Unesco classifica destruição de Palmira de crime contra a civilização
Paris, 1 ago (EFE).- A diretora geral da Unesco, Irina Bokova, qualificou a destruição do templo de Bel em Palmira de "crime intolerável contra a civilização", lugar que a agência da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura considera "um dos monumentos religiosos mais importantes do século I a.C. no Oriente".
"A destruição de Palmira constitui um crime intolerável contra a civilização, mas não apagará nunca 4.500 anos de história", declarou Bokova nesta terça-feira em comunicado.
Uma análise de imagens por satélite feita pela ONU confirmou que o edifício principal do templo de Bel, na cidade arqueológica de Palmira, no centro da Síria, tomada pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI), foi destruído.
Bokova ressaltou que é "fundamental explicar a história e o significado dos templos de Palmira, uma cidade que encarna as aspirações mais elevadas da humanidade".
"Cada um destes ataques nos chamam a compartilhar ainda mais o patrimônio da Humanidade nos museus, nos colégios, nos meios de comunicação e em casa", acrescentou.
Bokova destacou que este pedido vale para os cidadãos de todas as nacionalidades e de todas as religiões, em particular "no mundo árabe e muçulmano".
"A energia da Cultura é mais forte do que todos os fanáticos e nada pode sufocá-la", concluiu.
Este é o segundo templo de Palmira que os extremistas atacaram em agosto, após conquistarem o controle total da cidade arqueológica em maio.
O EI explodiu o histórico templo de Baal, em Palmira, no último dia 23, destruindo totalmente o monumento de dois mil anos de antiguidade, que ficava a dezenas de metros do teatro romano.
Palmira, cujas ruínas grecorromanas fazem parte da lista do Patrimônio da Humanidade da Unesco, é considerada uma relíquia única do século I a.C. e uma peça professoral da arquitetura e do urbanismo romano, pelas colunas de sua rua principal e por seus templos, entre eles o de Baal.
Esta cidade foi nos séculos I e II d.C. um dos centros culturais mais importantes do mundo antigo e ponto de encontro das caravanas da Rota da Seda, que atravessavam o árido deserto do centro da Síria.
"A destruição de Palmira constitui um crime intolerável contra a civilização, mas não apagará nunca 4.500 anos de história", declarou Bokova nesta terça-feira em comunicado.
Uma análise de imagens por satélite feita pela ONU confirmou que o edifício principal do templo de Bel, na cidade arqueológica de Palmira, no centro da Síria, tomada pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI), foi destruído.
Bokova ressaltou que é "fundamental explicar a história e o significado dos templos de Palmira, uma cidade que encarna as aspirações mais elevadas da humanidade".
"Cada um destes ataques nos chamam a compartilhar ainda mais o patrimônio da Humanidade nos museus, nos colégios, nos meios de comunicação e em casa", acrescentou.
Bokova destacou que este pedido vale para os cidadãos de todas as nacionalidades e de todas as religiões, em particular "no mundo árabe e muçulmano".
"A energia da Cultura é mais forte do que todos os fanáticos e nada pode sufocá-la", concluiu.
Este é o segundo templo de Palmira que os extremistas atacaram em agosto, após conquistarem o controle total da cidade arqueológica em maio.
O EI explodiu o histórico templo de Baal, em Palmira, no último dia 23, destruindo totalmente o monumento de dois mil anos de antiguidade, que ficava a dezenas de metros do teatro romano.
Palmira, cujas ruínas grecorromanas fazem parte da lista do Patrimônio da Humanidade da Unesco, é considerada uma relíquia única do século I a.C. e uma peça professoral da arquitetura e do urbanismo romano, pelas colunas de sua rua principal e por seus templos, entre eles o de Baal.
Esta cidade foi nos séculos I e II d.C. um dos centros culturais mais importantes do mundo antigo e ponto de encontro das caravanas da Rota da Seda, que atravessavam o árido deserto do centro da Síria.
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