Filme "A obra do século" mostra face pouco conhecida de Cuba
Fortaleza, 21 jun (EFE).- Uma Cuba em preto branco, de sabor amargo e presente incerto abriu suas fronteiras para o público brasileiro por meio de "A obra do século", um filme sobre o mais ambicioso projeto energético da ilha: a primeira usina nuclear.
Um drama que gira em torno de três gerações de homens que lutam para sobreviver na cidade fantasma de Jaraguá - na província de Cienfuegos -, antes destinada à grandeza, mas que o tempo e a queda do bloco soviético condenaram ao esquecimento.
"Agora verão uma Cuba que nunca tinham visto", advertiu seu diretor de fotografia, Marcos Attila, antes da projeção neste domingo no 25º Cine Ceará - Festival Ibero-Americano de Cinema.
A verdade é que, ao contrário da cinematografia que costuma fazer sucesso além do Caribe, o longa-metragem do cubano Carlos Machado Quintela sai de Havana e deixa as melodias tropicais e as cores estridentes para submergir-se em um presente que vive do passado.
Um pretérito que começa no início dos anos 80 com a promessa de um novo "El Dorado" e que hoje não é mais que a lembrança do que podia ter sido e não foi.
Afinal, como comentaram vários espectadores cubanos, "a Eletro-Nuclear não precisou explodir, como ocorreu em Chernobyl, para destruir uma cidade".
No entanto, "o filme não está apontando a um erro, mas sim para o fato de que há pessoas e realidades ali, uma vida que segue adiante", disse Attila durante um debate sobre o filme.
Um reflexo, em sua opinião, da personalidade nacional: "Em Cuba, aconteça o que acontecer, seguimos adiante".
Outro aspecto típico do país caribenho são as cenas de humor que partem do absurdo pois, segundo o diretor de fotografia, "os cubanos fazem brincadeira com qualquer coisa".
"A obra do século" é uma coprodução com a Argentina, Alemanha e Suíça, mas, como destacou Attila, o filme é "bem cubano".
Com uma programação de forte sotaque espanhol e 25 anos de existência, o Cine Ceará exibirá em Fortaleza um total de 60 filmes até o próximo dia 24 de junho.
Um drama que gira em torno de três gerações de homens que lutam para sobreviver na cidade fantasma de Jaraguá - na província de Cienfuegos -, antes destinada à grandeza, mas que o tempo e a queda do bloco soviético condenaram ao esquecimento.
"Agora verão uma Cuba que nunca tinham visto", advertiu seu diretor de fotografia, Marcos Attila, antes da projeção neste domingo no 25º Cine Ceará - Festival Ibero-Americano de Cinema.
A verdade é que, ao contrário da cinematografia que costuma fazer sucesso além do Caribe, o longa-metragem do cubano Carlos Machado Quintela sai de Havana e deixa as melodias tropicais e as cores estridentes para submergir-se em um presente que vive do passado.
Um pretérito que começa no início dos anos 80 com a promessa de um novo "El Dorado" e que hoje não é mais que a lembrança do que podia ter sido e não foi.
Afinal, como comentaram vários espectadores cubanos, "a Eletro-Nuclear não precisou explodir, como ocorreu em Chernobyl, para destruir uma cidade".
No entanto, "o filme não está apontando a um erro, mas sim para o fato de que há pessoas e realidades ali, uma vida que segue adiante", disse Attila durante um debate sobre o filme.
Um reflexo, em sua opinião, da personalidade nacional: "Em Cuba, aconteça o que acontecer, seguimos adiante".
Outro aspecto típico do país caribenho são as cenas de humor que partem do absurdo pois, segundo o diretor de fotografia, "os cubanos fazem brincadeira com qualquer coisa".
"A obra do século" é uma coprodução com a Argentina, Alemanha e Suíça, mas, como destacou Attila, o filme é "bem cubano".
Com uma programação de forte sotaque espanhol e 25 anos de existência, o Cine Ceará exibirá em Fortaleza um total de 60 filmes até o próximo dia 24 de junho.
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