Viena planeja construir o edifício de madeira mais alto do mundo
Anna Torrents.
Viena, 20 abr (EFE).- Evoluir das cabanas de madeira de nossos antepassados aos arranha-céus em prol do meio ambiente e da sustentabilidade. Esse é o objetivo dos idealizadores de HoHo, um edifício de 84 metros que, quando ficar pronto em 2018, em Viena, será o mais alto do mundo construído com madeira.
"Pessoalmente, penso que é absolutamente necessário reduzir o consumo de energia na indústria da construção, e por essa razão o interesse em construir com madeira é cada vez maior", explicou à Agência Efe Gert Walden, chefe de imprensa do RLP Rüdiger Lainer Partner, escritório de arquitetura responsável pelo projeto.
Segundo a empresa, na construção desse edifício foram emitidas 2.800 toneladas de CO2 a menos que em uma estrutura de concreto, o que equivale a dirigir um carro 40 quilômetros por dia durante 1.300 anos.
A ideia de HoHo consiste em duas torres 75% feitas com madeira, uma delas com uma altura de 84 metros e dividida em 25 andares. Para reforçar essa marca ecológica, o plano é usar apenas madeiras produzidas na Áustria, onde 47% do território é coberto de florestas.
Nos pilares será usada madeira de faia, enquanto as paredes e os tetos usarão pícea, uma árvore parecida com o pinheiro. O uso da madeira e a instalação de painéis solares permitirá que o edifício seja considerado passivo em relação ao consumo de energia, ou seja, será praticamente autossuficiente em calefação e refrigeração.
Segundo Walden, o consumo energético no edifício será de 15 kWh/m²/ano, enquanto a média de consumo na Europa é de 130 kWh/m²/ano.
O projeto é uma ideia de Caroline Palfy, diretora-executiva da promotora austríaca Cetus Baudevelopment. Segundo ela, a razão principal pela qual se escolheu a madeira como material principal foi pelos benefícios ambientais em comparação a outros materiais, como aço e concreto.
"Como mãe de duas crianças, o uso responsável dos recursos é primordial. Por isso queremos que HoHo represente sustentabilidade", argumentou.
O custo do projeto é estimado em aproximadamente 60 milhões de euros e sua filosofia, segundo Palfy, corresponde ao conceito de "tudo sob um mesmo teto".
O edifício visa reunir o trabalho, o lazer e a família em um só lugar, oferecendo serviços de hotelaria e restauração, apartamentos e escritórios para alugar e dedicando um espaço às áreas de saúde, beleza e bem-estar.
Um conceito de cidade inteligente que se encaixa bem no local onde devem ser erguidas as torres de madeira: Seestadt Aspern, em Viena, um lugar precursor na Europa em desenvolvimento urbano sustentável e no uso responsável de recursos.
No entanto, para que HoHo possa se tornar realidade em 2018, seus idealizadores ainda precisam esclarecer às autoridades questões relativas à segurança do projeto.
"Ainda precisamos dos resultados de vários testes que garantam que a segurança deste edifício de madeira é comparável à de qualquer outro feito de concreto", disse Christian Wegner, porta-voz do serviço de bombeiros de Viena.
O escritório de arquitetura garante que o sistema de proteção contra incêndios foi projetado em cooperação com as autoridades urbanísticas e atende as exigências específicas para edifícios de madeira.
Viena, 20 abr (EFE).- Evoluir das cabanas de madeira de nossos antepassados aos arranha-céus em prol do meio ambiente e da sustentabilidade. Esse é o objetivo dos idealizadores de HoHo, um edifício de 84 metros que, quando ficar pronto em 2018, em Viena, será o mais alto do mundo construído com madeira.
"Pessoalmente, penso que é absolutamente necessário reduzir o consumo de energia na indústria da construção, e por essa razão o interesse em construir com madeira é cada vez maior", explicou à Agência Efe Gert Walden, chefe de imprensa do RLP Rüdiger Lainer Partner, escritório de arquitetura responsável pelo projeto.
Segundo a empresa, na construção desse edifício foram emitidas 2.800 toneladas de CO2 a menos que em uma estrutura de concreto, o que equivale a dirigir um carro 40 quilômetros por dia durante 1.300 anos.
A ideia de HoHo consiste em duas torres 75% feitas com madeira, uma delas com uma altura de 84 metros e dividida em 25 andares. Para reforçar essa marca ecológica, o plano é usar apenas madeiras produzidas na Áustria, onde 47% do território é coberto de florestas.
Nos pilares será usada madeira de faia, enquanto as paredes e os tetos usarão pícea, uma árvore parecida com o pinheiro. O uso da madeira e a instalação de painéis solares permitirá que o edifício seja considerado passivo em relação ao consumo de energia, ou seja, será praticamente autossuficiente em calefação e refrigeração.
Segundo Walden, o consumo energético no edifício será de 15 kWh/m²/ano, enquanto a média de consumo na Europa é de 130 kWh/m²/ano.
O projeto é uma ideia de Caroline Palfy, diretora-executiva da promotora austríaca Cetus Baudevelopment. Segundo ela, a razão principal pela qual se escolheu a madeira como material principal foi pelos benefícios ambientais em comparação a outros materiais, como aço e concreto.
"Como mãe de duas crianças, o uso responsável dos recursos é primordial. Por isso queremos que HoHo represente sustentabilidade", argumentou.
O custo do projeto é estimado em aproximadamente 60 milhões de euros e sua filosofia, segundo Palfy, corresponde ao conceito de "tudo sob um mesmo teto".
O edifício visa reunir o trabalho, o lazer e a família em um só lugar, oferecendo serviços de hotelaria e restauração, apartamentos e escritórios para alugar e dedicando um espaço às áreas de saúde, beleza e bem-estar.
Um conceito de cidade inteligente que se encaixa bem no local onde devem ser erguidas as torres de madeira: Seestadt Aspern, em Viena, um lugar precursor na Europa em desenvolvimento urbano sustentável e no uso responsável de recursos.
No entanto, para que HoHo possa se tornar realidade em 2018, seus idealizadores ainda precisam esclarecer às autoridades questões relativas à segurança do projeto.
"Ainda precisamos dos resultados de vários testes que garantam que a segurança deste edifício de madeira é comparável à de qualquer outro feito de concreto", disse Christian Wegner, porta-voz do serviço de bombeiros de Viena.
O escritório de arquitetura garante que o sistema de proteção contra incêndios foi projetado em cooperação com as autoridades urbanísticas e atende as exigências específicas para edifícios de madeira.
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