Augusto de Campos recebe prêmio de poesia das mãos de Michele Bachelet
Santiago (Chile), 7 out (EFE).- A presidente chilena, Michelle Bachelet, se reuniu nesta quarta-feira com o poeta Augusto de Campos, a quem entregou o Prêmio Ibero-Americano de Poesia Pablo Neruda 2015, concedido pelo Conselho Nacional da Cultura e das Artes (CNCA) do Chile.
Na reunião, realizada no Palácio de la Moneda, sede do governo, onde também esteve presente o ministro da Cultura chileno, Ernesto Ottone, a governante destacou a importância de aproximar a cultura do Brasil ao Chile.
"Apesar de sua enorme presença artística no mundo, apesar da beleza arrasadora e da popularidade de sua música, apesar de tantas boas razões, a cultura do Brasil continua sendo um pouco alheia para nós os chilenos, e essa estranheza nos empobrece", disse a presidente.
Bachelet enfatizou a importância de "promover e facilitar esse diálogo, que é imprescindível para o Chile descobrir e se surpreender com a enorme riqueza do vizinho tão querido, tão admirado, mas menos conhecido".
O reconhecimento ao escritor, que pela primeira vez é concedido a um brasileiro, foi criado em 2004 pelo centenário de nascimento do poeta chileno, conta com o patrocínio da Fundação Pablo Neruda e uam premiação de US$ 60 mil.
"Estou especialmente feliz que hoje Augusto de Campos, pioneiro da poesia concreta em nossa América, receba este prêmio que leva o nome de Pablo Neruda. Sua presença aqui, e a publicação de uma antologia de sua poesia em nosso país, tal como estipulam as bases do prêmio, nos ajuda a diminuir brechas que absurdamente ainda temos", disse Bachelet.
O júri que elegeu o brasileiro foi integrado pela uruguaia Silvia Guerra, o colombiano Juan Manuel Roca, a cubana Reina María Rodríguez e os chilenos Óscar Hahn e Carmen Berenguer.
Augusto de Campos, que recebeu a notícia em junho, é escritor, ensaísta e tradutor de 84 anos, conhecido por ser um dos fundadores do Concretismo no Brasil junto ao irmão Haroldo de Campos e ao Décio Pignatari.
O poeta publicou em 1951 seu primeiro livro intitulado "Rei Menos o Reino", enquanto estudava direito na Universidade de São Paulo, e posteriormente lançou "Poetamenos" (1953), "Popcretos" (1964) e "Poemóbiles" (1974), entre outros, nos quais destacou sua particular aposta visual e estética.
Na reunião, realizada no Palácio de la Moneda, sede do governo, onde também esteve presente o ministro da Cultura chileno, Ernesto Ottone, a governante destacou a importância de aproximar a cultura do Brasil ao Chile.
"Apesar de sua enorme presença artística no mundo, apesar da beleza arrasadora e da popularidade de sua música, apesar de tantas boas razões, a cultura do Brasil continua sendo um pouco alheia para nós os chilenos, e essa estranheza nos empobrece", disse a presidente.
Bachelet enfatizou a importância de "promover e facilitar esse diálogo, que é imprescindível para o Chile descobrir e se surpreender com a enorme riqueza do vizinho tão querido, tão admirado, mas menos conhecido".
O reconhecimento ao escritor, que pela primeira vez é concedido a um brasileiro, foi criado em 2004 pelo centenário de nascimento do poeta chileno, conta com o patrocínio da Fundação Pablo Neruda e uam premiação de US$ 60 mil.
"Estou especialmente feliz que hoje Augusto de Campos, pioneiro da poesia concreta em nossa América, receba este prêmio que leva o nome de Pablo Neruda. Sua presença aqui, e a publicação de uma antologia de sua poesia em nosso país, tal como estipulam as bases do prêmio, nos ajuda a diminuir brechas que absurdamente ainda temos", disse Bachelet.
O júri que elegeu o brasileiro foi integrado pela uruguaia Silvia Guerra, o colombiano Juan Manuel Roca, a cubana Reina María Rodríguez e os chilenos Óscar Hahn e Carmen Berenguer.
Augusto de Campos, que recebeu a notícia em junho, é escritor, ensaísta e tradutor de 84 anos, conhecido por ser um dos fundadores do Concretismo no Brasil junto ao irmão Haroldo de Campos e ao Décio Pignatari.
O poeta publicou em 1951 seu primeiro livro intitulado "Rei Menos o Reino", enquanto estudava direito na Universidade de São Paulo, e posteriormente lançou "Poetamenos" (1953), "Popcretos" (1964) e "Poemóbiles" (1974), entre outros, nos quais destacou sua particular aposta visual e estética.
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