Oficina onde Picasso criou "Guernica" não será transformada em hotel de luxo
Paris, 21 jul (EFE).- A oficina parisiense na qual Picasso pintou seu famoso quadro "Guernica" não se transformará em um hotel de luxo, após um acordo alcançado entre a empresa hoteleira Helzear e a família do artista, segundo informou nesta terça-feira a Prefeitura de Paris.
Após dois anos de batalha judicial e várias partes envolvidas neste processo, ficou acordado manter o espaço que abrigava a oficina, situada na cêntrica Rue des Grands-Augustins, na qual o pintor criava suas obras e passou longas temporadas desde 1936 até 1955.
Segundo um comunicado enviado à Agência Efe, nos aposentos de Picasso será criado um espaço para o desenvolvimento de atividades ligadas ao conhecimento da vida e da obra do gênio da arte.
Este espaço será reorganizado levando em conta as lembranças de sua filha Maya, que passou uma parte de sua infância e adolescência no lugar, segundo detalha a nota.
"Este projeto corresponde à demanda da Prefeitura de Paris e do Ministério de Cultura e da Comunicação, particularmente ligados e atentos da dimensão de grande valor que tem este lugar", diz o consistório.
O resto do edifício será transformado em um estabelecimento de luxo, embora serão respeitados tanto a fachada como as inscrições em andares superiores, incluídos dentro da lista de Monumentos Históricos.
A proprietária do histórico hotel desde 1925 tinha manifestado anteriormente seu desejo de transformá-lo em hotel de luxo, para o qual desalojou o anterior inquilino, o Comitê Nacional para a Educação Artística (CNEA).
Este organismo, que se encarregava desde 2002 de proteger a oficina e espaço de Picasso e de organizar exposições e concertos nessa parte do edifício, formulou em 2013 uma queixa acompanhada de centenas de assinaturas, com o apoio de comediantes e artistas famosos.
Picasso não foi o único ilustre residente neste edifício: o comediante francês Jean-Louis Barrault, o poeta Louis Aragon e o dramaturgo Jacques Prévert foram outros de seus inquilinos.
Após dois anos de batalha judicial e várias partes envolvidas neste processo, ficou acordado manter o espaço que abrigava a oficina, situada na cêntrica Rue des Grands-Augustins, na qual o pintor criava suas obras e passou longas temporadas desde 1936 até 1955.
Segundo um comunicado enviado à Agência Efe, nos aposentos de Picasso será criado um espaço para o desenvolvimento de atividades ligadas ao conhecimento da vida e da obra do gênio da arte.
Este espaço será reorganizado levando em conta as lembranças de sua filha Maya, que passou uma parte de sua infância e adolescência no lugar, segundo detalha a nota.
"Este projeto corresponde à demanda da Prefeitura de Paris e do Ministério de Cultura e da Comunicação, particularmente ligados e atentos da dimensão de grande valor que tem este lugar", diz o consistório.
O resto do edifício será transformado em um estabelecimento de luxo, embora serão respeitados tanto a fachada como as inscrições em andares superiores, incluídos dentro da lista de Monumentos Históricos.
A proprietária do histórico hotel desde 1925 tinha manifestado anteriormente seu desejo de transformá-lo em hotel de luxo, para o qual desalojou o anterior inquilino, o Comitê Nacional para a Educação Artística (CNEA).
Este organismo, que se encarregava desde 2002 de proteger a oficina e espaço de Picasso e de organizar exposições e concertos nessa parte do edifício, formulou em 2013 uma queixa acompanhada de centenas de assinaturas, com o apoio de comediantes e artistas famosos.
Picasso não foi o único ilustre residente neste edifício: o comediante francês Jean-Louis Barrault, o poeta Louis Aragon e o dramaturgo Jacques Prévert foram outros de seus inquilinos.
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