Funcionários bolivianos passarão a usar idioma indígena a partir de hoje
La Paz, 2 ago (EFE).- Ao todo, 3.100 funcionários públicos da Bolívia receberam do presidente Evo Morales os certificados que atestam que eles falam alguma língua nativa, em cumprimento da lei que obriga os servidores do governo a usar a partir deste domingo pelo menos dois idiomas reconhecidos como oficiais no país.
A entrega de certificados aconteceu em um ato em La Paz, no qual Morales falou duas frases em aimara, ao início e no final de seu discurso, feito em espanhol.
"Agora, a Bolívia tem identidade no mundo todo. Agora, temos dignidade. E por isso saúdo os que se esforçam para recuperar nosso idioma, para servir melhor o povo e que se preparam de maneira consciente e honesta para ser parte deste grande serviço", disse Morales.
No censo de 2001, 62% da população declarou ter identidade indígena, mas no de 2012, cujos resultados foram divulgados um ano depois, somente 40% afirmou pertencer a alguma das 36 etnias reconhecidas na Constituição promulgada em 2009 por Morales.
O presidente boliviano assinou em 2 de agosto de 2012 a lei que fixava um prazo de três anos para que os funcionários públicos que não soubessem falar pelo menos um idioma indígena o aprendessem e comecem a aplicá-lo. O curso de capacitação durou um mês.
De acordo com o diretor da Escola de Gestão Pública Plurinacional, Ivan Iporre, em nove anos a entidade capacitou 23.593 funcionários bolivianos em idiomas originais e 57% optou por aprender aimara.
A entrega de certificados aconteceu em um ato em La Paz, no qual Morales falou duas frases em aimara, ao início e no final de seu discurso, feito em espanhol.
"Agora, a Bolívia tem identidade no mundo todo. Agora, temos dignidade. E por isso saúdo os que se esforçam para recuperar nosso idioma, para servir melhor o povo e que se preparam de maneira consciente e honesta para ser parte deste grande serviço", disse Morales.
No censo de 2001, 62% da população declarou ter identidade indígena, mas no de 2012, cujos resultados foram divulgados um ano depois, somente 40% afirmou pertencer a alguma das 36 etnias reconhecidas na Constituição promulgada em 2009 por Morales.
O presidente boliviano assinou em 2 de agosto de 2012 a lei que fixava um prazo de três anos para que os funcionários públicos que não soubessem falar pelo menos um idioma indígena o aprendessem e comecem a aplicá-lo. O curso de capacitação durou um mês.
De acordo com o diretor da Escola de Gestão Pública Plurinacional, Ivan Iporre, em nove anos a entidade capacitou 23.593 funcionários bolivianos em idiomas originais e 57% optou por aprender aimara.
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