Pearson anuncia venda de "Financial Times" para "Nikkei"
Londres, 23 jul (EFE).- A editora britânica Pearson anunciou nesta quinta-feira ter completado a venda do jornal econômico "Financial Times" para a japonesa Nikkei Inc. por 844 milhões de libras (R$ 5,23 bilhões).
Em comunicado enviado à Bolsa de Londres, Pearson, uma das maiores editoras do mundo e líder no setor de educação, afirmou "que a transação está submetida a uma série de aprovações e esperamos seu fechamento no quarto trimestre de 2015".
O acordo entre a Pearson, fundada em 1844 e proprietária do "Financial Times" há quase 60 anos, e o jornal econômico japonês "Nikkei" não inclui a venda da sede do FT no centro de Londres nem os 50% da participação da Pearson no grupo "Economist".
Além do jornal e de seu site, a operação, confirmada em meio a rumores que sugeriam Axel Springer e a Bloomberg, além da Nikkei, como possíveis compradores, inclui as publicações "Investors Chronicle", 'The Banker", "MandateWire", "Money-Media" e "Medley Global Advisors".
"Pearson foi um proprietário orgulhoso do FT durante quase 60 anos. Mas chegamos a um ponto de inflexão nos meios de comunicação, motivado pelo crescimento dos telefones celulares e das redes sociais", explicou Jim Fallon, diretor-executivo da companhia editora britânica no comunicado.
"Neste novo entorno, a melhor forma de garantir o sucesso jornalístico e comercial é fazer parte de um companhia de notícias global. A Nikkei é há muito tempo um meio de referência, conhecido por sua qualidade, imparcialidade e veracidade no jornalismo. A direção e eu temos certeza que o FT continuará crescendo junto com a Nikkei", ressaltou Fallon.
O presidente e diretor-executivo do grupo japonês, Tsuneo Kita, disse estar "extremamente orgulhoso de se unir ao "Financial Times", uma das organizações mais prestigiadas do mundo".
"Compartilhamos os mesmos valores jornalísticos e juntos lutaremos para contribuir para o desenvolvimento da economia mundial", declarou Kita.
Após o comunicado, as ações da editora Pearson subiam 2,4% na Bolsa de Londres, para 12,38 libras.
O "Financial Times", lançado em 1888, tem uma circulação conjunta entre o impresso e a versão digital paga de 720 mil exemplares.
O jornal começou a cobrar por seu conteúdos online em 2002. Atualmente a maioria de seus assinantes são de fora do Reino Unido.
A renda digital do "Financial Times" superou as vendas em papel em 2012 e representam hoje 70% da circulação.
Em comunicado enviado à Bolsa de Londres, Pearson, uma das maiores editoras do mundo e líder no setor de educação, afirmou "que a transação está submetida a uma série de aprovações e esperamos seu fechamento no quarto trimestre de 2015".
O acordo entre a Pearson, fundada em 1844 e proprietária do "Financial Times" há quase 60 anos, e o jornal econômico japonês "Nikkei" não inclui a venda da sede do FT no centro de Londres nem os 50% da participação da Pearson no grupo "Economist".
Além do jornal e de seu site, a operação, confirmada em meio a rumores que sugeriam Axel Springer e a Bloomberg, além da Nikkei, como possíveis compradores, inclui as publicações "Investors Chronicle", 'The Banker", "MandateWire", "Money-Media" e "Medley Global Advisors".
"Pearson foi um proprietário orgulhoso do FT durante quase 60 anos. Mas chegamos a um ponto de inflexão nos meios de comunicação, motivado pelo crescimento dos telefones celulares e das redes sociais", explicou Jim Fallon, diretor-executivo da companhia editora britânica no comunicado.
"Neste novo entorno, a melhor forma de garantir o sucesso jornalístico e comercial é fazer parte de um companhia de notícias global. A Nikkei é há muito tempo um meio de referência, conhecido por sua qualidade, imparcialidade e veracidade no jornalismo. A direção e eu temos certeza que o FT continuará crescendo junto com a Nikkei", ressaltou Fallon.
O presidente e diretor-executivo do grupo japonês, Tsuneo Kita, disse estar "extremamente orgulhoso de se unir ao "Financial Times", uma das organizações mais prestigiadas do mundo".
"Compartilhamos os mesmos valores jornalísticos e juntos lutaremos para contribuir para o desenvolvimento da economia mundial", declarou Kita.
Após o comunicado, as ações da editora Pearson subiam 2,4% na Bolsa de Londres, para 12,38 libras.
O "Financial Times", lançado em 1888, tem uma circulação conjunta entre o impresso e a versão digital paga de 720 mil exemplares.
O jornal começou a cobrar por seu conteúdos online em 2002. Atualmente a maioria de seus assinantes são de fora do Reino Unido.
A renda digital do "Financial Times" superou as vendas em papel em 2012 e representam hoje 70% da circulação.
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