Emilio Lledó recebe o Prêmio Princesa de Comunicação e Humanidades
Oviedo (Espanha), 20 mai (EFE).- O filosofo espanhol Emilio Lledó recebeu nesta quarta-feira o Prêmio Princesa das Astúrias de Comunicação e Humanidades 2015, após vencer uma disputa com 28 candidatos de 15 países.
Lledó (Sevilha, 1927), grande defensor da leitura, da linguagem, do ensino das humanidades e da memória, é considerado um divulgador de alto nível que abordou temas tão diversos como a defesa da felicidade, do silêncio, da beleza e da verdade.
Com este prêmio ao filósofo espanhol, que já havia concorrido em outras ocasiões, o Prêmio Princesa das Astúrias voltou a apostar em um humanista depois de três anos consecutivos no campo da comunicação.
O júri, presidido pelo diretor do Instituto Cervantes, Víctor García de la Concha, ressaltou que Lledó é um "pensador de relevância internacional e de trajetória exemplar" que "faz sua a razão ilustrada através de um diálogo que estimula a convivência em liberdade e democracia".
Grande defensor das humanidades e da necessidade que sua presença aumente no ensino, Lledó entende que literatura, artes, filosofia e história enriquecem a mente.
O filósofo e humanista saiu da Espanha em 1953 para estudar em Heidelberg, na Alemanha, onde foi aluno de Hans-Georg Gadamer. Depois morou em Berlim até 1963, quando voltou com a mulher para a Espanha para se dedicar à educação, um dos temas que mais preocupou o filósofo e que foi a obsessão de sua vida.
Foi professor de História da Filosofia nas universidades de La Laguna, Barcelona e a Universidade Nacional de Educação a Distância, e autor de livros como "O silêncio da escritura" (1981), com o qual conquistou o Prêmio Nacional de Ensaio em 1992, e "Memória da ética" (1995).
Seus trabalhos são considerados fundamentais na recuperação da filosofia grega e do helenismo na Espanha e contribuíram para o desenvolvimento da hermenêutica na filosofia espanhola contemporânea.
O prêmio de Comunicação e Humanidades é concedido a pessoas "cujo trabalho de criação e pesquisa no conjunto de atividades humanísticas e em relação aos meios de comunicação social, de ciências e disciplinas contempladas por ambas as atividades, representa uma contribuição relevante à cultura universal".
O prêmio, que é acompanhado por 50 mil euros e uma escultura projetada por Joan Miró, recebeu 28 candidaturas de 15 países e pela primeira vez foi concedido sob a denominação de Princesa das Astúrias. O vencedor do ano passado foi o argentino Joaquín Salvador "Quino", criador de "Mafalda".
Lledó (Sevilha, 1927), grande defensor da leitura, da linguagem, do ensino das humanidades e da memória, é considerado um divulgador de alto nível que abordou temas tão diversos como a defesa da felicidade, do silêncio, da beleza e da verdade.
Com este prêmio ao filósofo espanhol, que já havia concorrido em outras ocasiões, o Prêmio Princesa das Astúrias voltou a apostar em um humanista depois de três anos consecutivos no campo da comunicação.
O júri, presidido pelo diretor do Instituto Cervantes, Víctor García de la Concha, ressaltou que Lledó é um "pensador de relevância internacional e de trajetória exemplar" que "faz sua a razão ilustrada através de um diálogo que estimula a convivência em liberdade e democracia".
Grande defensor das humanidades e da necessidade que sua presença aumente no ensino, Lledó entende que literatura, artes, filosofia e história enriquecem a mente.
O filósofo e humanista saiu da Espanha em 1953 para estudar em Heidelberg, na Alemanha, onde foi aluno de Hans-Georg Gadamer. Depois morou em Berlim até 1963, quando voltou com a mulher para a Espanha para se dedicar à educação, um dos temas que mais preocupou o filósofo e que foi a obsessão de sua vida.
Foi professor de História da Filosofia nas universidades de La Laguna, Barcelona e a Universidade Nacional de Educação a Distância, e autor de livros como "O silêncio da escritura" (1981), com o qual conquistou o Prêmio Nacional de Ensaio em 1992, e "Memória da ética" (1995).
Seus trabalhos são considerados fundamentais na recuperação da filosofia grega e do helenismo na Espanha e contribuíram para o desenvolvimento da hermenêutica na filosofia espanhola contemporânea.
O prêmio de Comunicação e Humanidades é concedido a pessoas "cujo trabalho de criação e pesquisa no conjunto de atividades humanísticas e em relação aos meios de comunicação social, de ciências e disciplinas contempladas por ambas as atividades, representa uma contribuição relevante à cultura universal".
O prêmio, que é acompanhado por 50 mil euros e uma escultura projetada por Joan Miró, recebeu 28 candidaturas de 15 países e pela primeira vez foi concedido sob a denominação de Princesa das Astúrias. O vencedor do ano passado foi o argentino Joaquín Salvador "Quino", criador de "Mafalda".
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