Órgão de defesa a jornalistas condena sentença contra comentarista chinesa
Nova York, 17 abr (EFE).- O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) denunciou nesta que a condenação a sete anos de prisão que recebeu a jornalista chinesa Gao Yu demonstra mais uma vez que o governo de Pequim é "incapaz de tolerar" qualquer desvio político em relação à linha oficial.
Gao Yu, jornalista dissidente de 71 anos, foi declarada culpada de "revelar segredos de Estado" por vazar uma circular oficial que pedia para se combater "males" como a democracia ocidental.
A jornalista, comentarista política para a imprensa, como a emissora alemã Deutsche Welle, foi detida em abril do ano passado e julgada em novembro, e hoje foi informada da sentença recebida.
Sua condenação "é um novo sinal claro de que o governo de Xi Jinping é incapaz de tolerar qualquer desvio em relação à linha do partido", afirmou em comunicado o coordenador do programa para a Ásia do CPJ, Bob Dietz.
A organização profissional, com sede em Nova York, afirmou que a notícia demonstra que, sob a presidência de Xi, "não só se proíbem críticas de qualquer tipo, mas serão duramente castigadas".
"Gao Yu é a última jornalista vítima dos ditames do partido", acrescentou.
Segundo dados do CPJ, em dezembro passado havia 44 jornalistas presos na China, 12 a mais do que no ano anterior na mesma época. EFE
ag/ma
Gao Yu, jornalista dissidente de 71 anos, foi declarada culpada de "revelar segredos de Estado" por vazar uma circular oficial que pedia para se combater "males" como a democracia ocidental.
A jornalista, comentarista política para a imprensa, como a emissora alemã Deutsche Welle, foi detida em abril do ano passado e julgada em novembro, e hoje foi informada da sentença recebida.
Sua condenação "é um novo sinal claro de que o governo de Xi Jinping é incapaz de tolerar qualquer desvio em relação à linha do partido", afirmou em comunicado o coordenador do programa para a Ásia do CPJ, Bob Dietz.
A organização profissional, com sede em Nova York, afirmou que a notícia demonstra que, sob a presidência de Xi, "não só se proíbem críticas de qualquer tipo, mas serão duramente castigadas".
"Gao Yu é a última jornalista vítima dos ditames do partido", acrescentou.
Segundo dados do CPJ, em dezembro passado havia 44 jornalistas presos na China, 12 a mais do que no ano anterior na mesma época. EFE
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