EUA e China chegam a acordo sobre ciberespionagem econômica
Washington, 25 set (EFE).- O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou nesta sexta-feira que chegou a um acordo com a China segundo o qual nenhum dos dois países realizará ou respaldará roubos de propriedade intelectual ou de segredos comerciais no ciberespaço, um grande ponto de tensão entre as duas potências.
"Hoje posso anunciar que nossos dois países chegaram a um acordo sobre o caminho a seguir" no ciberespaço, disse Obama em entrevista coletiva após se reunir na Casa Branca com o presidente da China, Xi Jinping.
No entanto, Obama advertiu que está reservada a possibilidade de impor sanções contra aqueles "criminosos" chineses que se envolvem nesse tipo de atividades, e ressaltou que isso "não vai contra o governo" da China, mas é a política americana no mundo todo.
Em virtude do acordo, "nenhum governo realizará e nem apoiará com pleno conhecimento o roubo cibernético de propriedade intelectual, incluídos segredos comerciais e informação de negócios confidencial, com a intenção de proporcionar vantagens competitivas a companhias ou setores comerciais", indica um comunicado conjunto dos EUA e China.
"Os Estados Unidos e China acordam que devem proporcionar respostas oportunas aos pedidos de informação e assistência no relativo a atividades cibernéticas maliciosas", acrescenta a nota.
Obama afirmou também que os dois países trabalharão "juntos e com outros países para promover normas internacionais para uma conduta apropriada no ciberespaço".
Além disso, as duas potências acordam cooperar "com os pedidos de investigar crimes cibernéticos, colher provas econômicas e diminuir a atividade maliciosa que emane de seu território".
Para isso, os dois países estabelecerão um diálogo de alto nível para lutar contra o crime cibernético e temas relacionados, que estará liderado no lado americano pelo secretário de Segurança Nacional, Jeh Johnson, e a secretária de Justiça, Loretta Lynch.
O primeiro encontro desse diálogo vai acontecer antes do fim deste ano, e se repetirá com periodicidade semestral.
"Considero que tudo isto é um sinal de progresso. A questão agora é se as palavras vão ser seguidas de ações, e estaremos observando muito minuciosamente", afirmou Obama.
No ultimo ano, o FBI registrou um aumento de 53% nos ciberataques chineses dirigidos à espionagem comercial nos EUA EFE
llb/dd
(foto)
"Hoje posso anunciar que nossos dois países chegaram a um acordo sobre o caminho a seguir" no ciberespaço, disse Obama em entrevista coletiva após se reunir na Casa Branca com o presidente da China, Xi Jinping.
No entanto, Obama advertiu que está reservada a possibilidade de impor sanções contra aqueles "criminosos" chineses que se envolvem nesse tipo de atividades, e ressaltou que isso "não vai contra o governo" da China, mas é a política americana no mundo todo.
Em virtude do acordo, "nenhum governo realizará e nem apoiará com pleno conhecimento o roubo cibernético de propriedade intelectual, incluídos segredos comerciais e informação de negócios confidencial, com a intenção de proporcionar vantagens competitivas a companhias ou setores comerciais", indica um comunicado conjunto dos EUA e China.
"Os Estados Unidos e China acordam que devem proporcionar respostas oportunas aos pedidos de informação e assistência no relativo a atividades cibernéticas maliciosas", acrescenta a nota.
Obama afirmou também que os dois países trabalharão "juntos e com outros países para promover normas internacionais para uma conduta apropriada no ciberespaço".
Além disso, as duas potências acordam cooperar "com os pedidos de investigar crimes cibernéticos, colher provas econômicas e diminuir a atividade maliciosa que emane de seu território".
Para isso, os dois países estabelecerão um diálogo de alto nível para lutar contra o crime cibernético e temas relacionados, que estará liderado no lado americano pelo secretário de Segurança Nacional, Jeh Johnson, e a secretária de Justiça, Loretta Lynch.
O primeiro encontro desse diálogo vai acontecer antes do fim deste ano, e se repetirá com periodicidade semestral.
"Considero que tudo isto é um sinal de progresso. A questão agora é se as palavras vão ser seguidas de ações, e estaremos observando muito minuciosamente", afirmou Obama.
No ultimo ano, o FBI registrou um aumento de 53% nos ciberataques chineses dirigidos à espionagem comercial nos EUA EFE
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