Felipe VI pede mais esforços para ensino da língua espanhola nos EUA
Ramiro Fuente.
Miami, 17 set (EFE).- O rei Felipe IV pediu nesta quinta-feira mais esforços para o ensino da língua espanhola nos Estados Unidos, assim como o uso do idioma em pesquisas e tecnologia, apelando à herança cultural espanhola do país para que contribuam juntos à construção de uma comunidade internacional "mais integrada e unida".
"O espanhol - ou castelhano, como gostam de chamá-lo em algumas regiões da Espanha e no conjunto ibero-americano - é uma língua que pode ser usada em mais de 20 países sem que nenhum deles se sinta excluído, e não deixa de ser fascinante que possa soar como próprio em um país que tem o inglês como idioma nacional", disse o monarca da Espanha, que faz sua primeira visita à Flórida.
Autoridades e estudantes do Miami Dade College receberam com honras os reis da Espanha na Torre da Liberdade, apesar da forte chuva. Além de presentearem Felipe com a medalha presidencial da instituição, eles concederam a oportunidade de o rei fazer o discurso inaugural do ano-letivo na universidade, a maior do país.
Felipe destacou a importância do espanhol como "parte substancial" do presente dos EUA e como "componente cardeal" de seu futuro. Por isso, defendeu a existência de um "espanhol-americano" com seu próprio perfil social e linguístico, diante das "falas hispânicas de outras regiões".
O monarca argumentou os motivos pelos quais se pode falar da "centralidade progressiva hispânica" no país, no qual a minoria "está chegando ao coração da sociedade americana" até o ponto que, considerada comunidade, "constituiria a 13ª economia mundial".
"Na medida em que o espanhol estabelece sua posição nos EUA, adquire maior prestígio no mundo", acrescentou Felipe, antes de destacar que as crianças não hispânicas parecem "claramente inclinadas" a aprender o idioma.
No entanto, para garantir o que o espanhol siga sendo uma "língua útil e estável" dentro do país, é preciso promovê-la na escola.
Por isso, Felipe pediu que os alunos sejam dotados deste "instrumento linguístico de alcance internacional, com uma "maior atenção" aos programas de ensino bilíngue. E também solicitou um maior esforço nos EUA para que o idioma passe de um idioma importante entre os consumidores de tecnologia para "uma língua envolvida na criação de tecnologia", assim na pesquisa e na formação universitária.
Mais de 165 mil alunos de 185 países estudam no Miami Dade College, que recebeu os reis da Espanha no início da visita à Flórida, que tem como objetivo tratar sobre a influência espanhola no território americano por ocasião do 450º aniversário de Saint Augustine - cidade que visitarão amanhã - como o primeiro assentamento europeu em solo americano.
O reitor do Miami Dade College, Eduardo Padrón, definiu Felipe VI como o líder de uma "nação dinâmica e aberto ao mundo", atuou como anfitrião no primeiro ato oficial dos reis espanhóis na Florida, ao lado do prefeito de Miami, Tomás Regalado.
Miami, 17 set (EFE).- O rei Felipe IV pediu nesta quinta-feira mais esforços para o ensino da língua espanhola nos Estados Unidos, assim como o uso do idioma em pesquisas e tecnologia, apelando à herança cultural espanhola do país para que contribuam juntos à construção de uma comunidade internacional "mais integrada e unida".
"O espanhol - ou castelhano, como gostam de chamá-lo em algumas regiões da Espanha e no conjunto ibero-americano - é uma língua que pode ser usada em mais de 20 países sem que nenhum deles se sinta excluído, e não deixa de ser fascinante que possa soar como próprio em um país que tem o inglês como idioma nacional", disse o monarca da Espanha, que faz sua primeira visita à Flórida.
Autoridades e estudantes do Miami Dade College receberam com honras os reis da Espanha na Torre da Liberdade, apesar da forte chuva. Além de presentearem Felipe com a medalha presidencial da instituição, eles concederam a oportunidade de o rei fazer o discurso inaugural do ano-letivo na universidade, a maior do país.
Felipe destacou a importância do espanhol como "parte substancial" do presente dos EUA e como "componente cardeal" de seu futuro. Por isso, defendeu a existência de um "espanhol-americano" com seu próprio perfil social e linguístico, diante das "falas hispânicas de outras regiões".
O monarca argumentou os motivos pelos quais se pode falar da "centralidade progressiva hispânica" no país, no qual a minoria "está chegando ao coração da sociedade americana" até o ponto que, considerada comunidade, "constituiria a 13ª economia mundial".
"Na medida em que o espanhol estabelece sua posição nos EUA, adquire maior prestígio no mundo", acrescentou Felipe, antes de destacar que as crianças não hispânicas parecem "claramente inclinadas" a aprender o idioma.
No entanto, para garantir o que o espanhol siga sendo uma "língua útil e estável" dentro do país, é preciso promovê-la na escola.
Por isso, Felipe pediu que os alunos sejam dotados deste "instrumento linguístico de alcance internacional, com uma "maior atenção" aos programas de ensino bilíngue. E também solicitou um maior esforço nos EUA para que o idioma passe de um idioma importante entre os consumidores de tecnologia para "uma língua envolvida na criação de tecnologia", assim na pesquisa e na formação universitária.
Mais de 165 mil alunos de 185 países estudam no Miami Dade College, que recebeu os reis da Espanha no início da visita à Flórida, que tem como objetivo tratar sobre a influência espanhola no território americano por ocasião do 450º aniversário de Saint Augustine - cidade que visitarão amanhã - como o primeiro assentamento europeu em solo americano.
O reitor do Miami Dade College, Eduardo Padrón, definiu Felipe VI como o líder de uma "nação dinâmica e aberto ao mundo", atuou como anfitrião no primeiro ato oficial dos reis espanhóis na Florida, ao lado do prefeito de Miami, Tomás Regalado.
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