas e camisas no centro da capital indiana, enquanto terminava de despachar um cliente.
E Diwali significa estreia, é o começo do ano e todos querem celebrá-lo com seus melhores roupas.
Este é o motivo para que em mercados do centro da capital como o do bairro de Paharganj e o da Cidade Antiga de Délhi não caiba um alfinete e as calçadas fiquem intransitáveis devido à quantidade de barracas de todo tipo e o tumulto de gente de um lado a outro.
Uma vez acesas as luzes e feitas as compras para si mesmo ou para presentear parentes e amigos, no terceiro destes cinco dias festivos começam as festas, quando hinduístas e outras religiões rezam a seus deuses à procura de felicidade e prosperidade.
"As fotografias de Lakshmi (a deusa do dinheiro para os hinduístas) e Ganesha (o deus da sorte), as velas e as 'diyas' (pequenas lâmpadas de azeite) são as mais vendidas", contou Pankaj Kumar, merceeiro no centro de Délhi.
Às orações ou "propostas" se segue o jantar, os doces e os presentes, e as bombinhas. Milhares de fogos de artifício brilham no céu de Nova Délhi e em toda a Índia na noite de Diwali para celebrar a mudança de ano.
A fumaça e o barulho ensurdecedores até altas horas da madrugada se transformam então nos protagonistas da celebração e cobrem totalmente a noite de Diwali, elevando a poluição a níveis muito mais altos do que o habitual, razão pela qual associações médicas e ecologistas em toda a Índia apelaram, sem muito sucesso, por um Diwali sem bombinhas e fogos.
"Deixei de queimar fogos de artifício há anos pela poluição", declarou à Agência Efe Shabnesh Gupta, de 28 anos, enquanto fazia suas últimas compras no centro da capital.
Nova Délhi, 12 nov (EFE).- A Índia se ilumina com velas, lâmpadas coloridas e todos os tipos de elementos visuais para celebrar o Diwali, o ano novo segundo o calendário hindu, uma festa que fomenta os laços familiares e entre amigos sem se esquecer da tradição religiosa que simboliza a vitória do bem contra o mal.
Presentes, rezas e oferendas aos deuses e muita, mas muita luz. Esses são os elementos protagonistas durante estes cinco dias de festa na Índia.
O sentido de que a luz é o centro desta celebração se deve à antiga lenda que conta que o deus Rama voltou à Índia após passar 14 anos no exílio, durante os quais teve que lutar para vencer Ravana, o diabo, na ilha de Lanka (atual Sri Lanka), e que os habitantes do subcontinente iluminaram com velas o caminho do deus outra vez para casa.
Com base nessas crenças, cada uma das casas, dos negócios e das ruas da Índia se ilumina durante estas datas, seja com uma pequena vela ou com milhares de lâmpadas nas fachadas.
"Diwali é o festival da felicidade e das luzes, as pessoas celebram todas juntas", disse à Agência Efe Shiv Kumar Saluja, de 42 anos, enquanto apressava-se para comprar bombinhas para as crianças no dia anterior à celebração.
Como disse Saluja, a felicidade é uma das bases de Diwali, por isso as famílias e os amigos se reúnem para jantar e trocar presentes e doces entre todos.
No centro de Délhi, os grandes bazares da cidade, já repletos de pessoas durante o ano, são tomados nestes dias por um frenesi que mistura compradores em busca dos últimos presentes para seus parentes e merceeiros que vendem candeias, figuras e fotos de deuses aos quais orar e coloridas flores.
"Se houver uma comparação com os meses anteriores, seguramente estamos vendendo muito mais durante o Diwali, as pessoas gostam de comprar roupa para vestir na festividade", comentou à Agência Efe Satish Vasudeva, dono de uma loja de jaquetas e camisas no centro da capital indiana, enquanto terminava de despachar um cliente.
E Diwali significa estreia, é o começo do ano e todos querem celebrá-lo com seus melhores roupas.
Este é o motivo para que em mercados do centro da capital como o do bairro de Paharganj e o da Cidade Antiga de Délhi não caiba um alfinete e as calçadas fiquem intransitáveis devido à quantidade de barracas de todo tipo e o tumulto de gente de um lado a outro.
Uma vez acesas as luzes e feitas as compras para si mesmo ou para presentear parentes e amigos, no terceiro destes cinco dias festivos começam as festas, quando hinduístas e outras religiões rezam a seus deuses à procura de felicidade e prosperidade.
"As fotografias de Lakshmi (a deusa do dinheiro para os hinduístas) e Ganesha (o deus da sorte), as velas e as 'diyas' (pequenas lâmpadas de azeite) são as mais vendidas", contou Pankaj Kumar, merceeiro no centro de Délhi.
Às orações ou "propostas" se segue o jantar, os doces e os presentes, e as bombinhas. Milhares de fogos de artifício brilham no céu de Nova Délhi e em toda a Índia na noite de Diwali para celebrar a mudança de ano.
A fumaça e o barulho ensurdecedores até altas horas da madrugada se transformam então nos protagonistas da celebração e cobrem totalmente a noite de Diwali, elevando a poluição a níveis muito mais altos do que o habitual, razão pela qual associações médicas e ecologistas em toda a Índia apelaram, sem muito sucesso, por um Diwali sem bombinhas e fogos.
"Deixei de queimar fogos de artifício há anos pela poluição", declarou à Agência Efe Shabnesh Gupta, de 28 anos, enquanto fazia suas últimas compras no centro da capital.
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