Jay-Z lança plataforma para concorrer com Spotify e reúne grandes artistas
Nova York, 30 mar (EFE).- Em uma iniciativa que visa solucionar a crise do modelo de negócio da indústria da música, Jay-Z convocou as divas Beyoncé, Rihanna, Madonna, Alicia Keys e outros grandes nomes para apresentar uma plataforma de música em "streaming" que pretende competir com o Spotify.
Enquanto a indústria lamenta a morte do CB e os consumidores recorrem à pirataria para obter suas músicas preferidas, os artistas, aparentemente condenado a lucrar apenas com as turnês, decidiram lançar uma alternativa aos modelos atuais.
O rapper Jay-Z, marido de Beyoncé, é o responsável pelo Tidal, que dará ao usuário, através de assinatura mensal, acesso a 25 milhões de músicas e 75 mil clipes sem anúncios, identificador de canções, administrador de redes sociais e listas de reprodução.
O produto é compatível com quase todos os sistemas operacionais de telefones celulares e computadores. No plano de US$ 19,99, promete uma qualidade de som superior às disponíveis no mercado, embora também haja a alternativa de US$ 9,99, com uma qualidade de som convencional. A plataforma será disponibilizada inicialmente em 31 países e não permitirá o acesso gratuito.
A ferramenta chegou para enfrentar o Spotify (plataforma explicitamente rejeitada por artistas como Taylor Swift) e o Shazam, além de estabelecer uma concorrência indireta com o YouTube, por disponibilizar clipes e com as redes sociais, por permitir maior proximidade com os artistas.
Além de desenvolver esse projeto promissor, Jay-Z conseguiu reunir os principais nomes do cenário musical em um único ambiente. Madonna, Rihanna, Beyoncé, Daft Punk, Alicia Keys, dois integrantes da Arcade Fire, Jack White, Kanye West, Nicky Minaj, Usher, entre outros, assinaram um acordo inicial e, por videoconferência, Chris Martin e Calvin Harris acompanharam o lançamento.
"Nós mesmos precisamos escrever a história", afirmou Jay-Z no vídeo promocional. "Se esses artistas podem estar todos juntos, em um único lugar, o mundo pode mudar. E isso aconteceu hoje", disse.
Nesta segunda-feira, Alicia Keys fez o papel de mestre de cerimônias no edifício central dos correios de Nova York, e, diante deste "dream team" da música, brincou: "parece uma graduação".
"Nosso objetivo é simples: queremos oferecer o melhor serviço e a melhor experiência, tanto para os artistas quanto para o público", declarou Alicia, no evento que pode ser acompanhado no Twitter e no Instagram pela #TIDALforALL.
"Buscamos saúde e sustentabilidade para a nossa indústria no mundo todo. É interesse de todos, preservar o valor da música. Hoje é o dia. O dia que começamos esta viagem juntos. Todos como se fôssemos um", prosseguiu.
Jay-Z comprou a Tidal por US$ 56 milhões da empresa sueca Aspiro em janeiro deste ano, e trabalhou no desenvolvimento da plataforma para adaptá-la ao modelo de negócio que desejava. A música em "streaming" (que pode ser ouvida sem necessidade de download), segundo a Associação da Indústria de Gravação dos Estados Unidos está avaliada em US$ 1,8 milhão.
De acordo com o jornal americano "New York Times", atualmente, a Spotify tem 60 milhões de usuários no mundo todo, dos quais, 15 milhões têm assinaturas mensais - o restante utiliza o serviço gratuito com publicidade. A expectativa é que a Apple também lance um serviço de música em "streaming" ao longo deste ano.
Enquanto a indústria lamenta a morte do CB e os consumidores recorrem à pirataria para obter suas músicas preferidas, os artistas, aparentemente condenado a lucrar apenas com as turnês, decidiram lançar uma alternativa aos modelos atuais.
O rapper Jay-Z, marido de Beyoncé, é o responsável pelo Tidal, que dará ao usuário, através de assinatura mensal, acesso a 25 milhões de músicas e 75 mil clipes sem anúncios, identificador de canções, administrador de redes sociais e listas de reprodução.
O produto é compatível com quase todos os sistemas operacionais de telefones celulares e computadores. No plano de US$ 19,99, promete uma qualidade de som superior às disponíveis no mercado, embora também haja a alternativa de US$ 9,99, com uma qualidade de som convencional. A plataforma será disponibilizada inicialmente em 31 países e não permitirá o acesso gratuito.
A ferramenta chegou para enfrentar o Spotify (plataforma explicitamente rejeitada por artistas como Taylor Swift) e o Shazam, além de estabelecer uma concorrência indireta com o YouTube, por disponibilizar clipes e com as redes sociais, por permitir maior proximidade com os artistas.
Além de desenvolver esse projeto promissor, Jay-Z conseguiu reunir os principais nomes do cenário musical em um único ambiente. Madonna, Rihanna, Beyoncé, Daft Punk, Alicia Keys, dois integrantes da Arcade Fire, Jack White, Kanye West, Nicky Minaj, Usher, entre outros, assinaram um acordo inicial e, por videoconferência, Chris Martin e Calvin Harris acompanharam o lançamento.
"Nós mesmos precisamos escrever a história", afirmou Jay-Z no vídeo promocional. "Se esses artistas podem estar todos juntos, em um único lugar, o mundo pode mudar. E isso aconteceu hoje", disse.
Nesta segunda-feira, Alicia Keys fez o papel de mestre de cerimônias no edifício central dos correios de Nova York, e, diante deste "dream team" da música, brincou: "parece uma graduação".
"Nosso objetivo é simples: queremos oferecer o melhor serviço e a melhor experiência, tanto para os artistas quanto para o público", declarou Alicia, no evento que pode ser acompanhado no Twitter e no Instagram pela #TIDALforALL.
"Buscamos saúde e sustentabilidade para a nossa indústria no mundo todo. É interesse de todos, preservar o valor da música. Hoje é o dia. O dia que começamos esta viagem juntos. Todos como se fôssemos um", prosseguiu.
Jay-Z comprou a Tidal por US$ 56 milhões da empresa sueca Aspiro em janeiro deste ano, e trabalhou no desenvolvimento da plataforma para adaptá-la ao modelo de negócio que desejava. A música em "streaming" (que pode ser ouvida sem necessidade de download), segundo a Associação da Indústria de Gravação dos Estados Unidos está avaliada em US$ 1,8 milhão.
De acordo com o jornal americano "New York Times", atualmente, a Spotify tem 60 milhões de usuários no mundo todo, dos quais, 15 milhões têm assinaturas mensais - o restante utiliza o serviço gratuito com publicidade. A expectativa é que a Apple também lance um serviço de música em "streaming" ao longo deste ano.
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