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Katy Perry encerra Rock in Rio com show visual e cheio de energia

28/09/2015 02h08

Rafael Salido.

Rio de Janeiro, 27 set (EFE).- A cantora americana Katy Perry foi a responsável na madrugada desta segunda-feira pelo encerramento do Rock in Rio, com um espetáculo cheio de energia e uma cenografia impecável, que incluiu todas suas canções mais famosas e fez o público presente na Cidade do Rock vibrar.

A americana, que depois de se apresentar antes de Rihanna na edição de 2011, chegou nesta ocasião como grande estrela, não decepcionou a audiência carioca e lhes ofereceu desde o primeiro minuto justamente o que esta queria ver.

Sua canção "Roar", incluída em seu último álbum, "Prism" (2013), marcou o começo de um show no qual Katy Perry foi apresentando um depois do outro todos seus grandes sucessos.

"Wide Awake", "Dark Horse", "E.T." e "I Kissed a Girl" agradaram o público, que desfrutaram além das canções, os figurinos e cenários, apresentados com uma coreografia animada por vários dançarinos.

No meio do show, como Katy já fez em outras apresentações, a cantora chamou ao palco uma fã para tirar uma selfie com ela. A escolhida foi a carioca Rayane, que quase sem acreditar na sua "sorte", fez suas fotos e "ensinou" algumas palavras em português a pedido da cantora.

Em seguida Katy presenteou o público com alguns minutos de certa intimidade, com canções como "By The Grace Of God", "The One That Got Away", interpretada à capela pela cantora, ao violão, e acompanhada pela multidão de fãs, que se emocionaram com a canção.

Ainda no mesmo tom íntimo e após dizer "que o público brasileiro é o melhor do mundo", Katy interpretou "Unconditionally", pedindo que todos ligassem a luz de seus celulares, "ordem" prontamente obedecida pelo público, que fez seu espetáculo à parte.

Mas Katy Perry, que tinha deixado claro desde o começo que tinha vindo ao Rio para "fazer uma grande festa", em breve voltou para canções como "This Is How We Do" - com "Last Friday Night (TGIF)" como música incidental -, "Teenage Dream" e "California Gurls".

Para encerrar, a popular "Firework", que deixou o público extático, o mesmo que tinha passado a noite cantando o refrão das músicas da cantora americana.

Os outros grandes protagonistas da noite, os noruegueses do A-Ha, que da mesma forma que o Rock in Rio comemoram este ano seus 30 anos de carreira, vieram à cidade dentro de sua turnê "Cast In Steel" para tocar pela segunda vez no festival - a primeira foi em 1991 - e apresentar assim o álbum homônimo, recém lançado.

Tanto o cantor, Morten Harket, com algumas palavras em português, como o próprio som da banda, tão característico dos anos 80, cativaram uma audiência que se entregou a suas baladas clássicas, como "Hunting High And Low" e "Crying In the Rain", alternadas com canções de seu último disco.

Como era de se esperar, o ponto final do show veio quando o trio interpretou sua música mais famosa, "Take On Me", enquanto uma grande tela ao fundo do palco mostrava imagens do videoclipe no qual uma garota era arrastada para dentro de uma história em quadrinhos em preto e branco.

O duo britânico AlunaGeorge, composto por Aluna Francis e George Reid, fez um repasse do repertório de seu dançante único disco Body Music (2013), com o qual conseguiu que o público se esquecesse da forte chuva que pouco antes tinha começado a cair sobre a Cidade do Rock.

Com sua música eletrônica os dois músicos cativaram a audiência que dançou as músicas principais de seu disco, "Best Be Believing" e "Attracting Flies".

O Palco Mundo foi aberto por Cidade Negra, que com sua mistura de reggae e música de raiz convidou inevitavelmente todos a dançar.

Canções como "Onde Você Mora?" e "A Estrada", fizeram o público dançar, fato só superado pela emoção da homenagem da banda aos Titãs, ao interpretar "Querem Meu Sangue".

Com este dia caracterizado por uma proposta musical variada, o Rock in Rio encerrou sua sexta edição na cidade, que o viu nascer em 1985.

No total, durante os sete dias de shows realizados por cerca de 150 grupos, passaram pela 16ª edição do Rock in Rio 595 mil pessoas que puderam desfrutar de aproximadamente 95 horas de música ao vivo. EFE

rso/ma

(foto) (vídeo)