Segredos da arte contemporânea britânica desembarcam no Brasil
Daniel Muñoz e Rocío Maestre.
São Paulo, 22 mai (EFE).- Com obras repletas de cores vivas, uma das referências da nova arte contemporânea britânica, Ian Davenport, visita pela primeira vez o Brasil com uma exposição que explora as diferentes formas de percepção do espectador e oferece uma sensação hipnótica.
Davenport, de 48 anos, levou a São Paulo uma mostra composta por 18 obras e produzida ao longo de 23 anos de sua trajetória, entre as quais está "Colourade: Buzz", criada especialmente para a exposição.
"Todas estas peças serão exibidas em conjunto unicamente no Brasil", ressaltou o autor à Agência Efe.
Afastado do desenho, Davenport improvisa em cada uma de suas obras, já que, como explica, "quando se permite que a tinta seja derramada você está dizendo que o material e a forma como se propaga são mais importantes do que aquilo que se pretendia representar".
O artista, que aposta pela simplicidade na manipulação das cores e as formas, conta que desde sua infância apreciava a pintura por sua textura e não pelo que podia desenhar com ela.
"Quando estava no estúdio e pintava com latas de tinta percebi que o gotejamento que eu provocava ao seu ao redor era mais interessante que o próprio desenho que estava criando", assinalou o artista.
Centrado no estudo das cores, o artista despontou no cenário das artes visuais em meados dos anos 80, ao lado de outros da geração Young British Artists, como Michael Landy e Damien Hirst.
Entre as obras de destaque da exposição, que ficará em cartaz até 27 de junho, está uma das primeiras de Davenport, na qual o artista emprega o gotejamento utilizando exclusivamente as cores que compõem o seriado americano "Os Simpsons".
No lado oposto da sala de exposições, o público também será surpreendido ao observar seu próprio reflexo em outro dos trabalhos de Davenport, que afirma que "observar as pessoas olhando para este quadro é muito divertido pelas diferentes reações que ele provoca".
Satisfeito com sua primeira visita, o artista expressou seu desejo de voltar à América do Sul em outra oportunidade, após mostrar seu trabalho em exposições já marcadas em Genebra, Bruxelas e Londres.
São Paulo, 22 mai (EFE).- Com obras repletas de cores vivas, uma das referências da nova arte contemporânea britânica, Ian Davenport, visita pela primeira vez o Brasil com uma exposição que explora as diferentes formas de percepção do espectador e oferece uma sensação hipnótica.
Davenport, de 48 anos, levou a São Paulo uma mostra composta por 18 obras e produzida ao longo de 23 anos de sua trajetória, entre as quais está "Colourade: Buzz", criada especialmente para a exposição.
"Todas estas peças serão exibidas em conjunto unicamente no Brasil", ressaltou o autor à Agência Efe.
Afastado do desenho, Davenport improvisa em cada uma de suas obras, já que, como explica, "quando se permite que a tinta seja derramada você está dizendo que o material e a forma como se propaga são mais importantes do que aquilo que se pretendia representar".
O artista, que aposta pela simplicidade na manipulação das cores e as formas, conta que desde sua infância apreciava a pintura por sua textura e não pelo que podia desenhar com ela.
"Quando estava no estúdio e pintava com latas de tinta percebi que o gotejamento que eu provocava ao seu ao redor era mais interessante que o próprio desenho que estava criando", assinalou o artista.
Centrado no estudo das cores, o artista despontou no cenário das artes visuais em meados dos anos 80, ao lado de outros da geração Young British Artists, como Michael Landy e Damien Hirst.
Entre as obras de destaque da exposição, que ficará em cartaz até 27 de junho, está uma das primeiras de Davenport, na qual o artista emprega o gotejamento utilizando exclusivamente as cores que compõem o seriado americano "Os Simpsons".
No lado oposto da sala de exposições, o público também será surpreendido ao observar seu próprio reflexo em outro dos trabalhos de Davenport, que afirma que "observar as pessoas olhando para este quadro é muito divertido pelas diferentes reações que ele provoca".
Satisfeito com sua primeira visita, o artista expressou seu desejo de voltar à América do Sul em outra oportunidade, após mostrar seu trabalho em exposições já marcadas em Genebra, Bruxelas e Londres.
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