Japão toma medidas para proteger 8 línguas em perigo de extinção
Tóquio, 27 ago (EFE).- O governo do Japão criou nesta quinta-feira um comitê especial para proteger oito línguas em risco de desaparecimento indicadas pela Organização para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), todas elas faladas em territórios remotos do país.
O comitê, integrado na Agência de Cultura do Japão, iniciará medidas como a criação de arquivos digitais destes idiomas e dialetos, organização de reuniões de seus falantes e atividades escolares para promover seu uso, segundo confirmou à Agência Efe um porta-voz do Ministério da Educação.
O Japão empreendeu esta iniciativa por causa de um estudo apresentado em 2009 pela Unesco, e que inclui oito línguas de territórios japoneses entre as 2.500 de todo o mundo que estão em risco de desaparecimento, ou seja, que contavam com menos de 10.000 falantes.
Estes oito idiomas incluem o ainu, falado pela etnia do mesmo nome principalmente na ilha de Hokkaido (norte), e sete dialetos que compartilham raiz com o japonês e são falados em ilhas remotas ao sul de Tóquio ou do arquipélago de Okinawa.
Entre eles, o ainu se encontra em situação "crítica", enquanto os outros sete (o amami, o hachijo, o kuginami, o miyako, o okinawense, o yaeyama e o yonaguni) estão "em perigo" ou "em sério perigo de desaparecimento", segundo o estudo da Unesco.
Por enquanto, as autoridades japonesas desconhecem o número exato de falantes que restam de cada língua, devido à idade avançada de muitos deles e "à dificuldade de distinguir entre alguns dialetos de ilhas próximas", assinalou o porta-voz.
As principais ameaças para a sobrevivência destas línguas são o envelhecimento demográfico do Japão, mais acentuado em zonas rurais e remotas do país, e o processo de homogeneização linguística realizado após a Segunda Guerra Mundial, segundo a mesma fonte.
O comitê, integrado na Agência de Cultura do Japão, iniciará medidas como a criação de arquivos digitais destes idiomas e dialetos, organização de reuniões de seus falantes e atividades escolares para promover seu uso, segundo confirmou à Agência Efe um porta-voz do Ministério da Educação.
O Japão empreendeu esta iniciativa por causa de um estudo apresentado em 2009 pela Unesco, e que inclui oito línguas de territórios japoneses entre as 2.500 de todo o mundo que estão em risco de desaparecimento, ou seja, que contavam com menos de 10.000 falantes.
Estes oito idiomas incluem o ainu, falado pela etnia do mesmo nome principalmente na ilha de Hokkaido (norte), e sete dialetos que compartilham raiz com o japonês e são falados em ilhas remotas ao sul de Tóquio ou do arquipélago de Okinawa.
Entre eles, o ainu se encontra em situação "crítica", enquanto os outros sete (o amami, o hachijo, o kuginami, o miyako, o okinawense, o yaeyama e o yonaguni) estão "em perigo" ou "em sério perigo de desaparecimento", segundo o estudo da Unesco.
Por enquanto, as autoridades japonesas desconhecem o número exato de falantes que restam de cada língua, devido à idade avançada de muitos deles e "à dificuldade de distinguir entre alguns dialetos de ilhas próximas", assinalou o porta-voz.
As principais ameaças para a sobrevivência destas línguas são o envelhecimento demográfico do Japão, mais acentuado em zonas rurais e remotas do país, e o processo de homogeneização linguística realizado após a Segunda Guerra Mundial, segundo a mesma fonte.
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