Cidade espanhola submerge em molho de tomate no 70º aniversário da Tomatina
Jordi Ferrer.
Buñol (Espanha), 26 ago (EFE).- Este ano, como acontece há 70, o centro da cidade espanhola de Buñol ficou nesta quarta-feira todo vermelho com o lançamento de centenas de toneladas de tomates, embora desta vez bem se possa dizer que a cidade submergiu, já que o volume da fruta foi o maior da história.
Em pouco mais de uma hora, uma avalanche de 150 mil quilos de tomates maduros se espalharam entre os 22 mil participantes desta singular brincadeira, que homenageia o arruaceiro originário, de onde surgiu esta singular festa, que hoje não conhece fronteiras.
Segundo os números da prefeitura de Buñol, em torno de 20% dos participantes deste ano são espanhóis, 15% britânicos, 10% japoneses, 9% indianos, 5% australianos e outro tanto americanos.
A batalha, sem vencedores nem vencidos, não tem nenhuma arma além dos tomates maduros oferecidos por uma cooperativa de agricultores próxima dali.
Para este gaspacho especial (a tradicional sopa fria espanhola a base de tomates) bastam poucos ingredientes: ruas estreitas, sete caminhões carregados de tomates e as vontade de ser protagonista do excesso, e de estar, por alguns minutos, no olho do furacão.
É complicado saber o que confunde mais antes da batalha começar, se a gritaria inicial, a impossibilidade de atender aos lançamentos de água e outros líquidos desde os balcões, as ensurdecedoras buzinas dos caminhões que se aproximam, o intenso cheiro de pasta de tomate ou um bom 'tomataço' na cabeça.
Esta loucura coletiva, que por instantes parece incontrolável, tinge totalmente ruas, fachadas e balcões e, como se tivesse vida própria, reduz progressivamente a efervescência inicial de lançamentos e 'tomataços', até se transformar em um magma avermelhado em que os participantes podem acalmar seus ânimos.
Com o tomate como material multiuso, há quem se esmere em esfregá-lo na pele de um colega, outros aplicam cuidadosas máscaras capilares e uma minoria de intrépidos diretamente nada nas poças de molho.
E não acaba aqui a especial atração da Tomatina, pois realmente quando desaparecem os jornalistas e fotógrafos é possível contemplar um dos "espetáculos" mais singulares desta festa, a coordenada e milimétrica limpeza das ruas.
A terceira Tomatina paga da história parece ter encontrado sua fórmula ideal quanto à capacidade e aos acessos, explicou o prefeito Rafael Pérez após a limitação a 20 mil pessoas em 2013 e a ampliação a 22 mil do ano passado.
Se em anteriores edições a Tomatina tinha servido de palco para filmagens e anúncios publicitários, a lembrança este ano foi a passagem do carro do Google que imortalizou a festa.
O veículopassou duas vezes pelo centro do percurso, uma antes e outra em pleno fervor da batalha, e publicará depois as imagens no Google Street View.
Buñol (Espanha), 26 ago (EFE).- Este ano, como acontece há 70, o centro da cidade espanhola de Buñol ficou nesta quarta-feira todo vermelho com o lançamento de centenas de toneladas de tomates, embora desta vez bem se possa dizer que a cidade submergiu, já que o volume da fruta foi o maior da história.
Em pouco mais de uma hora, uma avalanche de 150 mil quilos de tomates maduros se espalharam entre os 22 mil participantes desta singular brincadeira, que homenageia o arruaceiro originário, de onde surgiu esta singular festa, que hoje não conhece fronteiras.
Segundo os números da prefeitura de Buñol, em torno de 20% dos participantes deste ano são espanhóis, 15% britânicos, 10% japoneses, 9% indianos, 5% australianos e outro tanto americanos.
A batalha, sem vencedores nem vencidos, não tem nenhuma arma além dos tomates maduros oferecidos por uma cooperativa de agricultores próxima dali.
Para este gaspacho especial (a tradicional sopa fria espanhola a base de tomates) bastam poucos ingredientes: ruas estreitas, sete caminhões carregados de tomates e as vontade de ser protagonista do excesso, e de estar, por alguns minutos, no olho do furacão.
É complicado saber o que confunde mais antes da batalha começar, se a gritaria inicial, a impossibilidade de atender aos lançamentos de água e outros líquidos desde os balcões, as ensurdecedoras buzinas dos caminhões que se aproximam, o intenso cheiro de pasta de tomate ou um bom 'tomataço' na cabeça.
Esta loucura coletiva, que por instantes parece incontrolável, tinge totalmente ruas, fachadas e balcões e, como se tivesse vida própria, reduz progressivamente a efervescência inicial de lançamentos e 'tomataços', até se transformar em um magma avermelhado em que os participantes podem acalmar seus ânimos.
Com o tomate como material multiuso, há quem se esmere em esfregá-lo na pele de um colega, outros aplicam cuidadosas máscaras capilares e uma minoria de intrépidos diretamente nada nas poças de molho.
E não acaba aqui a especial atração da Tomatina, pois realmente quando desaparecem os jornalistas e fotógrafos é possível contemplar um dos "espetáculos" mais singulares desta festa, a coordenada e milimétrica limpeza das ruas.
A terceira Tomatina paga da história parece ter encontrado sua fórmula ideal quanto à capacidade e aos acessos, explicou o prefeito Rafael Pérez após a limitação a 20 mil pessoas em 2013 e a ampliação a 22 mil do ano passado.
Se em anteriores edições a Tomatina tinha servido de palco para filmagens e anúncios publicitários, a lembrança este ano foi a passagem do carro do Google que imortalizou a festa.
O veículopassou duas vezes pelo centro do percurso, uma antes e outra em pleno fervor da batalha, e publicará depois as imagens no Google Street View.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso do UOL.