Unesco pactua com Iraque proteger ameaçada vila arqueológica de Samarra
Paris, 29 jul (EFE).- A Unesco e o governo do Iraque assinaram nesta quarta-feira um acordo para proteger a vila arqueológica de Samarra, joia arquitetônica declarada Patrimônio da Humanidade que está sendo alvo de ataques terroristas.
Trata-se do primeiro projeto que a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) impulsiona com o Iraque dentro de um plano global de luta contra o terrorismo no qual estão inclusos também a Interpol e a ONU.
"Os terroristas atentam contra a cultura e o patrimônio como uma tática de guerra, para intimidar as pessoas", declarou hoje em entrevista coletiva a diretora geral da Unesco, Irina Bokova.
Este projeto, avaliado em US$ 900 mil, segundo detalhou à Agência Efe, envolve a população local com oficinas e atividades e trata de educar e conscientizar os habitantes trabalhando com especialistas em arquitetura e preservação.
A iniciativa, que começará de forma imediata, está dentro da campanha "Unite4Heritage" em defesa do patrimônio cultural, que Bokova apresentou na Universidade de Bagdá durante sua visita em março.
O acordo assinado hoje tem como primeira fase a conservação da Grande mesquita e do minarete de Al Malwiya e inclui a Unesco, o governo da província de Salah-Al-Din, onde se encontram esses monumentos, o próprio governo de Samarra e os Ministérios iraquianos de Turismo, Assuntos Parlamentares e Antiguidades.
A cidade arqueológica de Samarra, que em 2007 foi incluída na lista da Unesco de Patrimônio da Humanidade em perigo, é considerada capital da cultura islâmica e centro do Califado Abássida.
Situado a 130 quilômetros de Bagdá, o local foi alvo de ataques terroristas por parte da Al Qaeda e mais recentemente pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
"É preciso responder perante estes atentados com mais cultura, com mais conhecimento, e preservando a valiosa herança patrimonial", acrescentou Bokova.
O ministro iraquiano de Assuntos Parlamentares, Ahmed Abdullah Abed Abed, presente hoje na sede da Unesco, afirmou que "se os extremistas seguirem destruindo Samarra é porque querem apagar a memória, a cultura".
Por sua parte, o governador de dita cidade, Ammar Hikmeit Abdoulhasan, destacou que o terrorismo representa um perigo importante para seu país, que "está livrando uma batalha internacional" contra uma praga que "não faz distinções entre povos, culturas ou civilizações".
Nessa linha, recalcou a importância de mobilizar a comunidade internacional e de manter relações sólidas em particular com a Unesco, que deve desenvolver mais projetos dentro da cooperação estabelecida com as autoridades do país.
Trata-se do primeiro projeto que a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) impulsiona com o Iraque dentro de um plano global de luta contra o terrorismo no qual estão inclusos também a Interpol e a ONU.
"Os terroristas atentam contra a cultura e o patrimônio como uma tática de guerra, para intimidar as pessoas", declarou hoje em entrevista coletiva a diretora geral da Unesco, Irina Bokova.
Este projeto, avaliado em US$ 900 mil, segundo detalhou à Agência Efe, envolve a população local com oficinas e atividades e trata de educar e conscientizar os habitantes trabalhando com especialistas em arquitetura e preservação.
A iniciativa, que começará de forma imediata, está dentro da campanha "Unite4Heritage" em defesa do patrimônio cultural, que Bokova apresentou na Universidade de Bagdá durante sua visita em março.
O acordo assinado hoje tem como primeira fase a conservação da Grande mesquita e do minarete de Al Malwiya e inclui a Unesco, o governo da província de Salah-Al-Din, onde se encontram esses monumentos, o próprio governo de Samarra e os Ministérios iraquianos de Turismo, Assuntos Parlamentares e Antiguidades.
A cidade arqueológica de Samarra, que em 2007 foi incluída na lista da Unesco de Patrimônio da Humanidade em perigo, é considerada capital da cultura islâmica e centro do Califado Abássida.
Situado a 130 quilômetros de Bagdá, o local foi alvo de ataques terroristas por parte da Al Qaeda e mais recentemente pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
"É preciso responder perante estes atentados com mais cultura, com mais conhecimento, e preservando a valiosa herança patrimonial", acrescentou Bokova.
O ministro iraquiano de Assuntos Parlamentares, Ahmed Abdullah Abed Abed, presente hoje na sede da Unesco, afirmou que "se os extremistas seguirem destruindo Samarra é porque querem apagar a memória, a cultura".
Por sua parte, o governador de dita cidade, Ammar Hikmeit Abdoulhasan, destacou que o terrorismo representa um perigo importante para seu país, que "está livrando uma batalha internacional" contra uma praga que "não faz distinções entre povos, culturas ou civilizações".
Nessa linha, recalcou a importância de mobilizar a comunidade internacional e de manter relações sólidas em particular com a Unesco, que deve desenvolver mais projetos dentro da cooperação estabelecida com as autoridades do país.
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