Primeiras ferramentas podem ter 3,3 milhões de anos, diz estudo
Londres, 20 mai (EFE).- As primeiras ferramentas existentes no mundo podem ser muito anteriores ao que se achava até agora: foram descobertas no Quênia diversos objetos de pedra que datam de 3,3 milhões de anos, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira pela revista científica britânica "Nature".
Os objetos descritos no trabalho antecipam consideravelmente as origens conhecidas do gênero "Homo", que se distingue por fabricar ferramentas, entre outras características, e que inclui os humanos atais, embora falte determinar que espécies de hominídeos os produziram.
A existência de utensílios de pedra associadas ao gênero "Homo" tinha sido datada em 2,6 milhões de anos a partir de descobertas feitas na Etiópia. Lá, foram encontrados instrumentos de pedra junto a partes de fósseis de um dos mais antigos exemplares do gênero "Homo", o "Homo habilis", pertencente à cultura denominada olduvaiense.
A principal autora do estudo publicado hoje, Sonia Harmand, do West Turkana Archaeological Project, mostra que os objetos desenterrados na jazida Lomekwi 3 perto do Lago Turkana, no Quênia, são anteriores as ferramentas olduvaiense em mais de 700 mil anos. A coleção inclui bigornas, martelos de pedra e cantos do mesmo material empregados para cortar e afiar.
O trabalho mostra que as peças recém-descobertas são mais antigas do que as ferramentas da cultura olduvaiense e, assim como que os hominídeos da zona de Lomekwi, tinham uma poderosa aderência manual e bom controle da motilidade, dando mostras de capacidades cognitivas de parentes próximos do ser humano. Além disso, a forma das ferramentas achadas no Quênia indica que foram usadas com toda a força possível para amassar objetos e fabricar lâminas afiadas, conforme o relatório.
Os objetos descritos no trabalho antecipam consideravelmente as origens conhecidas do gênero "Homo", que se distingue por fabricar ferramentas, entre outras características, e que inclui os humanos atais, embora falte determinar que espécies de hominídeos os produziram.
A existência de utensílios de pedra associadas ao gênero "Homo" tinha sido datada em 2,6 milhões de anos a partir de descobertas feitas na Etiópia. Lá, foram encontrados instrumentos de pedra junto a partes de fósseis de um dos mais antigos exemplares do gênero "Homo", o "Homo habilis", pertencente à cultura denominada olduvaiense.
A principal autora do estudo publicado hoje, Sonia Harmand, do West Turkana Archaeological Project, mostra que os objetos desenterrados na jazida Lomekwi 3 perto do Lago Turkana, no Quênia, são anteriores as ferramentas olduvaiense em mais de 700 mil anos. A coleção inclui bigornas, martelos de pedra e cantos do mesmo material empregados para cortar e afiar.
O trabalho mostra que as peças recém-descobertas são mais antigas do que as ferramentas da cultura olduvaiense e, assim como que os hominídeos da zona de Lomekwi, tinham uma poderosa aderência manual e bom controle da motilidade, dando mostras de capacidades cognitivas de parentes próximos do ser humano. Além disso, a forma das ferramentas achadas no Quênia indica que foram usadas com toda a força possível para amassar objetos e fabricar lâminas afiadas, conforme o relatório.
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