SOAD fecha 4ª noite do Rock in Rio que também contou com Johnny Depp
Carlos A. Moreno.
Rio de Janeiro, 24 set (EFE).- O metal alternativo e de letras politizadas do System of a Down (SOAD) fechou nesta quinta-feira, com uma longa apresentação de 27 músicas, a quarta noite do festival Rock in Rio, que também contou com o ator Johnny Depp como atração, já que a estrela do cinema é um dos guitarristas do grupo Hollywood Vampires.
Com muitos fãs no Brasil, entre eles vários exibindo as tradicionais camisas pretas com o nome da banda e até uma bandeira da Armênia, o System of a Down despejou no Palco Mundo seu metal exótico com instrumentos inusitados, como um bandolim elétrico e a cítara.
Os músicos descendentes de armênios de Glendale, na Califórnia, já tinham se apresentado no Rock in Rio em 2011 e abriram seu espetáculo com "Kit" e "Suite-Pee", para depois seguir com temas mais conhecidos do público como "Aerials", que rendeu ao grupo uma indicação ao Grammy de 2003.
Os sons exóticos e as músicas carregadas pelos vocais guturais e quase impossíveis de se acompanhar de Serj Tankian provocaram êxtase na Cidade do Rock, sacudindo o festival ao máximo.
No repertório não faltaram "B.E.O.B", com a qual ganharam o Grammy de melhor tema de rock pesado em 2006, nem músicas que foram cantadas em uníssono por seus fãs como Hypnotize (nome do álbum de 2005) e Toxicity (nome do álbum de 2001).
Sem necessidade de promover um disco em particular, a banda - que também é formada pelo guitarrista Daron Malakian, o baixista Shavo Odadjian e o baterista John Dolmayan - interpretou músicas de seus cinco álbuns de estúdio, desde "System of a Down" (1999) até Hypnotize (2005).
O SOAD subiu ao palco imediatamente depois dos também californianos do Queens of the Stone Age, que apresenta um rock alternativo da vertente chamada stoner rock e que praticamente reinicia sua carreira no Rio de Janeiro após vários meses de inatividade.
Após uma pausa depois da turnê para promover o álbum Like Clockwork (2013), os americanos liderados por Josh Homme interromperam seu descanso para buscar no Rock in Rio a inspiração para um novo disco, no qual começarão a trabalhar ainda este ano.
O Queens of the Stone Age iniciou sua apresentação com "Millionaire" e "No One Knows" e seguiu com músicas de seus cinco últimos discos, praticamente ignorando os dois primeiros, até fechar com "Flow" e "Song for the Dead".
Mas, sem sombra de dúvida, o artista que mais atraiu a atenção na quarta noite do festival foi o ator Johnny Depp, um dos guitarristas da banda Hollywood Vampires.
Este grupo de amigos famosos e poucas apresentações, que conta com o veterano Alice Cooper como líder e vocalista, fez hoje no Rio de Janeiro um repasse de clássicos do rock das décadas de 1960 e 1970, em um espetáculo que incluiu de John Lennon até Rolling Stones.
Com sua própria versão, um pouco mais pesada que as originais, a banda que vive e ensaia em Los Angeles resgatou para os 85 mil presentes na Cidade do Rock canções de bandas históricas como The Who, Led Zeppelin, Pink Floyd e The Rolling Stones, e de músicos como Jim Morrison e Jimmy Hendrix.
Aqueles que já conheciam o rock e a fama do dinossauro e incansável Alice Cooper puderam confirmar que Johnny Depp não é um simples ator coadjuvante na banda e que tem conhecimento e domínio da guitarra.
Com direito a gritos histéricos de suas fãs quando sua imagem aparecia nos telões, o ator mostrou naturalidade ao lado de roqueiros famosos e experientes.
Não foi tão profundo como Joe Perry, o outro guitarrista do grupo e conhecido como um dos líderes do Aerosmith, mas o suficiente para não decepcionar o público que o conhece mais como ator.
O trio de Hollywood Vampires foi reforçado no Rio de Janeiro por Duff McKagan (baixo) e Matt Sorum (bateria), que fizeram parte da época áurea do Guns N' Roses, e teve convidados especiais como Zak Starkey, o atual baterista do The Who e filho de Ringo Starr, e Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura.
A 16ª edição do Rock in Rio - a quarta no Rio de Janeiro - começou na última sexta-feira e reúne a apresentação de cerca de 150 bandas e artistas ao longo de dos sete dias de festival, que termina no próximo domingo.
Rio de Janeiro, 24 set (EFE).- O metal alternativo e de letras politizadas do System of a Down (SOAD) fechou nesta quinta-feira, com uma longa apresentação de 27 músicas, a quarta noite do festival Rock in Rio, que também contou com o ator Johnny Depp como atração, já que a estrela do cinema é um dos guitarristas do grupo Hollywood Vampires.
Com muitos fãs no Brasil, entre eles vários exibindo as tradicionais camisas pretas com o nome da banda e até uma bandeira da Armênia, o System of a Down despejou no Palco Mundo seu metal exótico com instrumentos inusitados, como um bandolim elétrico e a cítara.
Os músicos descendentes de armênios de Glendale, na Califórnia, já tinham se apresentado no Rock in Rio em 2011 e abriram seu espetáculo com "Kit" e "Suite-Pee", para depois seguir com temas mais conhecidos do público como "Aerials", que rendeu ao grupo uma indicação ao Grammy de 2003.
Os sons exóticos e as músicas carregadas pelos vocais guturais e quase impossíveis de se acompanhar de Serj Tankian provocaram êxtase na Cidade do Rock, sacudindo o festival ao máximo.
No repertório não faltaram "B.E.O.B", com a qual ganharam o Grammy de melhor tema de rock pesado em 2006, nem músicas que foram cantadas em uníssono por seus fãs como Hypnotize (nome do álbum de 2005) e Toxicity (nome do álbum de 2001).
Sem necessidade de promover um disco em particular, a banda - que também é formada pelo guitarrista Daron Malakian, o baixista Shavo Odadjian e o baterista John Dolmayan - interpretou músicas de seus cinco álbuns de estúdio, desde "System of a Down" (1999) até Hypnotize (2005).
O SOAD subiu ao palco imediatamente depois dos também californianos do Queens of the Stone Age, que apresenta um rock alternativo da vertente chamada stoner rock e que praticamente reinicia sua carreira no Rio de Janeiro após vários meses de inatividade.
Após uma pausa depois da turnê para promover o álbum Like Clockwork (2013), os americanos liderados por Josh Homme interromperam seu descanso para buscar no Rock in Rio a inspiração para um novo disco, no qual começarão a trabalhar ainda este ano.
O Queens of the Stone Age iniciou sua apresentação com "Millionaire" e "No One Knows" e seguiu com músicas de seus cinco últimos discos, praticamente ignorando os dois primeiros, até fechar com "Flow" e "Song for the Dead".
Mas, sem sombra de dúvida, o artista que mais atraiu a atenção na quarta noite do festival foi o ator Johnny Depp, um dos guitarristas da banda Hollywood Vampires.
Este grupo de amigos famosos e poucas apresentações, que conta com o veterano Alice Cooper como líder e vocalista, fez hoje no Rio de Janeiro um repasse de clássicos do rock das décadas de 1960 e 1970, em um espetáculo que incluiu de John Lennon até Rolling Stones.
Com sua própria versão, um pouco mais pesada que as originais, a banda que vive e ensaia em Los Angeles resgatou para os 85 mil presentes na Cidade do Rock canções de bandas históricas como The Who, Led Zeppelin, Pink Floyd e The Rolling Stones, e de músicos como Jim Morrison e Jimmy Hendrix.
Aqueles que já conheciam o rock e a fama do dinossauro e incansável Alice Cooper puderam confirmar que Johnny Depp não é um simples ator coadjuvante na banda e que tem conhecimento e domínio da guitarra.
Com direito a gritos histéricos de suas fãs quando sua imagem aparecia nos telões, o ator mostrou naturalidade ao lado de roqueiros famosos e experientes.
Não foi tão profundo como Joe Perry, o outro guitarrista do grupo e conhecido como um dos líderes do Aerosmith, mas o suficiente para não decepcionar o público que o conhece mais como ator.
O trio de Hollywood Vampires foi reforçado no Rio de Janeiro por Duff McKagan (baixo) e Matt Sorum (bateria), que fizeram parte da época áurea do Guns N' Roses, e teve convidados especiais como Zak Starkey, o atual baterista do The Who e filho de Ringo Starr, e Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura.
A 16ª edição do Rock in Rio - a quarta no Rio de Janeiro - começou na última sexta-feira e reúne a apresentação de cerca de 150 bandas e artistas ao longo de dos sete dias de festival, que termina no próximo domingo.
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