Rio recebe exposição do fotógrafo Alberto Martí sobre o êxodo galego
Rio de Janeiro, 8 mar (EFE).- O Rio de Janeiro receberá a partir desta segunda-feira uma exposição de fotos do espanhol Alberto Martí sobre os últimos momentos do êxodo rumo a diversos países da América protagonizado nas décadas de 1950 e 1960 por milhares de habitantes da região da Galícia, no norte da Espanha.
A mostra "Os adeuses", composta por 73 imagens em preto e branco que Martí fez entre 1957 e 1963 nos portos espanhóis de La Coruña e Vigo, reflete as emoções daqueles que viveram o chamado "êxodo galego", entre emigrantes e familiares que ficaram.
A exposição, organizada pelo Conselho de Cultura Galega e que foi apresentada pela primeira vez em 2010 em La Coruña com fotos então inéditas de Martí, poderá ser apreciada pelo público no Rio de Janeiro na sede do Instituto Cervantes, em Botafogo, até 31 de março.
A mostra será inaugurada na segunda-feira em cerimônia especial que contará, como convidada de honra, com a imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL) Nélida Piñon, descendente de imigrantes galegos e que também retratou este êxodo em suas obras, principalmente em "A República dos Sonhos".
O ato inaugural também contará com a presença do presidente do Conselho de Cultura Galega, Ramón Villares, do diretor do Instituto Cervantes no Rio, Óscar Puyol, e do conselheiro de empregos da embaixada da Espanha no Brasil, Pablo Figueroa Dorrego.
A exposição sobre a segunda grande onda de migração de galegos rumo à América é dividida em três momentos: a partida, com imagens da dor pela despedida; a volta, que retrata o reencontro com os que retornaram, e Santa Maria, sobre o transatlântico desse nome que cobria a rota entre Caracas e Vigo e que foi sequestrado em janeiro de 1961 pelo chamado Diretório Ibérico de Libertação (DRIL).
As fotos foram escolhidas dentre os "milhões de negativos" que, segundo o próprio Martí, compõem seu arquivo pessoal.
A exposição também faz referência à política migratória espanhola da época e às ações promovidas tanto por órgãos públicos como privados, como a Comissão Católica de Emigração, para ajudar os que emigravam e os que retornavam.
O Rio de Janeiro é a terceira cidade brasileira a receber a mostra, que já passou por Santos e São Paulo e que neste ano ficará em cartaz em Brasília e Porto Alegre.
Além de várias cidades da Galícia, a exposição passou por Madri, Montevidéu, Buenos Aires e Rosário, antes de chegar ao Brasil.
A mostra "Os adeuses", composta por 73 imagens em preto e branco que Martí fez entre 1957 e 1963 nos portos espanhóis de La Coruña e Vigo, reflete as emoções daqueles que viveram o chamado "êxodo galego", entre emigrantes e familiares que ficaram.
A exposição, organizada pelo Conselho de Cultura Galega e que foi apresentada pela primeira vez em 2010 em La Coruña com fotos então inéditas de Martí, poderá ser apreciada pelo público no Rio de Janeiro na sede do Instituto Cervantes, em Botafogo, até 31 de março.
A mostra será inaugurada na segunda-feira em cerimônia especial que contará, como convidada de honra, com a imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL) Nélida Piñon, descendente de imigrantes galegos e que também retratou este êxodo em suas obras, principalmente em "A República dos Sonhos".
O ato inaugural também contará com a presença do presidente do Conselho de Cultura Galega, Ramón Villares, do diretor do Instituto Cervantes no Rio, Óscar Puyol, e do conselheiro de empregos da embaixada da Espanha no Brasil, Pablo Figueroa Dorrego.
A exposição sobre a segunda grande onda de migração de galegos rumo à América é dividida em três momentos: a partida, com imagens da dor pela despedida; a volta, que retrata o reencontro com os que retornaram, e Santa Maria, sobre o transatlântico desse nome que cobria a rota entre Caracas e Vigo e que foi sequestrado em janeiro de 1961 pelo chamado Diretório Ibérico de Libertação (DRIL).
As fotos foram escolhidas dentre os "milhões de negativos" que, segundo o próprio Martí, compõem seu arquivo pessoal.
A exposição também faz referência à política migratória espanhola da época e às ações promovidas tanto por órgãos públicos como privados, como a Comissão Católica de Emigração, para ajudar os que emigravam e os que retornavam.
O Rio de Janeiro é a terceira cidade brasileira a receber a mostra, que já passou por Santos e São Paulo e que neste ano ficará em cartaz em Brasília e Porto Alegre.
Além de várias cidades da Galícia, a exposição passou por Madri, Montevidéu, Buenos Aires e Rosário, antes de chegar ao Brasil.
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