Pesquisadores no Egito identificam o caso mais antigo de câncer de mama
Cairo, 24 mar (EFE).- Pesquisadores da universidade espanhola de Jaén descobriram o caso mais antigo de câncer de mama nos restos mortais de uma mulher que datam do fim da 6ª dinastia faraônica (ano 2.200 a.C), segundo informou o Ministério egípcio de Antiguidades nesta terça-feira.
Os arqueólogos conseguiram identificar a doença durante estudos realizados na necrópole de Qoba al Hawa, localizada ao oeste da cidade de Assuã (sul), de acordo com o comunicado do ministro egípcio de Antiguidades, Mamduh al Damati.
A equipe de trabalho descobriu deformações incomuns enquanto estudavam o peito do corpo de uma mulher sepultada, o que os levou a continuar as pesquisas que, finalmente, revelaram que se tratava de um câncer. Isso indica que a doença já existia nos períodos mais antigos do Egito.
Al Damati ressaltou a importância de continuar com este tipo de estudo, "pois contribui para revelar mais fatos arqueológicos e históricos, assim como detalhes e circunstâncias da vida cotidiana de épocas distantes".
O chefe da equipe antropológica, Miguel Botella, afirmou que os estudos mostraram os restos da deterioração causada pela propagação do tumor maligno nos ossos da mulher.
Botella ressaltou que o estado do esqueleto indica também que a mulher pertencia a uma classe alta da antiga cidade de Elefantina, e que talvez sua doença a tenha impedido de desempenhar algumas atividades. No entanto, o estudo indica que ela recebeu todo o atendimento e cuidados necessários até morrer.
O chefe da pesquisa, Alejandro Jiménez, lembrou que a equipe iniciou as atividades em Qoba al Hawa, em 2008, período durante o qual estudou os detalhes da vida e dos ritos funerários dos governantes de Elefantina e suas famílias.
Os estudos foram realizados por um grupo com especialistas de diferentes especialidades, entre elas antropologia física, o que ajudou a descobrir detalhes do cotidiano dos antigos egípcios.
Os arqueólogos conseguiram identificar a doença durante estudos realizados na necrópole de Qoba al Hawa, localizada ao oeste da cidade de Assuã (sul), de acordo com o comunicado do ministro egípcio de Antiguidades, Mamduh al Damati.
A equipe de trabalho descobriu deformações incomuns enquanto estudavam o peito do corpo de uma mulher sepultada, o que os levou a continuar as pesquisas que, finalmente, revelaram que se tratava de um câncer. Isso indica que a doença já existia nos períodos mais antigos do Egito.
Al Damati ressaltou a importância de continuar com este tipo de estudo, "pois contribui para revelar mais fatos arqueológicos e históricos, assim como detalhes e circunstâncias da vida cotidiana de épocas distantes".
O chefe da equipe antropológica, Miguel Botella, afirmou que os estudos mostraram os restos da deterioração causada pela propagação do tumor maligno nos ossos da mulher.
Botella ressaltou que o estado do esqueleto indica também que a mulher pertencia a uma classe alta da antiga cidade de Elefantina, e que talvez sua doença a tenha impedido de desempenhar algumas atividades. No entanto, o estudo indica que ela recebeu todo o atendimento e cuidados necessários até morrer.
O chefe da pesquisa, Alejandro Jiménez, lembrou que a equipe iniciou as atividades em Qoba al Hawa, em 2008, período durante o qual estudou os detalhes da vida e dos ritos funerários dos governantes de Elefantina e suas famílias.
Os estudos foram realizados por um grupo com especialistas de diferentes especialidades, entre elas antropologia física, o que ajudou a descobrir detalhes do cotidiano dos antigos egípcios.
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