"À margem", um relato brasileiro de temática gay no Festival de Málaga
Málaga (Espanha), 19 abr (EFE).- O longa-metragem de temática gay "Beira-Mar", que concorre na seção Território latino-americano do Festival de Málaga, é um relato que tem "como guia a amizade", explicou neste domingo seu diretor, o brasileiro Marcio Reolon, após a exibição do filme.
Co-dirigido por Filipe Matzembacher, é o primeiro longa-metragem de ambos, e conta a história de dois jovens que durante o inverno decidem fazer uma viagem à costa, e assim, retomar sua amizade.
No debate depois da exibição do filme no festival, Reolon explicou que conceberam o filme como um "relato baseado na memória" e consideraram a câmera "o terceiro amigo" que viaja com os personagens.
"O que vemos são as memórias desse terceiro amigo, por isso algumas imagens estão mais claras e mais nítidas e outras mais confusas, como ocorre com a passagem do tempo, porque em algum momento o amigo estaria mais distante e outras mais perto", detalhou.
O filme, rodado com um orçamento de 50 mil euros e definido por seu diretor como "independente" estreará em novembro, mas já passou pela seção Fórum do Festival Internacional de Berlim e pelo Festival de Guadalajara, onde recebeu uma menção especial do Júri.
"É um filme sobre juventude, um diálogo honesto com a juventude, das coisas que um amigo descobre sobre o outro que não sabia antes", assinalou.
O diretor mencionou que construíram os dois personagens - Martin e Tomaz - a partir de "vivências próprias, mas que, apesar disso a história não é real em si, nem autobiográfica".
"Filmamos em ordem cronológica, pensamos na narrativa como algo diagonal, no qual vão descobrindo pouco a pouco os personagens, e ir pouco a pouco agregando coisas", explicou.
Por outro lado, Reolon explicou que nos últimos dois ou três anos é "o cinema com temática gay se tornou mais comum no Brasil, mas não porque necessariamente haja um momento de maior receptividade, mas de maior urgência e necessidade, de falar com delicadeza sobre a sexualidade".
Co-dirigido por Filipe Matzembacher, é o primeiro longa-metragem de ambos, e conta a história de dois jovens que durante o inverno decidem fazer uma viagem à costa, e assim, retomar sua amizade.
No debate depois da exibição do filme no festival, Reolon explicou que conceberam o filme como um "relato baseado na memória" e consideraram a câmera "o terceiro amigo" que viaja com os personagens.
"O que vemos são as memórias desse terceiro amigo, por isso algumas imagens estão mais claras e mais nítidas e outras mais confusas, como ocorre com a passagem do tempo, porque em algum momento o amigo estaria mais distante e outras mais perto", detalhou.
O filme, rodado com um orçamento de 50 mil euros e definido por seu diretor como "independente" estreará em novembro, mas já passou pela seção Fórum do Festival Internacional de Berlim e pelo Festival de Guadalajara, onde recebeu uma menção especial do Júri.
"É um filme sobre juventude, um diálogo honesto com a juventude, das coisas que um amigo descobre sobre o outro que não sabia antes", assinalou.
O diretor mencionou que construíram os dois personagens - Martin e Tomaz - a partir de "vivências próprias, mas que, apesar disso a história não é real em si, nem autobiográfica".
"Filmamos em ordem cronológica, pensamos na narrativa como algo diagonal, no qual vão descobrindo pouco a pouco os personagens, e ir pouco a pouco agregando coisas", explicou.
Por outro lado, Reolon explicou que nos últimos dois ou três anos é "o cinema com temática gay se tornou mais comum no Brasil, mas não porque necessariamente haja um momento de maior receptividade, mas de maior urgência e necessidade, de falar com delicadeza sobre a sexualidade".
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