Exército polonês irá colaborar na busca pelo trem nazista repleto de ouro
Varsóvia, 3 set (EFE).- O ministro da Defesa da Polônia, Tomasz Siemoniak, informou nesta quinta-feira que uma equipe de reconhecimento do exército irá ajudar as autoridades de Baixa Silésia a encontrar o "trem do ouro" nazista, um comboio ferroviário supostamente desaparecido há 70 anos com incalculáveis tesouros.
Em entrevista à rádio pública polonesa, Siemoniak disse que, se após este reconhecimento forem encontradas evidências concretas da existência do trem, o governo enviará mais militares.
"Por enquanto, não sabemos exatamente do que se trata", justificou o titular da Defesa.
Siemoniak lembrou que o exército polonês conta com especialistas para uma busca com estas características e enviou sapadores e membros da Academia Técnica Militar com experiência em explorações subterrâneas.
Enquanto isso, forças de segurança mantêm isolada a área compreendida entre os quilômetros 61 e 65 da rota ferroviária que liga as cidades de Breslavia e Walbrzych, onde acredita-se que esteja o trem do III Reich, escondido em um dos túneis construídos pela Alemanha nazista para evitar que fosse atingido por bombardeios aliados e o avanço do Exército Vermelho.
Nos últimos dias, as autoridades locais pediram aos cidadãos e visitantes que evitem se aproximar do lugar onde poderia estar o comboio ferroviário, e insistem no risco de que haja armas químicas ou explosivos da Segunda Guerra Mundial escondidos nele.
A presença de curiosos começou a acontecer depois que o secretário de Estado de Cultura polonês, Piotr Zuchowski, afirmou ter "99% de certeza da existência do trem". Zuchowski se referia a imagens feitas por georadar que informavam o local de um comboio ferroviário blindado a, aproximadamente, 100 metros de profundidade.
O secretário de Estado disse que a localização do trem foi possível graças a um mapa desenhado em seu leito de morte por um dos soldados alemães que participaram do final da Segunda Guerra Mundial na ocultação do comboio.
Por décadas, circularam rumores na região sobre um trem nazista blindado e carregado de armas e talvez joias, ouro, obras de arte e documentos de arquivo, desaparecido na rota ferroviária entre Breslavia e Walbrzych, uma região que foi território alemão e que depois da Segunda Guerra Mundial foi anexada pela Polônia.
No entanto, são muitas as vozes que duvidam da veracidade da história, e às dúvidas expressadas pelo governador de Baixa Silésia e por historiadores poloneses, se somam as últimas declarações do presidente do Banco Nacional da Polônia, Marek Belka, que classificou como "piada" a história do trem perdido em Walbrzych. EFE
nt/cdr
Em entrevista à rádio pública polonesa, Siemoniak disse que, se após este reconhecimento forem encontradas evidências concretas da existência do trem, o governo enviará mais militares.
"Por enquanto, não sabemos exatamente do que se trata", justificou o titular da Defesa.
Siemoniak lembrou que o exército polonês conta com especialistas para uma busca com estas características e enviou sapadores e membros da Academia Técnica Militar com experiência em explorações subterrâneas.
Enquanto isso, forças de segurança mantêm isolada a área compreendida entre os quilômetros 61 e 65 da rota ferroviária que liga as cidades de Breslavia e Walbrzych, onde acredita-se que esteja o trem do III Reich, escondido em um dos túneis construídos pela Alemanha nazista para evitar que fosse atingido por bombardeios aliados e o avanço do Exército Vermelho.
Nos últimos dias, as autoridades locais pediram aos cidadãos e visitantes que evitem se aproximar do lugar onde poderia estar o comboio ferroviário, e insistem no risco de que haja armas químicas ou explosivos da Segunda Guerra Mundial escondidos nele.
A presença de curiosos começou a acontecer depois que o secretário de Estado de Cultura polonês, Piotr Zuchowski, afirmou ter "99% de certeza da existência do trem". Zuchowski se referia a imagens feitas por georadar que informavam o local de um comboio ferroviário blindado a, aproximadamente, 100 metros de profundidade.
O secretário de Estado disse que a localização do trem foi possível graças a um mapa desenhado em seu leito de morte por um dos soldados alemães que participaram do final da Segunda Guerra Mundial na ocultação do comboio.
Por décadas, circularam rumores na região sobre um trem nazista blindado e carregado de armas e talvez joias, ouro, obras de arte e documentos de arquivo, desaparecido na rota ferroviária entre Breslavia e Walbrzych, uma região que foi território alemão e que depois da Segunda Guerra Mundial foi anexada pela Polônia.
No entanto, são muitas as vozes que duvidam da veracidade da história, e às dúvidas expressadas pelo governador de Baixa Silésia e por historiadores poloneses, se somam as últimas declarações do presidente do Banco Nacional da Polônia, Marek Belka, que classificou como "piada" a história do trem perdido em Walbrzych. EFE
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